2022/04/30

Número de ilusão

deixa a minha solidão,
a desfaçatez com que
pintada de fresco,
se impõe como um murro
aos adormecidos de todos os dias,
e faz descer sobre ti a mesma violência,...

como uma maldade,
uma vontade que impressione
pela forma,
mas refresque sem que o calor o justifique,....

deixa que a minha solidão seja,
na prática,
um número de ‘vaudeville’,
com público surdo,
mas de coração maleável,...

estarás lá,
assim o espero enquanto chove

2022/04/29

Imagem desenhada

eu faço versos como quem
descasca a pele dos dedos,
e acha normal a dor,...

a forma desordenada e insolente
como um mal-estar sobe pelo
corpo acima,
e aí deixamos de ser quem
a descendência pediu que fossemos,
e há sede para todos os que
partilham a fome de desonestidade,

se esfumem em imagens desenhadas




2022/04/28

Desordens de carne

 


Era um desencontro de conceitos,
De ideias sobre corações que só se têm a si proprios,...

Por todos os dias na terra,
o criador de almas haveria de ser recordado pela cor dos seus dedos,
A pertinência das suas ideias,
Esta seria a forma correta de tudo explodir em desordens de carne,...

Sangue até se poderia usar para deslocar tudo mais para a direita,
E assim esvaziar a lonjura de dentro de toda esta vontade de escrever a coisa certa,...

Mas ainda não seria hoje

2022/04/27

Final de ilusão

a luz mais escura que qualquer momento 
escuro de ausência,
denota frio,
riscos irregulares em paredes que
não existem,
e mais qualquer coisa além de um beijo,
é o que se pede para a ternura,
um final de dia menos ansioso,...

há folhagens nesta floresta de silêncio,
e um casal de desanimados,
troca as horas ao medo,
aninha-se,
para pôr fim à ilusão



2022/04/26

Prosseguir

a moeda nos dedos aflitos
de rendição,
pensar que pagar bem tira o rasto 
ao amor perdido nos azulejos,
torna a casa fechada,
irresoluta perante o sol e a 
persistência da luz,...

e há porventura a incerteza
de que o novo destino,
os lábios que fiquem onde
pousarem,
seja menos violento que esta mudança
de razão,
as raízes persistentes de querer mais
do que se deixou onde antes,
pousávamos a cabeça em dor



2022/04/25

Liberdade 48

a liberdade transpira,
sua,
o velhote palrava,
levava as mãos à cabeça
como se a tragédia rondasse,
dizia que via a liberdade estroncada,
com aquela ideia de província que
defendia a dentes podres,...

mas para a liberdade suar,
perguntava-lhe eu de lábios encostados
a um copo,
e a olhá-lo por cima dos aros redondos dos
óculos,
não pode haver problemas frios que a façam 
tremer,...

o velhote pensava,
punha-se de pé a tremelicar dos finos 
pedaços de madeira que faziam de pernas,
e respondia,
virando as costas ao problema




2022/04/24

Ar decomposto

 Paisagem alguma seca,

De ventre imóvel e braços fecundados por um beijo de vento,
Fazia o ninho no teu rosto,...

Havia tanto outono na forma deleitada como dormias,
Assim como em todos os poros das lágrimas que tinha esquecido,
Serem nossas,...

E assim,
Éramos a força de um anúncio previsto,
Feita final de um último texto escrito com os nós da solidão 




2022/04/23

calor esquálido

ela percorre o seu próprio corpo
num espaço de um suspiro,
as mãos são a luz,
os olhos o brilho de desonra
que resta de um encontro mal
preciso,
e o desejo,
não existe,
morreu de morte morrida ao
desânimo do calor esquálido,...

a face explica o que anotado
está na areia,
será esta a praia certa para recuperar
o pedido que ele levou


2022/04/22

O ar enrola

 

Ela disse-me,
Sorrateiros são os ditongos perdidos no meio de quem parte os dentes,
Sopra-se,
Resiste-se,
O ar enrola e não quer sair,...

Provava já ter visto homens partidos assim,
Quando sozinha subia a rua e os pecados das pessoas,
Se lhe enrolavam nas pernas,
De tal forma que um minuto se descontrolava em milhões,
Indeterminadas porções de terror,...

E todos cabiam num bolso,
Porque o ar enrolado,
É a representação gráfica da ausência de tempo e espaço 

2022/04/21

Ideia politica

Disseram-me o suficiente para acreditar que a razão, o que nos resta de derrotas e derrotas a fio desta rotina que nos absorve, vem sempre acinzentada. Incapaz de servir para explicar a forma como nos alimentamos. Como dormimos. Como regurgitamos a forma de odiar os outros, e isso volta sempre para nos amestrar os poucos sentimentos que restam intactos pelo semelhante.
Sentado a escrever, o que se via era só um pouco da cidade que recordava. Ao longe, o Cristo-Rei já tinha deixado de me abraçar. Conseguia perceber um pouco das virtudes que Lisboa me tinha sempre conseguido deixar. A volúpia, com dose certa. O amor pelas desditas do prazer, escondido para que os outros não fizessem parar o tempo em meu redor. E principalmente, acima de tudo, um ódio profundo, mas tão devastador, assassino até, pela Poesia. Essa arte que nos segue, pegada à pele, e que aperfeiçoa a sua vertente recalcitrante na vida assustadora das pessoas que a seguem. Eu desenvolvi esse ódio, com a vontade de o escalpelizar, escrevendo. Uma, duas vezes, deitei-me numa praia de fantasmas. Mais vezes, senti-me uma vertente independente de um riso de amor. Por fim, acho que a última tentativa, espraiei-a sobre um quarto onde suspirei pelos cheiros femininos que ali se complementavam, sem nunca se tocarem.
A ideia continuava a estar na casa. Mas pouco já dela restava nos braços enrugados e devastados da quietude que me restava. 



2022/04/20

Quando se perde um rosto

 


Sempre que selas um rosto,
Tudo o que sumariza a pele de quem está por detrás desaba,
Como se da rotina da normalidade nada sobrasse quando chega este desaparecimento,...

E em vez dele surge uma neblina dificil de descrever,
Quase como se por cima de nós,
Quando pensamos estar tranquilos a conversar com a noite,
Alguem nos viesse dizer que perdemos uma boa oportunidade de desejo,
Em deixar de tentar conhecer o que não temos como seguro,
E o outro perde ao ficar sem rosto

2022/04/19

Geografia perfeita da sua indiferença


Aquele era um homem radical,
Comesinho nas ações,

A recusa no olhar explicava talvez o pouco prazer que as
pessoas retiravam do convívio com ele,...

O que ajudava a ocultar o defeito de fala
que ganhara nos dias frios de setembro,

De um setembro deformado e desonrado que vivera há muitos anos,
Numa pátria que se tinha lembrado amar,
Mas que ocultava agora em memórias disformes e inúteis,
Das quais lutava por se separar,...

Se fosse obrigado a dizer ao silêncio aquilo
que era a geografia perfeita da sua indiferença,

Talvez escolhesse não o fazer,
Estava bem assim porque estar,
Para si,
era diferente de sentir,
Muito diferente mesmo,...

E com isso estava consciente
de que teria de viver,
Até aquela luz inocente se extinguir,
E o deixar para sempre indefeso

2022/04/18

Poema ligeiramente em prosa


Eras esperada cedo,

Antes até que a senhora das notícias desse aquilo que sempre achámos previsível,

A velhota da casa já tinha disposto o que gostas na mesa da sala,

E em cima da cama do quarto singelo,

Assim o chamavas ainda me recordo,

Estava o ramo de flores que sempre pedias,

Por te fazer lembrar o destino,...


O tempo passou só com o vento a entrar pelas esquinas das janelas,

E o cão moribundo a vir lamber-me as pontas dos sapatos,

Ciente de que estava desiludido,

Não magoado,

 Mas a acreditar que as pessoas já deixaram de ser confiáveis 

2022/04/17

Um dia gostava de saber escrever assim

manuel antónio pina / alguém atrás de ti

 
 
Como no sonho dum sonho, arde
na mão fechada de Deus o que passou.
É cada vez mais tarde
onde o que eu fui sou.
 
Que coisa morreu
na minha infância
e está lá a ser eu?
a lâmpada do quarto? A criança?
 
Em quem tudo isto
a si próprio se sente?
Também aquele que escreve
é escrito para sempre.
 
 
 
manuel antónio pina
nenhum sítio
algo parecido com isto, da mesma substância
poesia reunida 1974-1992
afrontamento
1992
 

Insidiosamente

As coisas estavam sempre dispostas da forma que achava melhor,

O coração longe da vista,

Os olhos ocultados por um cabelo disfarçado e mal composto,...


E o longe,

Um conceito que para ela tinha corpo,

E defeitos como qualquer das poucas pessoas que conhecia,

Isso insistia que estivesse sempre ao alcance dos seus impulsos,...


Era uma mulher desconstruida,

Outrora atraente,

Jamais incomportável para pessoas de fino trato,

E tudo isto não parecia excessivo quando procurava artigos,

Num corredor de supermercado,...


Estaria um pequeno passo adiante,

Dos olhos que insidiosamente a decompunham



2022/04/16

Aquém desta história

Aquém desta história. Sentia-se assim, com roupas indecorosas, feitas de um tecido sem nome, e comprado há muito tempo naquela loja dos arredores do lugar em que sempre se conhecia. E havia a possibilidade de um amor. Sentia-o de cada vez que respirava, profundamente, e a brisa fria de Janeiro lhe criava uma aura dificil de definir, que parecia acompanhar todos os passos tímidos com que contornava o círculo apático da existência.
E se ele viesse, o amor, seria de saudade feito.
Aquele que um dia tinha partido, deixando apenas o contorno do corpo em cima da cama das oferendas tântricas ao desejo despojado, talvez ainda voltasse. E iria trazer a felicidade, embrulhada em cachos de cabelo alourado, o mesmo que a religião prega para esconder o vício. E seria bom:
“recorda-te do beijo.Será imaculado, se assim o quiseres”
A frase pulsava entre as mãos, à noite, antes dos olhos se fecharem como uma crisálida envolve a vida ténue e indefesa. Por enquanto, aquém desta história. Mas seria além, assim o destino de todas as cores  o quisesse. 




2022/04/15

A forma e o merecimento

pedir a razão,
a forma do equívoco,
era um livro aberto que não
merecia de mim,
as visitas habituais que de mim 
merecem as memórias,
os sítios onde estive e que já 
não me garantem a repulsa de antes,...

tudo embrulhado em papel de prenda
de criança, 
assim o vejo,
desta forma me despeço,
para que tudo se inicie de novo



2022/04/14

Memória opaca

 Há tantos gritos,

Um desalinho de motivações,
Roupas incoerentes,
Sorrisos que se desculpam,
Uma voz afrontadora e que é ignorada,...

São gritos desconfortáveis,
De olhos que procuram o conforto,
E encontram a alienação,...

Um par de mãos desconfortaveis,
Sim repeti o desconforto,
Está na capa do único livro que alguem lê naquela sala


2022/04/13

Azul no rebordo

a não ser que
se estenda por este prado,
e tenha azul no
rebordo,
e um ar renascentista,
quase como se
pudesse comer
e esquecer que tal é preciso
para respirar,
não me deverá interessar,...

ao longe a falta que me
faz a dúvida,
deixa-me hesitante,
quase como se sentisse
uma mãe a chorar,
sabendo que não era
a minha,
mas com a possível
lição de humildade,
que isso dá e depois tira



2022/04/12

Um sorriso de encontro

pode ser que nos
encontremos num sorriso,
não acredito,
para mim a chuva
mata uma flor,
e depois um acossado,
e depois um hesitante,
para no fim plantar a solidão,...

e nós entramos quando
a terra já não se senta
no trono de sempre,
e o sorriso pára para
a solidão entrar,
é um círculo concêntrico,
e sem fim



2022/04/11

Canção humanizada

a canção,
a mesma sem
ramos de árvores,
e apenas dois dedos
em cada mão,...

a canção que
destruiu famílias,
e fomentou o revanchismo,
a canção fútil,
desregrada,
maléfica até,
fica para trás nesta
história sem fim,...

há a luz,
a forma correta e trabalhada
da luz,
que inova nas lições,
desnivela o terreno até não
mais se perceber o amor,...

e com a decisão certa,
a canção frisa o humano,
até desvanecer



2022/04/10

Seios nasais

 Cheira-me como se os seios nasais fossem um radar de aceitação,

O teu critério de inspiração,
O desânimo da expiração,...

Talvez assim,
Em sentido figurado,
Comigo cuidadosamente transformado em pólen,
Que desbrava o caminho do teu ser até um destino,
Sem nome e sem idade,
Talvez assim o tempo se sobreponha ao espaço,...

E cessem as madrugadas sem referências,
Que nos doem mais que o frio impoluto,
A encontrar o seu caminho para nos esclarecer de todas as finitudes

2022/04/09

Porque nos batem

porque nos estão a bater,
recuperar leva sempre assim tão pouco,
e não há raio de sol,
nem pingo de chuva ardente,
que nos faça recuperar os cabelos de Deus,...

porque sim,
quem assim nos faça sofrer,
será deificado,
quer a Peita da nossa perdição,
e lá no sublime onde se perde 
o pouco riso que resta,
continuamos sem saber porque
nos batem



2022/04/08

Escrever pelo inverso

tinha o estranho hábito de escrever pelo inverso,
recuperava rápido depois de ter crescido na
época das canções de protesto,
em que um minuto durava menos que um segundo,
e uma história se cingia ao final só pela 
vontade do desafio,...

conheci-o quando já só o desespero fazia as leis,
e ao fim e ao cabo se esperava pelo fumo,
antes que das palavras viesse o conformismo,
e do conformismo qualquer coisa que a
ninguém servisse,...

reconheço-o agora pelo nome,
roupa desinteressada,
e uma honestidade incorruptível,..

nada mais me interessa saber
sobre o mesmo




2022/04/07

Casa maltratada

ficou tão triste
 a casa,
deixaram-na despida,
e consigo vê-la inocente,
os olhos dão para a rua
de Inverno,
com o corpo a
recolher-se do frio
introspetivo dos dias sem história,...

o que fizeram a
esta casa,
guardo
num escrito sem sentido,
dobrado e requentado
no bolso sem faces que arrasto,...

a esperança,
poderá ainda
dormir no chão sem esquinas,
onde um dia te possuí

2022/04/06

Fruto da lição


podia ser o som,
as vezes em que
palavras deixam de ser ditas,
e rematam a voz
nos sítios em que ela não chega,
exatamente como o silêncio
sempre se defendeu da extinção,...

houve os braços,
a forma como bamboleavas
por entre as frases inconsequentes,
as decisões proteladas por
que o medo nos assoberba sempre,...

e mais lá para cada noite,
a força indiscutível do teu corpo
nu que se me escapava,
chegava para vencer a luta sem nome e sem destino





2022/04/05

Coloquial

pode ser o que a luz
permite,
ensacada,
como está,
só te deixa envelheceres
a cada desnível do tempo,
inocentado de crimes irrisórios,...

o resto nem cabe na
página de um féretro,
e há rostos,
lágrimas de equívoco,... 

e eu já nem faço
parte do que fomos,
antes de termos sido



2022/04/04

Árvores de fruto

é tempo do tempo como
árvores de fruto,
assim se chegue a casa,
e outros queiram por nós que
haja luz,
se faça contas em cima de uma
ideia moribunda,
e o quociente se anule perante
a voz quente,
que já perdemos há muitas luas,
mas ainda nos assola a parte de trás
do medo de morrer,
a perguntar,
'filho já chegaste',
'tens frio de noite',...

há tantas formações para a 
mesma vontade,
que acabas por abordar o sol,
sem que ele te peça por ternura
a mais do que o certo



2022/04/03

Contexto


dizer-te desculpa,
o atraso de quinze, vinte minutos,
todo o tempo que atirámos fora como
água insalubre,...


não encaixa haver olhos que conseguem
perceber os corpos nus,
e ao fim de uma noite cálida,
atiras- ao mar a frente inaudita de
uma frase assassina,
para que se recupere depois a lonjura
de inventar uma cidade

2022/04/02

O meu medo


O meu medo tem janelas,

E portas,

E um coração que bate descompassado com a crueldade do tempo,

E feliz com a brisa jovial de qualquer manhã que se segue à outra,...


O meu medo é isto,

Amedrontado por racionalizar,

Consciente de que o silêncio vence batalhas,

E é a solução para a força de um dia semi esvaziado,...


O meu medo tem o teu nome,

Mas a minha ausência de formas 

2022/04/01

Abrilando a 3 de Dezembro

na minha rua os cavalos correm,
tão depressa como o meu vizinho dos
sonhos históricos,
há um planalto,
muitas árvores desordenadas de copa despida,
e uma estrada incerta,
com a reta suficiente e duas curvas dispostas
ao acaso,
em que as meninas passam desabridas,...

está tanto frio como a noite,
e para analisar isto,
falta-me a resolução para fazer mais qualquer
coisa do desejo de pecar

                                                                       Retirado daqui


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