sombra, dizia-te para tornares o momento silício. daqueles componentes por detrás dos quais tu te poderias esconder, se a facilidade com que o tempo se desdobra em equívocos fosse, de facto, causa para chorares. deixaste-me a subtileza de esperar pelas facilidades todas do mundo, com o concílio de que aguardar pelo fácil, traz sempre uma minudência difícil de definir. sombra, foi assim o epitáfio desta coisa inebriante que construímos juntos. eu quis definir este poema que foi o nosso suspiro, e sem que me deixasses, tornei-o pó de limites indefiníveis de coisas podres....
2009/03/14
Sombra
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