Desprendeste-te daquele segundo ininterrupto,
Para que só a sombra do respirar intermitente que
o amor te dava ficasse visível,
O resto foram sombras em luta de lágrimas,
Promessas de que te embrenharias nos braços da
morte adocicada se eu fosse,
Que a vida deixava de ser a dança de suspiros que tinha
sido se tudo acabasse,…
Ouvi cada entoação,
cada certeza incerta do que juravas ser uma inevitabilidade,…
A responder tens este poema,
Sou só eu a dizer que o amanhã vale muito
mais do que eu no meio de tudo o que transpiraste
em tristeza….
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