2023/02/28

Plano insolúvel à partida

seria só um passeio curto,
a ideia era absorver,
protelar,
adiar o inevitável com as árvores
a escaparem para o interior de cada conceito,...

e havendo chuva,
dias mais pequenos que os anteriores,
tudo deslizaria para uma realidade alternativa,...

agarrados aos braços do passado,
fluíamos desgaste,
situações mal resolvidas,
e este seria um plano insolúvel à partida



2023/02/27

De sexo vazio

 


Atira tudo para trás das costas,

Os portadores de más notícias,

As ruas cheias e as ideias vazias,

Os cadernos que encardecem por nunca serem abertos a quem lhes jurou amor eterno,...


Nada nos serve se os que nos restar forem poemas alheios,

A mão no ar e,

De sexo vazio,

Continuarmos a esperar desilusão onde o medo já assentou arraiais

2023/02/26

Cor de ilusão

 Os desígnios da sua feminilidade não correspondiam ao tradicional,

Sentada,

 o ventre que partilhava com a mãe alisava,

como se de uma planicie se tratasse,...


E o sorriso era intermitente,

Havia mesmo quem o comparasse à luz do farol que alumiava a noite da pessoas,...


Mal nos despedimos,

E percebi que o olhar,

O mesmo que enfraquecia a cada despedida,

Tinha perdido a sua cor,

Cor de ilusão 


Tirado daqui


2023/02/25

Dia chuvoso na velha Albion

 


A primeira vez que viu o quadro achou-o insuportável,

Assimétrico,

Aquele rosto de homem com os olhos muito juntos,

Quase como uma guernica inventada para agradar,

E um salgueiro ou algo parecido a que se imprimia uma dinâmica estranha,

Já que os dias de vento não são nunca retratados daquela forma,...


Era estranho pensar assim,

Quase como se formigas lhe saíssem da cabeça diretas para um precipício,

Por isso deu quatro passos e pôs-se a observar o quadro seguinte,

Era de um dia chuvoso na velha albion

2023/02/24

Assomo ao anoitecer

após o dilúvio, a praia torna-se um vai-vem de despojos de todo o tipo. Restos de cascas de árvores apodrecidas, misturados num mosto de cheiro pútrido com algas, pedaços de seres invertebrados, e lixo de toda a ordem, bailam sem coordenação. O vento levanta a areia pela base, e os poucos que se atrevem a enfrentar a tempestade juram, por vezes, ver lindas danças de moças orientais sem forma e sem idade, que enfrentam o rigor dos elementos para provar um conceito próprio de liberdade. Havia a jura de luz feita sombra naquele local assoberbado. Tudo soava a renascer, a verbos gastos pelo tempo e pela indecisão do espaço. Uma mulher submete-se, de cócoras, a uma reza impercetível. Um homem passa por ali sem destino, mas com um cão que se arrasta sem nome nem sentir. A voz do vento dita para a luz metálica do céu, juras de um compromisso sem idade. 



2023/02/23

Lisboa e qualquer coisa

 


os seios de Lisboa,
emergindo do nevoeiro
como se uma mulher livre,
despreocupada
fosse...

numa manhã fria

de qualquer resquício de Inverno,...


e o cacilheiro que
encosta,
com a carne
a inocentar o pecado,
e o desejo guardado no
bolso com os dedos frios,...

e Lisboa ali
insinuante,
a levantar-se só de
um leito de ocasião,
para se assomar à janela,
e dizer que quer mais,....

são passos perdidos,
os que levam o sonho a afastar-se

2023/02/22

Charming man

 Assim como era não podia enganar-se,

A verdade para si era só uma,

Vestia de linho depreciado,

Andava pela mão com os restos de um álbum velho dos Smiths,

E não adiantava contrariá-la,...


Aliás,

Era uma sala envelhecida o suficiente para que pudesse ser de outra forma,

E ela encarnava um 'Charming Man' taciturno,

Esquálido e com maneirismos,

E ia mostrá-lo a todos



2023/02/21

Leitura de um falso

 


O falso lê e sublinha,

Onde a luz não toca não se pode ir,

Há contas por fazer quando a chuva chega,

E o cabelo das pessoas absorve assim a matéria,

E louco aos poucos o tempo ganha o lugar das histórias,

Fazendo do desejo uma nota de rodapé despropositada,.. 


E quando cessa a leitura,

O falso aconchega o livro entre as pernas,

E grita a plenos pulmões,

A loucura há-de ser pouca para o que vier depois disso

2023/02/20

Devoção a uma arte

 Escrevo porque não te atinjo,

Escrevo porque o contrário de dizer é construir,

Escrevo por vezes porque sim,

E sempre porque o contrário de não é imaginar,..


Escrevo porque a luz me falha,

E a córnea já não é o que era,

E porque como agora demonstro,

 gosto de repetir o suficiente até marcar posição,

E não planeio deixar de fazê-lo tão cedo,...


Se escrever é a desordem,

Eu renunciarei ao racionalismo



2023/02/19

poesia séria do real

terra de pés,
mãos formosas,
a luta significa o sangue,
há parangonas,
jornais ofensivos,
vítimas soltas do desejo,...

terra de pés,
com pés descalços,
crianças iludidas,
para quem o choro
foi esquecido,
e os proveitos de um amor,
se resumem a olhos fechados,
no escuro da noite iludida,
e a pensar em mães
que descolaram,
da poesia séria do real



2023/02/18

Dedos brutos da realidade

 


Quis desafiar a sorte,

Esperar-se no outro lado do infortúnio,...

Para isso encarou a tempestade mais feroz,

Entrou no mar de braços abertos,

E dos dedos brutos da realidade surgiu a redenção,...


Havia muito tempo para que o sono de luz e sombra se apoderasse,

De tudo o que agora já não era seu 

2023/02/17

Flores espalhadas

 


Não é como acaba,

É como vai acontecendo,

Com flores espalhadas em todas as camas onde fica o nosso adn,

E com registos certos nos momentos desafortunados,...


É tudo a frase de um filósofo desacreditado,

Que não acredita na sorte mas desalinha os reflexos condicionados,

Para que se retorne à inocência pura e indecisa de um beijo,

E tudo recomece em bases negociáveis 

2023/02/16

Cama de compromisso

 


não vou deixar que este assunto 
esmoreça, 
estou preparado 
para as infidelidades, 
os enviesamentos da 
verdade, 
todas as ninharias 
que se abeiram do sol, 
quando o dia 
está prestes a terminar,....

há preceitos, 
e lamentos que 
cheguem para 
que tudo prossiga, 
as pessoas não 
desistem de se 
enriquecer, 
só porque uma 
se conforma à tragédia, 
e a outra deturpa as razões
 para que 
se possa pensar de outra forma,....

 eu e tu, 
o que vier por arrasto, 
vamos deixar que 
as luzes casem o suficiente, 
até haver uma 
cama de compromisso 
em que nos possamos deitar

2023/02/15

Antigo e muito danificado

 


Sempre que quisesse,

Estava disponível um pequeno televisor sem controlo remoto,

Antigo e muito danificado,

Para a levar ao passado,

A maioria das vezes nem sequer era ligado,

Só estava posto no topo de um móvel de canto,

Numa sala da casa para onde se escapava todos os dias,

E parecia emitir estática,...


Era o suficiente para ficar feliz,

E renovar-se para mais um dia de inquietação 

2023/02/14

Acabado de ler


 A quem ainda não leu, recomendo 

Como se consegue transformar algo assustador e esmagador, numa realidade insidiosamente bela

Até soo a traiçoeiro

 Já vi que não preciso do sonho,

Uma corda esticada,

Duas ou três porções de arroz mal cozido,

E um livro inocente,

De capa dura e páginas bem conservadas 

Serão o suficiente para me fazer feliz,

E garantir que paro escritos sem sentido sem dor,...


E com a garantia de que virão sempre junto de mim,

Parabenizar-me pela criatividade,

Mas sem muitas aproximações,

Porque na realidade ate soo a traiçoeiro 



2023/02/13

A importância das vírgulas

porque devo esquecer-me
das vírgulas?,
é uma interrogação
com capitular,
porque se a necrose
do amor se intensifica,
em mim floresce
também o mês de dezembro,
e o adeus a tantas coisas
de pés pequenos,
e corpos disformes,...

as vírgulas são passagens,
secretas como inofensivas,
que os olhos lamentam
mais que a voz,...

e de mim só partirão,
quando por esta janela
aberta entrar o pássaro do silêncio,
e me conseguir desmaterializar,
em odores de frase muda



2023/02/12

Último ato de razão

Por aqui o caminho parecia mais curto,
Não havia a proeminência de razões obscuras da terra,
A impedir a passagem,...

Lembro-me que nos indicaram a rota várias vezes,
Por entroncamentos desconhecidos e veredas
onde o tempo parecia não querer contar,...

E ao chegarmos já a noite abraçava todas as coisas vivas,
Havia pessoas que na rua se deleitavam com o simples prazer da amizade,
Como se do último ato de razão se tratasse





2023/02/11

Fala-se de pedir ajuda em baixo....

ter indecisões. Desconhecer se a comida é boa, ou se poderá matar-nos. Ter barulhos que nos irritam, sem sabermos porquê. Achar um amanhecer deprimente, a ponto de a cama ser um passaporte para o edén. Tudo junto, faz um homem passear sobre brasas. E por isso, se calhar por isso, estava ali

Levanta os olhos do chão. Contou os vértices dos polígonos que os azulejos representam. Contou-os todos, antes de enfrentar aquele par de óculos. Olhos sem cor, protegidos. Um homem esquálido, de tão magro, pernas cruzadas há demasiado tempo. Parece querer fumar. Será solitário, a julgar pela falta de asseio nas vestes. Está ali, apesar de tudo, para ajudar. Mas custa tanto não sabermos de nós, e deixar outra pessoa querer iludir-nos. E há uma música que, quase sempre, nos entra pelo canal auditivo a dentro, e joga com os nossos receios. As nossas certezas. A volúpia de nos sentirmos atraentes. Joga com tudo. Aquele homem está ali para ajudar. Pede se pode acender um cigarro. Digo que sim. Às vezes há certezas que passam por desilusões. Pergunta-lhe coisas sobre o passado. Onde nasceu. Tem irmãos? Gosta de animais? É sexualmente ativo? Guarda lembranças da primeira experiência sexual.

E queria estar em todo o lado, menos ali. Lembra-se de uma gôndola virada em Veneza, com um homenzinho ridículo a pedir socorro. E ele a comer um gelado. Lembra-se de uma chuvada sobre o Castelo de São Jorge. Os ossos ressentiam-se do frio. Mas esteve ali, E agora, estava sem dormir. Comia pouco. A comida fazia-lhe aquele nó que havia em criança, e não descia. A vida tinha, basicamente, perdido o sentido. É certo que nunca tinha tido muito. Mas antes, a manteiga nas torradas escorregava melhor. O amor por coisas medíocres existia, e era compensador.

O homem esquálido, sobre quem nada insistia saber, matraqueava perguntas. Algumas eram respondidas com o simples esforço do músculo do pescoço....



2023/02/10

Esforço inglório

 


Reconciliou-se consigo própria,

quando se calhar já não era necessário,

A vida tinha passado pelo meio das luzes,

E deixado um daqueles rastos bonitos,

 mas insignificantes,

 de cristais momentâneos,...


Tinha que explicar o significado do que escrevia,

Tanto assim que inspirava suavemente de cada vez que o fazia,

Aos poucos que o queriam saber,...


E era noite sempre que tentava fazer algo mais,

Já não se justificava o esforço 

2023/02/09

Acabado de sair....


 

Feliz reverso do anonimato

 


Qualquer ofensa tem o teu nome,

E cheira a nuvens de morte;

por sobre um parque cheio de crianças,...


Em tudo te vejo,

e por isso espero com a felicidade possível,

Que os pássaros cantem de forma diferente a despedida,

Para que os rios possam inverter o caminho errado que descrevem

2023/02/08

Vozes desconhecidas

 


À beira de um mar parecido com a luz,

De novo só a areia que pede licença na desintegração,

E um vento de números impares,

Que alarma antes de pavimentar caminhos para a perdição,....


Ao mesmo tom de uma despedida,

Vibram vozes desconhecidas,

E se escrevo memórias,

Inspiro o recomeço de qualquer coisa incorporea

2023/02/07

Impaciência

 


impaciente,
corpo santo,
mente inócua,
há números presos
nas mãos,
dos de pecado,
de roupas indigentes,
e olhos perdidos,….

Os pés batem,
em compasso,
a marcha iludida
dos loucos,
e é precisa
a força morta da desilusão,
para que tudo mude,
mas a impaciência,
fique

2023/02/06

Auto-análise aterrorizante

 


A minha forma,

O meu estilo de escrita,

É se calhar baseado no medo,

Essa palavra sem género e recheada de roupa velha,

Que nos tolhe quando receamos o descaminho,...


Quem me diz que tudo isto, 

Um dia, 

Não vai secar, 

E a poesia acaba, 

A grande prosa que espero nunca vai chegar, 

Atemoriza tudo isto

2023/02/05

...som respalda nas paredes

consigo ouvir o teu
choro de ressalto,
fechado nos claustros
de um local sagrado,
o som respalda nas paredes,
e complementa o desespero
inerente ao silêncio,...

uno o cansaço,
com a derrota assumida
do prazer,
e ali me sinto unido,
com o que sobrar de um coração,
alarmado,
com a tua distância



2023/02/04

Um dia gostava de saber escrever assim

 

maria teresa horta / por dentro da alegria

 
 
Já dentro da alegria
novamente a tristeza
 
A espuma do escuro
onde os ombros se acolhem
 
Os escolhos – os escombros
o dilúvio obscuro?
 
Que tempo me importa
onde os outros não olham?
 
 
 
maria teresa horta
poesia reunida
educação sentimental
dom quixote
2009

Fui tanta coisa

Eu fui o insensível,
o provocador,
a medida incerta por
baixo da mesa,
e que perpetua a fome,
a desordem,…

passei a deixar de
ser razão,
e justificar precedentes,
com ordens,
desejos,
com reflexões,
passos,
com insuficiências diversas,…

fui tanta coisa,
e agora rasuro,
uma folha imprudente,
e escurecida



2023/02/03

ele acusou-os

ele acusou-os. havia uma mesa de ébano, fora do comum. estava posta para refeição, com pratos de alumínio envelhecidos, os talheres para prato de carne, e copos que pareciam ser de vinho. ele acusou-os, porque não se vergava a solidões impostas. e um livro, apenas um livro. encomendava a alma a qualquer coisa de escurecido, de cada vez que o folheava. e culpava-os. sentou-se para compor a respiração. uma dor saltitante, resumida a odor de morte, palpitava-lhe por todo o corpo. e via-os sorumbáticos, a mirá-lo com uma frieza metálica. via-os inocentes, mas tão tristemente culpados do desânimo. conseguiu repor a vontade, o desejo de caminhar sofregamente. a rua inevitavelmente pintava-se do tom metálico do céu. e ouviu-os mesmo assim a lamentarem o sol. as nuvens que desenrolam um carpir de mágoas separadas. ele acusou-os. e dormiu sobre o silêncio recebido. quando só o silêncio com ele partilhava aquele fim de mundo



2023/02/02

Entre as letras

 


um poema no qual prometo,

Pelo menos aspiro a conseguir desordenar o correto,

E continuar a pensar que assim acho sentido nas coisas menos sensiveis,...


Vou tentar até escrever entre as letras,

Nos espaços minúsculos em que só o ar consegue aspirar a um nome,

Aí talvez ache o formato obscuro das ideias,

E desaconselhar-me assim de ideologias


2023/02/01

Fevereirando a 6 de setembro de 2022

 


Não escrevo sobre Deus,

Respeito porque o conheço 

Admito que houve alguém que se disse seu filho,

Mas a vida não se compadece com o sobrenatural,...


Deito-me a pensar nisso,

E acordo desconfortável com a finitude até do suspiro de ilusão,

Que me reconduz ao desejo iludido de que tudo se reinicia,

Porque tem um propósito,...


Acredito que não tenha,

Mas prossigo a fingir que sim

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