2009/02/28

Loucura pintada de roxo

e como dizer das coisas
aquilo que de resinoso
nos merece este ou
aquele argumento menos próprio,
fazer do desculpa
a árvore da criação desnuda,
e a seiva disto tudo,
o sumo essencial para
os dias menos conseguidos,
aquele ponto final,
o segundo dos suspiros cortados,
e com isto chegar ao dealbar do dia substituto,
e querer regressar para
enfrentar o que sobrou da loucura pintada de roxo
....

2009/02/27

No bar

Pediu para que não a deixassem com o encargo de ser a solução para todos os problemas daquele dia que teimava em espreguiçar-se por sobre o acosso da noite. Reflectia quando a espuma insolente daquela cerveja de últimos recursos já parecia conseguir desenhar corações no mármore do balcão de todos os dias. Soava mal. Soava-se mal ao lhe perguntarem as sombras menos insolentes que conhecera, se queria dançar. Era sensual estar ali à espera que o sol a beijasse da forma apaixonada, como sempre esperara que a beijassem. Seria interessante a perspectiva de um duelo de sintagmas nominais com aquele jazz meloso que lambusava de sal o doce da sua pele. Deixava-se sempre ficar há semanas naquele cantinho, do menor espaço de bem estar que conhecia. Apanhavam-lhe pequenas coisas de ansiedade, quando com os olhos rosados parecia pedir socorro. Queria ser resgatada do não ter nada que pedir. Do não ter sítio para onde ir. Das poucas coisas que lhe restavam para se sentir coisa do mundo das coisas. Daquelas gotas de chuva do último dia de felicidade que lhe pintou o céu de expectativas, restava pouco. Lembrava-se ainda menos de como era sorrir por se sentir bem tratada pelo mundo. Achava já escassa a ideia de que aquele canto, aquele redondel de monumentos mal desenhados em que se aconchegava, noite após noite, servia para a proteger.
Apetecia-lhe abusos. Queria que a tratassem mal, para depois saber a que sabe desnudar o bem. Nem pedia muito. Só noites em que falar mais alto, fosse igual a não conter suspiros de desejos incontidos. Ter a quem beijar, para depois desprezar o sentir que não se tem ninguém para desejar. E no fim, descrever tudo em redondos e planos sentidos de páginas escritas ao som do vento melodioso, e da chuva que se desfia em gemidos de dor.

2009/02/25

Sem título (29)


Cassiopeia disse de ti,
terá forças para saber da luz que as coisas todas
fazem ao anoitecer,....

respondeste em uníssono,
enquanto deixavas
escorrer crianças
frustradas pelos cantos da boca,....

não,
nem sequer terá noções
de luz,
do mal que os reflexos sintomáticos da felicidade
distorcida fazem a uma pessoa,...

problematizada esta questão,
anoiteceu por sobre o pedaço de coração comido
...

2009/02/24

Social drinker


de ser por vezes o que falta,
das noites que queremos aqui à beira de nós,
do vício de fumarmos o rebordo da nossa alma que descobrimos ali,
sem que as mãos de semear fossem desculpa,
e com o amor de poucas coisas gasto em palavras que de circunstância têm qualquer coisa,
com menos que um segundo para jurar à vida decisões de intranquilidade,
e por cima daquela cinza rubra que pinta o tapete deste esquálido sítio onde escrevo,
é de se acabar a noite rabiscando o que sobrar da miséria azul em que se transformou este anseio....

2009/02/19

Discussão

enviesei demasiado as tuas palavras. Estavam escritas como que num monte em chamas, rosadas em cada perna das vogais que queriam dizer algo mais que simples chiadeira de argumentos gastos.Fui o retransmissor de sinais ocultos naquela tarde de aconchegos estranhos. Senti-me a parede de rechaço do que disparaste para a ofensa primária. Fui a bóia de socorro das redes de desculpa que me tentaram pescar no mar revolto da ofensa. E no fim, lá estavam as tuas palavras. No envólucro baço, quase fino do papel de embrulho do que se quis dizer, deixou-se o restolho daquele fogo fátuo que pairava entre o respirar de duas criaturas que se desentendiam, entendendo-se por etapas.

2009/02/18

Ambientalistas, SARL

isto está a ficar perigoso,
nós,
os que sabem dizer que não
quando o sim vem de faca na mão,
juntámo-nos no limbo desta insegurança
gostosa de não saber que o amanhã,
pode ser o ultimo
vestígio de simplicidade
deste canto de nozes
a que chamamos planeta,
perigoso sim,
com requintes de filmes
do cantinflas,
empurrados
com quatro cervejas
e um litro de tremoços,
dos que acabavam por
nos dizer ser presente
a deriva de poder do
mais que insignificante
pormenor de estar ao sol
quando a lua rebenta de tesão,
sucintamente desfeito o equívoco,
que permaneçamos rasteiros e
invisíveis,
para que a luz não derreta
o selo de garantia das
nossas lágrimas....

Mortal, até amanhã

acordou estremunhado,
cansado,
por menos que isso,
doía ao mundo o regaço,...

inefável,
queria ter simples
dores de parto,
um homem a
dizer de si,
o que o mundo odiava
pois escapava
ao senso comum,

das longas noites de
fazer nada,
e hoje,...

a ser o dia depois de ontem,
e sem querer que o amanhã venha,
estava estremunhado,
desejoso do mal,
queria tolerância,
risos descarnados,
malandros frisados a
rir com a possível
ignorância de ser
sacana e angelical ao
mesmo tempo,..

arredado,
de tudo quanto
contava para
as pessoas,
arrastava-se por
aqui,
e por ali catava,
do chão,
dos chãos das
existências cadenciadas,
beatas dos que sucedidos,
mais ou menos bem,
limpavam-se às limpezas
do amanhã
que se desfaz em
suores inconsequentes,...

foi-se deitar arrependido,
enfadado,
por menos que um sopro de vida,
deixou-se enlear no que desenhado,
não dá mais que dois suspiros,
e uma vontade de matar
pictórica e real....

2009/02/17

Asas abertas para o nada

O homem da recepção é amável, mais amável do que o habitual na recepção dos hotéis. Lembrado que já aqui estivemos há dois anos, previne-nos que esta é agora a casa de um homem desiquilibrado. A chuva bate no granito do hall de entrada da casa senhorial, e parece acompanhar as palavras sorumbáticas que soam melosas. Díspares. Sem um rumo definido, e com laivos de insulto.
Diz-nos que foram momentos de tristeza os que vestiram a vida dele. Da pessoa que nos entretínhamos agora a dissecar. O tal que, em certa altura, terá parecido abraçar o mundo para o devorar aos bocadinhos, e depois acabou procurando refúgio neste canto de decepção, que era agora pintado a tons de amarelo de paz, com laivos de vermelho de morte.
Pelo ar, pululavam os agressivos acordes de um Vivaldi que agora se achava coberto por uma apreensão que nunca conhecera. Desaguáramos ali, como se o rio que nos havia trazido fosse a única solução do desmaio com que a vontade de viver nos brindara.
Olhámos em volta, assustados. Escrito assim, este parece o relato de duas pessoas que acreditaram ser possível fugir da loucura, quando foi quase sempre a loucura que fez questão de nos procurar. Fazendo de nós o gato-sapato tradicional, obrigava-nos a esperar por conhecer quem queria que nós ali estivéssemos. A voz dúbia de uma provocação risonha descia aquele labirinto de escadas de pinho, de uma madeira azulada pelo passar dos anos, e gasto pelos passos dos que ao engano, riram-se da vida quando, gozados, se deixaram espezinhar pelo assustador desfiar de entranhas do tempo assado em brasas de chuva.
Surgiu-nos o resumo de todo este recordar de tristezas feito. Foram os passos ecoantes de uma velha destreza que, pateticamente, calcorreava o chão despido que nos guardava as espaldas. Embalado por este toque-toque ensurdecedor, surgiu-nos o que nos fez ali estar. Vestia linho. Linho branco, da cabeça aos pés, e no topo da cabeça rapada um crucifixo preto, que de cristão tinha apenas a tranquilidade do gato que nele pousava.
- Quero as vossas almas, banhadas a ouro, pousadas no cinzel que aqui vos deixo.
Só mesmo o que parava o desenrolar lento das mentiras do tempo, interessava para esclarecer que de nós, restou só a consciência de que estar a escrever isto,....faz o sentido que quem ler nele encontrar.

2009/02/15

(Ainda mais) sincero


Disseste que me querias no que restasse deste fio de luar,
com a noite menos indistinta de toda a criação finita a
embalar o que prometessemos,
prometer,
prometi-te compromisso com este
segundo multicolor que vivemos,
esperando que o próximo nada seja menos
fugidio do que nos habituámos a respeitar,
devotos ao frio com sopros cálidos de medo,
juntámo-nos nesta minudência
de universos projectados além
desta rotina de esperanto escrita,...

espera-nos o que sozinhos nem aceitámos
que pudesse existir ao amanhecer cantado assim....

2009/02/13

Sincero

Amar-te,
é o corpo que me deixa ser o assuão frio que te renega o vício de respirar,
para que o sempre seja só mais um segundo a sentir
o bem querer do calor exasperante do teu sorriso,...
vem para aqui,
onde tudo é mais fácil que um sorriso dado em troca de
dois suspiros sinceros,
somos um,
mais fácil que todas as únicas certezas do universo
escondidas na face oculta da lua que nos alumia,
e tudo se resume a querer-te mais que o desejo
me quis algum dia dar a mim....

Enfabulador

Já o tinha dito:
foi a tarde mais horrível
do tempo escasso que
dispôs antes de apagar
a noite em luz,
comprometeu-se a que aquele
desvanecer de dia fosse o
mais memorável das vidas
ensonadas de um bairro inteiro,
escreveu-o no vento pouco que
varria as esquinas das purgas
insonoras da saudade,
seria o que os ditongos
humanos quisessem,
dar-lhes-ia a exclamação
em mãos acostadas em cruz,
deslizado do país das lendas,
ficou o que quem luta foi
capaz de dizer a quem chora....

2009/02/12

Saber de medos

sem saber,
fá-lo para nem sequer
saber que não saber,
é o contrário de ignorar que
a sapiência nos desliza quando
choramos sangue nos entardeceres,....

mas quem quiser desdizer o que
o saber diz à boca cheia aos
tristes da alegria,
que se concentre nos pequenos
pontos do sorriso real em dias
de aérea desdita dos segundos
que transpiram....

Menina perfeita à chuva X

Já esperava que a terra a envolvesse como num pedido de socorro que estava escrito algures na plêiade do tempo que já se gastou, e adivinhado no que ainda falta até, um dia, o planeta dar o suspiro definitivo do adeus. Soaram tambores de descontentamento. Menina Sol tentava não romper o saco lacrimal do desespero que sempre se tinha habituado a carregar. O fogo levantava-se do chão, e lambia-lhe as gotas de medo que timidamente lhe rompiam na fonte. Os passos da timidez sufocante a que chamava companheira de vida, deixavam marca na terra que, a microns de segundo, derretia o caminho que já havia percorrido.
O horizonte já se fazia em uno com a 'careca' do planeta. O tempo parecia ser só um factor mais na confusão de sinais que ter medo, significava naquele instante do tempo que assustava. Era o vento quem o dizia. E do ar escuro, com cheiro a mortes consecutivas, começaram a surgir os seres da dúvida. Pequenos híbridos desconfiados, de cabelos cor de nada, e olhos que diziam tudo. Às dezenas, às centenas, desdiziam o amor. Deixavam-na sentir mal, para que do mal nascesse a certeza de que o bem não vale a pena. Chorou por fim. Mas era um choro-riso. O descontentamento dos risos contidos, porque não tinham lugar por onde sair.

#I, #II, #III, #IV, #V, #VI, #VII, #VIII, #IX

2009/02/10

Claro desconforto nos dias presentes

fizeste desta vida,
com a sobriedade de
muitas mortes,
o desconforto de
um acordar semi-traçado
a cores desnudadas
e lavadas com o sangue
das esporas do
cavalgar da rotina que mata...
.

2009/02/04

Um homem contra o céu


disseram-lhe que
pequenas pedras de
toque eram
as estrelas do céu que
o queria matar todas as noites,
via sonhos desfeitos onde
apareciam pintados homens
indecisos,
e com tudo jogado na
defesa de um forte
revestido de brechas
tautológicas,
atirou ao infinito que
morrer,
é esperar sentado pela
deflorestação do lado de cá
da floresta de existir.....

2009/02/01

I can draw ghosts

Os que apanham o dia assim, parecem ser pessoas assaz diferentes das que por aqui passaram ontem. Seria por esta hora quando me deixei nesta envolvência, e a sombra que normalmente pisa esta gasta calçada viu-os enliados no minuto que procuravam capturar. Gostei deles. Até os desenhei com um pedaço tosco de carvão que consegui mimetizar. Cabelos energicamente compridos, e alvos como a madrugada que se desenhava no céu. No dorso a chapa gasta da morte, que lhes embalava a marcha com uma enérgica sensação de desleixo. Seria uma criança, pelo que vi da forma desajeitada como procurava descobrir o mundo. Pela mão trazia um ser sem idade. A mulher da felicidade contratada, pareceu-me, julgando pela forma como deixava em corações deformados restos de pétalas da flor do amor. Um pouco mais à frente, com a chuva a ampliar indecisões já por esta altura, reencontrei-me. No espelho que eu sempre pressenti naquele recanto do meu universo, vi-me a fazer o balanço de uma vida que desdenhava.

Pelo menos sou são XI

Já que saíria da sala parcialmente morto, optou por desvanecer o etéreo da impressão que deixou. Elogiou, foi elogiado, mas nem quis saber do que as pessoas consideraram ser a sua verdadeira intenção quando disse que amar, pesa mais que deixar morrer.....

#X, #IX, #VIII, #VII, #VI, #V, #IV, #III, #II, #I

Mulher de prioridades indefinidas


era uma chuva que
escrevia a cores
as palavras do desejo
canoro,
e ela dúbia,
de mundo reprimido
debaixo dos pés,....

sentia sorverem-lhe a força
para ainda lamentar mais
o amor,

descreveu-se de forma
tragicamente redundante,

e a nuvem mais à mão
serviu para que escrever,
se tornasse o encontrar
de pessoas no deslizar
da maior perfídia que o tempo
deixava de comer para
matar ainda mais,...

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