Eras esperada cedo,
Antes até que a senhora das notícias desse aquilo que sempre achámos previsível,
A velhota da casa já tinha disposto o que gostas na mesa da sala,
E em cima da cama do quarto singelo,
Assim o chamavas ainda me recordo,
Estava o ramo de flores que sempre pedias,
Por te fazer lembrar o destino,...
O tempo passou só com o vento a entrar pelas esquinas das janelas,
E o cão moribundo a vir lamber-me as pontas dos sapatos,
Ciente de que estava desiludido,
Não magoado,
Mas a acreditar que as pessoas já deixaram de ser confiáveis
Uma espera sem a certeza de que ela aconteceria.... "as pessoas já deixaram de ser confiáveis"... estou de acordo.
ResponderEliminarDeixaram mesmo
EliminarObrigado pela presença
Hoje em dia é dificil confiar...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Cada vez mais.
EliminarObrigado pela presença
Não é por acaso que somos cada vez mais desconfiados... mas, por outro lado, mais crédulos, porque continuamos a acreditar e a esperar...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei.
Boa semana, caro Miguel.
Abraço.
A desconfiança faz parte de nós hoje em dia, Jaime.
EliminarObgrigado pela presença
Intenso e profundo. Gosteimuito de ler.
ResponderEliminarCumprimentos
Agradeço ricardo. Abraço
EliminarMas ainda há gente confiável. Mas é preciso prestar muita atenção.
ResponderEliminarSim, cada vez mais atenção e critério.
EliminarObrigado pela presença
Gostei particularmente da escolha musical!
ResponderEliminarBjxxx
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Ainda bem
Eliminar:-)