2020/10/14

Portugalidade Q.B.

 há café quente 

na mesa da cozinha, 

dois ou três pães 

envelhecidos, 

e um naco de chouriço, 

com uma lonjura 

daquele Campo de letra grande, 

que todos temos no sangue,.... 


sombra suficiente 

e ao mesmo tempo 

anuência para que continuemos, 

e eu nem sei a fazer o quê,...

 

há ali ao canto, 

escondido quem sabe, 

um bule de chá, 

penso que será o 

adequado para parar, 

e reflete-se sobre tanto 

nesta vida, 

talvez menos sobre 

a dor de refletir,.... 


se quiseres, 

enquanto o aconchego de 

ter estas peles existir, 

podemos fazê-lo




6 comentários:

  1. Um poema cheio de desalento!
    Outros dias virão!
    Outras cores para colorir o poema e a vida.
    Beijinhos
    :(
    PS:Afago nos bichanos Senhor dos Gatos!

    ResponderEliminar
  2. Um lanche original e o que mais virá a seguir.
    Boa Tarde.

    ResponderEliminar
  3. É doído refletir... há tantos caminhos! E sempre temos que continuar, mesmo com questionamentos.

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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