Se fazes assim, do nada, um ramo de flores de pó,...eu também quero. Não escrevo nada, sabes. Por isso, o mundo são só mesmo restos azulados, daquelas coisas que penso sem ninguém me pedir, e depois deixo ao cantinho da casa à espera que quem não vejo lhe dê um pontapé em gesto de protecção. No outro dia saí de casa pelo caminho mais curto para a tristeza. Dei dois passos. Chovia. Engoli sólidas concepções de que quero morrer triste, enfiado no canto mais recôndito deste mundo. Talvez depois renasçam as flores de canteiro tranquilas que matei ao deixar morrer a parte de mim de que agora sinto falta.
Escrever tudo isto dói. Sobre mim, nada faz bem. De mim, tudo é mau à partida. E nada deixa que o sol nasça totalmente no que concebo da vida que me resta....
2009/12/20
Anulada dor de ter que passar os dias a sorrir
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