Ia sempre ter com ela ao mesmo sitio, o desafio galopante que se constituía aquela livraria, onde as pessoas se reinventavam, e onde víamos tantos dos escritores que ambos gostávamos a fazerem-se passar pelos anónimos que nunca foram, e os odores de redenção que aspiravam a ser.
Não dizíamos palavra, e tentavamos sempre nem sequer confrontar quaisquer frustrações que por ali houvessem.
Sentados no chão frio das lages religiosas que os nossos princípios políticos abominavam, só era possível jogar qualquer coisa sem nome,... Talvez fosse uma sueca de nomes, um domino de idades gastas pelos medos, qualquer e todas as coisas anotadas em pequenos papéis rasgados que sempre haviam nos nossos bolsos, à espera de um afago, de um casamento de letras,...
A despedida surgia quando nada mais se previa dizer. Nada era quente o suficiente para que se justificasse ali ficar. Partiamos separados, sem certezas de que o conjunto imperfeito que constituíamos se pudesse repetir.
Um encontro possível devido às circunstâncias mas decerto difícil de repetir.
ResponderEliminarBoa Noite.
Sim complicado de voltar a acontecer
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Obrigado peoa presença
Cuando te sientes a gusto con una persona, en cualquier que es´tes acompañado con ella, eres completamente feliz.
ResponderEliminarBesos
Muchas gracias por su apoio e lectura.
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Estava certa de ter comentado . Não entrou???
ResponderEliminarOlá.
EliminarPenso que não.
Se apaguei sem querer peço desculpa. Mas não me lembro de ter aprovado um comentário seu hoje sobre este post
🤔
Escrevi logo que publicou. Conjuntos imperfeitos podem não ser tão incompletos como inicialmente pensamos. E encontros fortuitos se repetem rss. Gostei muito!
EliminarDesculpe de novo por não ter reparado
EliminarSou um admirador das coisas casuais, não provocadas, sabia? São mais verdadeiras
😊
Obrigado pela presença
Concordo, em parte rss. Você mudou o visual do blog. Ficou bem alegre. Gostei!!!
EliminarAinda bem que gostou.
EliminarEstou sempre a mudar a cara desta coisa. 😊
Caro Senhor Poeta dos gatos
ResponderEliminareu sei que pode parecer estranho
mas esses encontros já se foram omeu vicio
era na Fnac quase sempre â mesma hora
eu esperava enquanto o fazia tomava café
ele chegava fazia o mesmo
nunca falamos
apenas nos olhamos
ele era (é) um conhecido escritor
e eu era apenas um balsamo que arranjava
para me alegrar ...
;)
Que momento intenso do passado.
EliminarDeve ter sido vivido a cada segundo
:-)
Gostei de saber.