2022/06/30

Rapariga do dorso azul

já a rapariga do dorso azul
se tinha apressado a ir ao mercado,
nevava no centro da cidade,
e por mais que fosse prudente esperar,
o professor de filosofia estava com um
ar 'kantiano' à espera,
para que a conversa fosse produtiva,...

havia comida nas mesas de todas
as esplanadas,
e as pessoas falavam com uma alegria
indefinida,
escondendo os olhos entre as mãos
para perpetuar o silêncio,...


a rapariga do dorso azul,
esperadas todas as horas necessárias,
percebeu que o professor de
filosofia não viria,
levantou-se e surgiu o vento,
que a encaminhou de volta à realidade

2022/06/29

Meia noite para todos os sorrisos

 


À partida as melhores coisas do mundo estavam escondidas,

Surgia sempre uma dúvida ao nascer do dia ,

Se era meia noite para todos os sorrisos,

Alvorada errónea que permitisse uma solidão informal,

Ou até uma hora de refeição,

Musculada com uma cultura vernácula,

E sem sede de retorno,...


As melhores coisas da vida estavam no meio do que considerava,

Estes equívocos,

Mas o rio permanecia barulhento ao passar 

2022/06/28

O mal

 


Para ela o diabo vivia em cima de casa,

Havia roncos a desproposito,
Serões travados a meio com um cheiro a casamento falhado,
E a roupa dizia tudo o que se esperava de um problema,...

A meio da noite,
Sentia-se que tinha nascido para um proposito,
E isso só podia ser do mal,
Assim houvesse vento e chuva suficiente para que a vida,
Continuasse além deste desânimo 

2022/06/27

Maquiagem de um choro

 As palavras esfacelam o tempo,

Eu sei-o porque as minhas mãos seguraram um copo,
E eu deixei estilhaçados os restos em cima de um domingo de manhã,
A ponto de ter sido o sangue a indicar me as vozes distorcidas do ressabiamento,
Das novelas pátrias dos bairros que se esvaziam,
E deixam me para trás como o único inocente,
De uma guerra de noções independentes de cegueira,...

E só cá resta a maquiagem de um choro,
Como solução 

2022/06/26

Repetição de anseio


 Sei que sou mais triste com o teu silêncio,

Da mesma forma que me pesa a água insolúvel,

Que jorra das fissuras das noites que para nós,

Nunca acabaram,...


E há sempre um verso,

Uma repetição de anseio,

Qualquer coisa que eu apanho nos meus dias,

Que sendo sempre iguais,

Me fazem lembrar de quando falavas,

E eu ouvia uma espécie de música de armagedão,

Contraditória para quem não sabe que queremos,

O mundo servido para nós em pequenos doces

2022/06/25

Explicação de existência

Aproxima-te meu amigo de duas faces,
Mas de uma só percepção,
Aqui viveu há muito tempo uma criança,
Asfixiada mas que seguia com uma existência impoluta,....

Chamaram-lhe tanta coisa que o desejo de anonimato a brindou com uma capacidade de criação,
Retinta,
Cheia de ar podre,
E amanheceu sem que se pedisse retorno

2022/06/24

Message in a bottle

 lê-se desilusão,
sem mais a dizer,
termina-se como uma carta
em desuso,
sem pedido de resposta,
e atirada ao mar,
envolta em pedaços de 
insuficiente devoção,...

para que o mundo seja
pequeno,
para o fel que se desprende desta
relação de amor inconsequente



2022/06/23

Árvore milenar

 


Guardava daquilo,

De cada tarde passada à sombra delicada da árvore milenar,

Uma memória sem dono,

Agradável mas entediante,...


Passava o tempo sempre por dentro dos sítios onde,

Nem o espaço cabia,

E achava-me contentado com semelhante cenário 

2022/06/22

Livro de cabeceira


 Recorda-me meu amigo desproporcionado,

O título do teu livro de cabeceira,

A cor das flores que desejas em som impoluto,... 


Recorda-me se os teus pés não conhecem fronteiras,

E tudo o que me resta será a felicidade inofensiva,

Antes que seja tarde e tudo se perca

2022/06/21

Seguiu por isso com a poesia

arrependia-se de tentar evangelizar
iludidos,
gente sem roupa mas que ostentava
o andrajoso,
a felicitação pelo ato inútil de estar
sem o perceber,
a repreensão pela essência livre 
da verdade,...

havia uma casa sem paredes,
um ar sem luminosidade,
e pregar novenas assim,
servia para acentuar o vórtice 
da prisão,...

seguiu por isso com a poesia



2022/06/20

A ilusão da moeda

 


A moeda,
A ilusão da moeda,
Pensar que há dedos,
Quando já nem dedos há,...

A ilusão de posse,
E haver quem a desminta,
E ter um medo lancinante de a confirmar,
A ilusão da moeda esconde-se de nós,
Para nos reencontrar quando jogamos o ás final num jogo,
De moeda

2022/06/19

Surreal objeção

todos os textos,
à míngua de vírgulas,
são o recôndito do sítio
onde vamos para reviver,
e fintar os lugarejos da morte,...

há uma linha anulada
indefesa,
que sustenta esta ideia,
dá-lhe corpo,
ampara os gritos
contidos,
na forma como nos
desmaiamos em argumentos fúteis,...

e depois luta-se por novos
amanhãs

2022/06/18

Simples flor

 


Divergiam no direito de ser diferentes,

Um era específico sobre as letras,

O outro andava de braço dado com o silêncio,... 


Às vezes as pressões eram muitas para que uma simples flor,

Específicasse o que queriam da vida,

Mas era na função de serem  diferentes,

Que explicavam melhor a proximidade doentia de que queriam fugir,...


E hoje asseguram-se em silêncio ao sol

2022/06/17

Inatingiveis 2022 on tour...


 

Por cima de qualquer nudez


 Se fosse fácil,

A dúvida transvestia-se de amor,
E era ilusão a fome de ansiedade,
Que a mulher de todos os dias mostrava como pele falsa,
Por cima de qualquer nudez,....

E havia pressão como a luz dos olhos,
Para que a novidade não fosse a escuridão,
Mas sim o refúgio do tempo entre as mãos 

2022/06/16

Evolução


parecia que,
sob a realidade pura
e exaurida da infância,
incidia agora uma nova pressão,...

a da crucificação da verdade,
as coisas distintas que
realçam do amor,
das coisas ditas de forma correta
para não ferir,...

e da supressão de um anjo,
assim chamado por ter sido
bom e diáfano,
antes de desaparecer com as venturas
do Vento que encorpa de Norte,
nascia uma nova ventura,
a da carapaça que o viver cria,
o saber dizer primordialmente
em verso,
para que um dia,
quando o circo
chegasse à cidade,
o que já tinha sido feliz
em menino fugisse como
ser de uma diferente idade,
e de diferentes sentimentos






2022/06/15

Segunda-feira, 7-2-2022, 08h18 (reescrito a 13-6-2022)

Andava impecalmente limpo de vincos na rua. Chamava-se,...
qualquer coisa servia.
Zé, Manel, Pedra da Calçada, a virtude de um amor iludido. Por isso gostava dele.
E nem idade tinha. Explicou-me, um dia, com pulso assente na mesa da taberna,
e os dedos a envolverem o copo como se da cintura de uma mulher se tratasse,
que tinha nascido aos solavancos. Já o dia ia submerso, e a noite a pedir secura, gostava de dizer.
Perdia-me em conversas, olhando-o nas suas barbas desgrenhadas e sebosas,
a mesma gola de político, e uns sapatos que perdiam solas quase a cada passo.
E havia, mesmo assim, tanta coisa que me faltava saber sobre ele.
Se tinha alguém a quem respeitar no mundo,
um travesseiro onde deitar a cabeça todas as noites,...
e principalmente qual a sua noção de vida em comum.
Intrigava-me isso





2022/06/14

Saddhu

 


Por vezes as árvores crescem ao contrário,

Os ramos fecundam a terra,
Fazendo-lhe filhos de braços de chuva e olhos de noite,...

E as copas crescem frondosas até tocarem o céu,
Com homens santos a descenderem por sobre as casas pobres das familias,
Que só se escrevem em sânscrito,...

Há uma origem para esta lenda,
O saddhu sabe-a enquanto pinta o corpo com o pó cor de tijolo,
Da terra santa de Varanasi

2022/06/13

Mimetismo

O campo era largo,

Pequenos rasgos de vegetação brotavam da pedra virgem,

Deste interior sem nome e com passado de tanta mulher anónima,...


Algures sem ser conhecido,

A trocar olhares com os rebentos de lebre que me saltavam aos pés,

Forjava fios condutores de uma história que ali fizesse sentido,

Enquadrada com as paredes de nuvens que me cercavam,

E os lobos sem eira nem beira que sentia a observar-me,...


Suspendo a estrofe,

Para meditar no mimetismo que o poema faz reviver

2022/06/12

Perdi alguma coisa?

 


perdi alguma coisa?,
há um perdão,
 qualquer coisa de palpável,
o resto da única comida de há
meses que esteja por comer,....

a questão é concreta,
a resposta pode ser difusa,
mas o anúncio da miséria é o que se espera,...

há uma porção injusta de raiva,
o que se encontra sempre,
que a margem de erro é suficiente
para o abismo




2022/06/11

Normalidade

aceitava o conformismo,
seria com uma pintura corporal
adequada,
o cabelo cortado desordenadamente,
iria ter que se adaptar,
ser incapaz de permitir que lhe
levantassem a voz,
sujeitando-se à humilhação burilada,
desnudada,
ficando até refém de uma ou mais
decisões indefinidas,...

e no fim,
quando a normalidade voltasse,
já seria dia,
ninguém iria lembrar-se 
do que se tinha passado

2022/06/10

Marcando a Portugalidade

 


Nos idos de 1982,

Apanharam-me com um molho inútil de papéis na mão,

E a consciência influente que os copos meio bebidos de borrasca,

Calão meu para o que me escorria pelo estreito em todos os sítios infetos por onde passava,

Só poderiam ser a minha herança,

Se houvesse alguém ou algum conceito capaz de os aproveitar,....


Deixava sempre para trás um plano estático de anonimato,

Não conseguia dormir sozinho no meu deboche,

Nem anonimo na solidão que me acompanhava,

E a fortuna,

Ia para aquele molho de papéis inútil,

Com que as ruas do bairro alto me viam com frequência,

E sempre faziam questão de me rejeitar 

2022/06/09

Forma inofensiva

 


À noite,

Eu carrego o que me é permitido,
Somente a distância se encarrega de me provar errado,
Porque a cor da pele aclara,
Sempre que o conformismo apoia apenas o lado do cérebro que se mantém acordado,
E despreza a vaidade,....

A minha forma inofensiva,
Explica a razão pela qual este equívoco,
Espera pela manhã,
Debaixo dos lençóis azuis do amor pelo silêncio 

2022/06/08

O teu murmúrio

 


Talvez o gosto possam ser as minhas mãos,

Os passos soltos nos sítios onde o amor perde a pureza,

E reganha o eu pela textura impura do desejo,...


Hoje sou um pouco de todas as coisas que saboreei,

Dos desgostos que escondi para serem só meus,

Das dores que ao longe são manchas intragaveis,... 


E assim se acaba o teu murmúrio 

2022/06/07

Amor anormal

 


não cabes desejo
recôndito,
espécie de sonora
dissolução de um pavor,
de um medo inconfessável.
que se vai antropoformizando
em baínhas de calças rotas,...

e com isso fazem-se
pedaços de desânimo,
fados gritados para que
não sejam pintados,
maldições de razão,
em vez de perdição,
e com tudo se espera
que um livro fique por acabar,
e com isso haja um amor
anormal,
que iniciado se aninhe,
nas mãos envelhecidas de
quem principiou a rota enegrecida,
que dizem chamar-se vida

2022/06/06

Permissão para odiar

 


Esta coisa da distância,

Achar que está tudo bem quando se chora de uma parte do coração,

E da outra se glorifica os episódios maus da insuficiência das pessoas,

Tem que se lhe diga,... 


O suficiente para se abrir fruta,

Como se abre a última porta antes do último dos sorrisos,...


E falta-me só mais um cheiro,

Menos que a permissão para odiar,

Para conseguir estagnar no que de teorema isto tem 

2022/06/05

Poema de endoidecer


na minha forma mais honesta e real
de endoidecer,
haverá um piano,
mãos deformadas que resistem à dor,
e correm como que por sobre um
planalto moribundo,
acordado apenas pela chuva que cai,...


e as teclas são as árvores que dançam
ao som do vento que vai aumentando,
como o amor pelo nosso filho
que está ali,
só para ser o depositário de tudo
o que não tivemos para nós,...

e queremos que fique,
um dia que os olhos se fechem,
ainda sem que tenhamos endoidecido

2022/06/04

Rotinas


saiu com o cão naquele dia,
e o desespero dizia-lhe que tinha
de ser diferente,
o bicho não iria fazer o isósceles perfeito
entre a pata e o posterior,
iria arrastar-se a desfazer-se em necessidades,
ia recusar que o animal chafurdasse
no mesmo antro de sujidade de todos os dias,
ia chegar impoluto a casa,...

e pelo caminho a paragem de rotina,
seria à beira de um abismo
arejado,
que diria adeus a tudo o que cheirasse a velho,
seguindo-se o regresso ao mesmo de sempre

2022/06/03

Cartas escritas

regressas ao reporte dos
teus dias,
uniformes e com o mesmo
cheiro de luta coletiva,
a nossa força advém de reconhecermos
no outro a possibilidade,
de cartas,...

escritas com raiva e demência,
e que juntas com sal perpetuem
dias de mar a enrolar-se,
no ar poluído que lentamente
nos ascende



2022/06/02

27 anos


Naquele dia, escolheram descer a rua apertada,

Tinha dois desníveis acentuados antes de uma reta prolongada,

Que dava acesso à estrada onde os carros se ouviam,

Cada vez menos,

Quase já como dois lamentos de abetos que dançam ao vento,...


Traziam pequenas porções de fruta madura,

Para dar aos pássaros que pedinchavam por sustento à medida que palmilhavam sem muita pressa,

E sentiam-se bem,

À chegada à casa descoordenada que construiram na enseada,

Acreditavam-se realizados,...


Tinha chegado a época das chuvas 

2022/06/01

Antes que seja meia noite de amanhã


 Gosto da noite,

Gosto da boémia,

Se de mim resumes um pranto a um copo partido de cerveja fetida,

Uma coisa assim pintada como um exercicio de liberdade,

Sem genero e sem número,....


Uma vez a parte odiosa de mim serviu para estender chão,

Ja era conhecido como a pessoa mais dispensavel do meu tempo,

E dessa vez fiz parte daquela solução de compromisso,...


Poucas foram as pessoas que aceitaram entrar naquele sitio,

Onde me viam nas percentagens de sombras de noite,

Nos sorrisos comprometidos de meninas de honra perdida,...

Eu estendi chão naquele sitio,

E fiquei a gostar da boémia,

Parecia um destino de vão de escada,

Com música de baile a vir do exterior 

Junhando a 27 de Janeiro


as minhas mãos
têm o antes,
o depois,
falta-lhes o durante,
antes que de qualquer
outra coisa,
nasça o momento
que regista,
agora e para sempre,
a vontade una e indivísivel,
que do tempo possam
nascer reflexos de amor,
que desesperem antes de inspirarem,....

as minhas mãos podem
suprimir o desejo,
mas por aqui se ficam,...

 até um dia renascerem,
no trilho 
que de nós ficou
no entardecer

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