Nos idos de 1982,
Apanharam-me com um molho inútil de papéis na mão,
E a consciência influente que os copos meio bebidos de borrasca,
Calão meu para o que me escorria pelo estreito em todos os sítios infetos por onde passava,
Só poderiam ser a minha herança,
Se houvesse alguém ou algum conceito capaz de os aproveitar,....
Deixava sempre para trás um plano estático de anonimato,
Não conseguia dormir sozinho no meu deboche,
Nem anonimo na solidão que me acompanhava,
E a fortuna,
Ia para aquele molho de papéis inútil,
Com que as ruas do bairro alto me viam com frequência,
E sempre faziam questão de me rejeitar
O Bairro Alto tem sido a desgraça de muita gente. Tem os figurantes residentes, os que se desgraçam e depois têm os turistas que vão ver os boémios e gastar o seu dinheiro. Tudo muito Frágil.
ResponderEliminarÉ uma análise
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Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarMuchas gracias
EliminarUm belo poema que muito gostei de ler.
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigado ricardo.
EliminarFeliz fim de semana tb
Bem, esses papéis podiam ser notas... dinheiro para gastar. Inútil, então toca a gastar mal gasto! Mas o dinheiro não compra amigos...
ResponderEliminarPois não compra. É um facto
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