na lenitiva dissenção
de um suspiro,
eu em mil novecentos
e um tormento,
à beira-rio das flores,
Queria,
no que querer tem
de ser por segundos feito,
desenhadas intervenções
de suor proletário,
feitas em cruz de mal
as pazes com o
frouxo do tempo,
Saltei....
Tomo um,
Meio segundo
em pausa reflexiva,
Luxos,
eu em dois mil
e qualquer coisa que sobre,
de restos foscos de escrita
assustada e comprometida....
2009/03/17
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