A vida é como um estendal de roupa,
Com pedaços de pele estendidos ao dissabor do vento,...
E há contrições de jugulares envelhecidas,
Chuva imprecisa que tenta esconder o que nós não sabemos,...
E quem observa,
Indigna-se,...
Acha que os segredos são cabotinos,
Talvez próprios para tamborilarem ao vento,
Mas nunca de forma desonesta,
Como um convite à devassa e à normalização do pecado,...
A normalidade vem quando a mulher do anonimato chega,
Final da tarde instalado,
E desapossa a intenção da possessão pública,....
Só depois regressa o silêncio despretensioso e simples da noite
Tirado daqui
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