2009/11/26

Será que ainda sei mesmo escrever?


A Lisboa que eu gosto não está escondida neste suspiro. Nem naquela lágrima de fim de vida. Está antes no fado das velhinhas que aprofundam a relação com a solidão naquelas tardes de riscos atabalhoados. A minha Lisboa é também a dos espaços apertados entre os grãos de chuva que se desfazem no líquido de que os sonhos são feitos.