2020/08/21

Introspection

Partindo de um pressuposto errado,
E defeituoso,
Uma parte de mim já não terá recuperação,
Afundado em contradições,
Desejos mal estruturados,
Fiz-me projeto de teorias inovadoras de clínicos sem nome,
Que me arremessaram contra todas as paredes deste caminho,...

Está a chegar ao fim este mês em que desenhei uma fraca e inodora rota de mim próprio,
Agora te digo por linhas trôpegas,
Saber que já não tinha remédio,
Estava desfiado como tapete velho em casa vazia,
E nem sabia,
Nem cheirava,
Agora sem percurso,
Que te reste o quente de carregar o meu facho sem chama




4 comentários:

  1. Há muito que já o vinha lendo, entrava muda e saía calada por não encontrar as palavras que me parecessem adequadas.
    Sinto que houve uma viragem na forma como se exprime e, imagine, acho-o mais 'humano', mais acessível. :)

    Resumindo, nesta introspecção que acabo de ler há uma certa amargura que vivia aprisionada e começou a libertar-se.

    Em poesia é tudo muito subjectivo, quem a lê dar-lhe-á a sua interpretação. :)

    Fique bem!

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  2. Li e reli o seu comentário e concordo. E até fico feliz com ele. Admito já ter passado por vários graus de amargura, e se calhar consegui acomoda Los num sítio, tornando os silenciosos.
    Agora, o que crio brota porque a criação faz parte de mim. E ainda bem
    😊
    Obrigado pela presença

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  3. Temos períodos de uma certa desilusão connosco mas são apenas períodos, regressaremos ao melhor de nós, com mais experiência e com ganhos das autocríticas que fazemos.
    Interessante o que escreve.
    Até amanhã.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito obrigado por comentários sempre baseados no que as conclusoes sensoriais nos trazem.
      Agradecido pela presença

      Eliminar

Acha disto que....

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