2009/05/29

E o prémio do ridículo vai para....

....quando o súbito voou acima daquela envolvente de neblina que nos tocava a todos ao amanhecer, o tempo imobilizou o que restava da ânsia de mudar o que já feito, deixava para trás o que restava em tons de hesitação. Elevei-me, fazendo crescer o olhar descosido e desabrido de restrições coloridas. Sentindo-me inóquo, abria-me a novas experiências cromáticas. O céu cheirava a azul. A flor do meu desejo, era vermelha no prisma intelectual do sangue que jorra em crimes por explicar. Foram dias tépidos. De um calor que não vem nos livros, e quando as explicações nos deixam assim, cravam-se de psicodramas emotivos e cheios de choros por encher de risos incontidos.

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