Mais povo mas menos escritores,
Era o grito arranhado e estridente
Que pululava na Praça de tarde bem anoitecida,
As mulheres querem trabalho honrado para os maridos,
Os maridos não querem culpa
Na dor enraivecida dos filhos com fome,
Os filhos fogem aos avós chorosos,
E a carne de todos arde na irrelevância sofrida do tempo que espezinha o lupen que nada vale,
A lua despe o céu do Sol tímido de outono,
Com o último grito de revolução o silêncio espanca todos a uma submissão encardida e unitária ...
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Acha disto que....