ontem de mansinho com
copos de luxo nos pés
de pobreza,...
seria assim a precisar 
de conforto que nos 
embrenhámos na 
possível decisão 
de insalubridade deste ar
ilegível,...
gostamos do vento,
dos cortes translúcidos
de sorte com que nos brindamos nas decisões
que o outono traz antes de irmos dormir assustados,...
e a impressão desnivelada
destas coisas com
que nos pintámos
ontem ao fim
do amor,..
parecíamos até consolos 
imortais de querer bem em sonhos,...
ao desenhar os contornos
plácidos da 
palavras desejo,...
veio o real,
o azar ácido de ter
que pôr pé-ante-pé,
antes do passo para
o precipício da fortuna
pobre....

 
 
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Acha disto que....