2023/10/31

Aperto de mão firme

 


Ele entrou então na sala,

O senhor do seu destino,

Das suas escolhas,

Escolheu ao acaso quem cumprimentar,

E calhou ser um perfeito anónimo,

Sem qualquer elemento identificador específico,

Um total desconhecido,...


Usou o que usava para se afirmar,

Aperto de mão firme,

Polegar a sentir os ossos frágeis do homem que nunca vira,

Mas com a defesa de não trocar olhares artificiais,...


Seguiu depois caminho para repetir o processo,

Com quem calhasse e de forma aleatória 

2023/10/30

Cama de esteiros

 


O escuro era a casa que ambos tinham acordado,

Com cama de esteiros,

Uma janela aberta de par em par para o mundo,

E sinais de vento pelas paredes,...


Sentiam-se parte do desejo naquele mundo,

E nada,

Nem corpos trocados,

Nem sexos provisórios,

Serviria para improviso de separação,...


Nada

2023/10/29

Foco de incertezas

 


hoje,
muito bem,
a vontade,
o desejo,
um copo ou dois de
desorientação,
e tanto desnorte,
desnorte do puro,
com gritos na noite,
agressões sem sentido
que cobrem corpos,....

e para mais,
aliás de menos,
a idade das vontades,
e tudo isto,
esquece-se,
com bocas de flores,
braços de água,
e muito medo,
de mais esperança
em novas madrugadas

2023/10/28

Lupen da sociedade

 


Seguia o que Vladimir ilych pugnava,

E gritava a plenos pulmões,

Era preciso expurgar o lupen da sociedade,

A vitória surgiria assim,

Mas teria de se construir,

Uma nota no bolso,

Desejos recônditos de felicidade,

Atenuados pelo trabalho,...


E leitura,

Muito trabalho mental,

A sociedade perfeita não se construía só na teoria 

2023/10/27

Paredes invisiveis



 Não há a política,

O desejo certo para fazer o bem,

A vontade dedicada de um sonho,

Não há a ilusão de um devoto sem nome,...


Tudo se escreve com vários tons de invisível,

Para que um dia,

Se possa voltar atrás,

E dizer como pode a manhã se repetir durante tantos desânimos,

E a madrugada ser egoísta,...


Até a luz de pouco conta,

Empurrada assim contra paredes invisíveis 

2023/10/26

Fio de Maria Callas

 


Eu podia ser já agora sabes,

Feliz,

E depois vinha a primavera,

Com um fio de Maria Callas no Scala de Milão pelo ar,

Podia ser uma nova pele,

Menos agressiva,...


E depois inevitável que se contasse o desejo,

Disposto sem regra pelo chão inútil das flores,

Doía-me o corpo e os olhos,

Mas tudo seria bom,...


Assim haja vento,

E eu possa ser feliz

2023/10/25

O futuro que não surge

 


Os dentes tão cravados uns nos outros,

A ponto de os olhos saltarem das órbitas,...


A raiva que passa para as unhas,

Cravadas na pele das palmas a ponto de o sangue vir,...


O passado,

O presente,

O futuro que não surge,

Concentrado numa cara que rebenta,...


Houve tempo para evitar esta vergonha

2023/10/24

Mundo defeituoso

 


Guarda tu como quiseres,

A minha pele apodrecida,

Os braços que de quando em vez se soltam,

E me deixam endeusado,

Mas incompleto, ...


A verdade vem depois,

Eu estive aqui submetido à dor,

Conformei-me sempre achando que a revolta,

Eram passos certos para o abismo que fica na sombra do sucesso,

E por isso quis uma outra marca,

Um mundo defeituoso,

Mas à beira das mãos,....


E falhei,

Ainda falho quando me limito a uma linguagem de olhares,

Com a tua presença inquisidora

2023/10/23

Brilho polido

 


De acordo com as circunstâncias,

Este era um contexto de brilho,

Dos olhos, das mãos, dos dentes,

Do caminho de saída após um dia de confronto,...


Brilho polido,

Destroçado,

Com animais perto como se de um idilio se tratasse,... 


Brilho que te ofereci,

Sem esperar nada em troca,

Enquanto o meu corpo se deteriorava em fole,

Perdendo ar

2023/10/22

Epifania

 


o problema de não saber o que é o amor;
estar a observar uma estrada vazia,
com carros que se cruzam,
ocasionalmente,
por entre a bruma da noite
que faz desenhos no ocaso,...

 não saber se a solidão,
o que nos diz aos ossos que é inverno,
e estaríamos melhor deitados algures
num canto do mundo,
com um corpo a exalar calor ao nosso lado...

não saber se a vontade nos tira de
um quadro incompleto,...

se amanhã valerá a pena repetir o
que agora se quer matar,...

não saber se o amor é o som de um
cão enlouquecido que se agarra à vida sem descrição,....
e haver a terra que nos abraça,
encarecidamente como a vontade de mudar 

2023/10/21

Garante possível do conforto

 


A luz mudou,

Observa-se a frase esperada,

Que parece pairar invisível por uma sala já escurecida,

Os olhos habituados a um breu ainda insignificante,

São o que resiste de dois corpos imóveis,....


Aparenta já ser manhã,

Mas as janelas trancadas em cruz impedem a percepção,

As mãos recrudescem do imobilismo,

E procuram-se uma à outra,

Como garante possível de conforto 

2023/10/20

Finalidade de estar bela

 


Uma mão lava a outra,

Soi bem dizerem-se palavras gastas pelo tempo,

Para ela já não,

Um suspiro lavava a angústia do desespero,

A finalidade de estar bela,

Desejável e desejada,

Naquele recanto de mundo de todos os dias,

Agora escapava-lhe,...


Assim como não entendia o som sincopante do mar,

Que parecia estar a vir pé ante pé,

Para a arrastar ao vazio,

Uma mão parecia só servir para acentuar o medo


2023/10/19

Eu em diálogo com a tempestade 'Aline'

 Carregue depois de ler o que está em baixo. Vale a pena.

Tentei abrir a porta. Havia um refúgio de dor aos pés de quem por ali passava. O chão parecia pesado. O ar irrespirável. Adoeciam as expetativas de sonho, só porque a entrada naquele mundo insistia em ser proibida. Avisaram-me. Releram-me resenhas de pessoas sem nome, sem decisões, que por ali passaram e perpetuaram o anonimato. A razão infundada de estarem vivos. E, aos poucos, de forma indolor mas rasurada, foram perdendo a vida. Insistia ir ali. Admito. Falei-te, num entardecer que já recordo mal, que adivinhava um mundo importante, incorpóreo talvez, para lá daquela porta. Com pobres ensurdecidos, pessoas sérias e com histórias para contar, sentadas de olhos vazios, mas ainda assim alegres, em bancos de outros tempos, feitos a madeira esculpida. E desejava que estivesses comigo. Íamos de certeza arranjar forma de contornar barreiras linguísticas, e entrar noutros mundos de mão dada. Mas a porta não abria. Caminhei sem destino, e ainda dentro daquele prédio espreitei por uma janela. Na rua, um pregador que não conseguia escutar acenava, empoleirado e em bicos de pés, para os confins do céu acinzentado. Ninguém parecia reparar nele….


Pequenas flores

 


E quando acabar, o que vai haver?

Interrogava-se a sério sobre isso,
Desenhando pequenas flores desmaiadas nos cantos da folha branca,
Renovada,
Resignada um pouco ao desejo insipido da solidão de todos os dias,....

Pensava que quando acabasse,
Ia haver mais um pequeno curso de água,
Onde mesmo sem o calor do corpo de mais alguém,
Poderia pensar em flores,
E madrugadas a espreitar o rosto bonito do mundo

2023/10/18

Adoração de um corpo exposto

 


Se tinha acedido a levar a beleza para dentro do seu mundo,

O compromisso era admirá-la,

Observar de longe sem tomar parte,

Deixar que a noite passasse,

E a insinuação fosse quase erótica,

De adoração de um corpo exposto,

Ao de leve, 

Indefeso,...


Entregou-se a ponto de adormecer,

Sentir o corpo a libertar-se,

À medida que o tempo passava,

E a certeza física de amor,

Deixar de ser um mistério,

Para passar a estar ali,

Entre ele e ela

2023/10/17

Chamar a noite

 


A noite tira daqui,

Põe ali,

A noite faz o que quer com a vontade,

Não está para compromissos,...


A noite está sozinha aos pés da torre eiffel,

À espera de luz,

E despe-se para que reparemos nela,

Leio-lhe nos olhos o desejo,

A intenção de se espalhar numa cama,

E de lá não sair até que sejamos dela,...


À noite chamo de madrugada,

E ela responde com um beijo tosco,

E inexperiente,

Porque me quer enganar

2023/10/16

Olhos encovados

o mais amedrontado,
 razão de ser para a água,
cigarros um atrás do outro,
e um entardecer anotado,
desenhado irregularmente,
por mãos trémulas,
envelhecidas,....

a lógica por trás do erro,
com o medo que aumenta,
desprotege o corpo,
prepara-te para a despedida,
e lamentos,
tanto lamento,
empacotado,
e choroso

                                                                                        
                          Tirado daqui

2023/10/15

A revolução é um poema

 


Um homem de barba desordenada observa a revolta. Parece não se atemorizar. Uma mulher de olhos doces tenta passar pela rua repleta de gritos, e conflitos sem razão, incólume e longe de violência. Há palavras de ordem de apelo à barbárie. Na Praça central da cidade, uma voz de origem desconhecida agrava o tom em memória da história comum. Num grau persistente, e que parece não conhecer pausas, vai buscar as injustiças para com as crianças. Escolas que ensinam o conformismo, em vez da revolta consolidada, a desordenacao, em vez do temor reverencial aos líderes. 

Pelo chão espalham-se pequenos panfletos. Todos em comum têm a cor amarela viva. E se observarmos mais de perto, uma figura decidida e quase perfeita de um lider bonito. De rosto geométrico, cabelo que parcialmente tapa as orelhas.  

'A revolução é um poema'

Uma palavra de ordem apenas. Parece ser suficiente para mobilizar um número crescente de pessoas. É uma praça de construção realista. Totalmente quadrada, com um mausoléu de mármore a presidir à vida de todos os dias. E que agora se enche. Enche. Enche de pessoas expressivas. De rosto aberto. Roupas gastas mas de cores vivas. E todas em comum com a disposição física que parece favorecer a receptividade de uma mensagem que trará a rutura...

2023/10/14

Peito aberto à dor



 Adoraria excluir-me totalmente,

Deixar de fora tanto porém,

E razões dissociadas do prazer e da banalidade,

Associar-me a um outro tempo,

A uma nova forma de sentir o passar dos dias,

Em que a dor se jogasse por baixo das mesas,...


E só se calhar houvesse lamentos indolores para o falhanço,

Só assim se partia com vontade para a poesia,

De peito aberto à dor

2023/10/13

Cornelio

 


Cornelio,

De nome tão estranho passava,
A figura repelente,
Indesejada,
O ar pesava menos na aura incolor que carregava,
Para todo o lado,...

Cornelio era lido nas paredes de meia cidade,
Ouvido na desilusão do vento,
E sentido como fatalidade,
Mais pesada até que os dias infindáveis dos desanimados,...

Mas nada entristecia cornelio,
Havia um livro meio escrito,
De lombada bem dura e rosada,
Que o encristava como profeta

2023/10/12

uma ideia

 

estava farto de esperar por uma ideia. Qualquer ideia. Um sonho que, de repente, ganhasse corpo, pernas, braços, e um cabelo sedoso e cor de madrugada. Uma vontade assim, inacabada, de estender o amor pelos quatro cantos do mundo imperfeito. Ou até um gato, um simples gato, de pêlo inocente, olhos de esmeralda, e um andar insinuante que acompanhasse o despertar despreocupado de uma mulher no lado anónimo do mundo. Qualquer ideia serviria. Tinha era de conseguir pôr-se de pé, andar, vestir roupa despretensiosa, e assim enfiar-se num livro.
mas nada parecia surgir....

2023/10/11

crimes, por cima de crimes

 


há riscos no chão,
na parede,
vento desossado que diz
de sua justiça,
num quarto vazio e esvaziado,...

não há mais princípios esventrados,
só crimes,
por cima de crimes,
sangue a prová-lo,
que conversa como a verdade,
no meio do particípio passado do engano

2023/10/10

Magritte, porque me lembrei do 'Exorcista'

 

René Magritte

The Familiar Objects, 1928

Tirado daqui

A culpa de joelhos

 


A culpa,

Dezenas de sonhos desenhados a carvão,

A culpa na roupa,

Nos espaços entre a luz,

A culpa de joelhos a dançar na tua cabeça,

A culpa como um som seco e único,

Que desafia o silêncio de uma casa vazia,...


A culpa como crime por resolver,

E que envelhece mais pela desilusão do que pelo tempo,

A culpa levo-a comigo,

Agora que anoitece,

e eu tenho de ir para longe

2023/10/09

Filha do medo

 


A dívida é minha,

As pernas são tuas,

A luz tem a vida ao pé,

A nossa antiga casa refluxa mágoas,

Afoga a razão do desejo em sombras que,

Fugindo desvairadas rua fora,

Fazem-nos piores pessoas,

Piores guardiões da verdade,....


Aos pontapés,

A lugubre filha do medo,

Aponta o dedo desnorteado,

Na nossa direção,

E o estigma recomeça 

2023/10/08

Fria e sem razão

 "Não se devem estar a aperceber da dimensão do que acabei de dizer",

Mal o último som sibilou para fora da sua boca,

Sentiu uma gota de sangue a escorrer pela nuca,

Fria e sem razão, 

Nascida não de geração espontânea,

Mas porque a solução danifica sempre mais que o problema,....


Sentiu-se a enfraquecer,

Mas resistiu aos olhares insondáveis do medo,

Prometendo a frase certa,

Para o que a existência tomasse como certo para o que viria a seguir



2023/10/07

Rosto desligou-se

 


É ai que ela não se consegue conter,

A ideia de perder o que lhe ligava o rosto,

O sorriso,

A ensinava a dar pequenos passos como se tivesse renascido,

Era de mais para se expressar por palavras,....


E tudo se tornou ainda mais assustador quando a verdade,

A percepção inocente de ideias intocáveis,

Desabou no mesmo dia em que a neve regressou,...


O seu rosto desligou,

Inexplicavelmente desligou-se

2023/10/06

Cara a derreter

 


As pessoas como ele prosperavam sempre,

Era inexplicável,

Mas a sorte nada tinha a ver com algo assim,...


Havia amor nos pequenos pormenores,

No caminho subrepticio por entre os obstáculos,

Uma verdadeira história de superação humana,...


E agora chorava,

Sentia a cara a derreter,

As mãos que sempre quis endeusar,

Desprotegidas aos elementos,...


Sem que sequer fosse possivel perceber o motivo

2023/10/05

Parabéns a Jon Fosse, Nobel da Literatura 2023

 


Adio o inevitável

 Sei bem das tuas intenções,

Estão plasmadas nas ruas,

Onde quer que se olhe,

A vontade de um toque,

De ser intrusivo,

Da palavra mais silenciosa de deboche,...


Sei que a revolta integra o que pretendes,

E que pouco haverá a fazer para o mudar,...


Se me permites,

Adio o inevitável,

Refugiando-me em metáforas desnecessárias 

2023/10/04

Marco geodésico da paz

 


E depois há um momento em que de,

Uma simples conversa,

Da expectativa do amor,

Surgem mais prosas infindas,

 Mais versos sem sentido,

Gestos ao acaso que não confirmam nada,

Mas silêncios óbvios,

Cheios como desejos por concretizar,...


E por entre as somas de despojos que bailam ao vento,

Há um bem querer de cores indefinidas,

Que não fala,

Não assume a luz,

Mas permanece no horizonte,

Como marco geodésico da paz

2023/10/03

Nudez escorreita

 


Seja o que a vontade quiser,

O medo deixar,

Braços onde o silêncio permitir,

Boca de luz,

Olhos rosados e de sangue contornados,...


A partir de duas vezes,

A razão inocenta,

E somamos plenos de roupas sem pele,

Nudez escorreita com cabelos de palha,

E seios redondos em corpos sem anéis 

2023/10/02

Formas do escuro

 Uma criança acentua o silêncio do conformismo,

Batem as peças de um relogio omnipresente,

Que regula as virtudes de uma terra esquecida,

E a criança pensa na luz,

No que pode fazer com ela,,...


E joga com as formas do escuro,

Faz sonhos com elas,

Esperando por justiça,

Enquanto o vento dança com o próprio corpo,

Deformado e desesperado

2023/10/01

Poema desiludido em tarde esplêndida de sol

ninguém se apaixona mais,
deixa que te diga a forma
como ela está escrita,
o desalinho como a roupa
se encaixa nas imperfeições do corpo,
como uma cama mal feita
de estudante imberbe,....

e tem um cabelo
por acertar,
de cheiro vulgar,
mas o brilho,
a forma como o sol
a desrespeita,
no cumprimento de todas as manhãs
naquela terra à beira mar desejada,...

ninguém se apaixona,
este é por isso
um poema desnecessário,
porque ela já segue caminho,....

virou à direita
para uma rua de movimento,
o dia recomeçou mesmo agora,
ela olha para trás,
eu já não estou,
porque fiquei para trás,
a paixão é o mesmo que o
recibo de almoço
que encontrei no bolso das calças,
perdida e amarrotada



FUMI NIKAIDO My Man (私の男, Watashi no Otoko) 2014 Dir Kazuyoshi Kumakiri

Outubrando a 10 de maio

 


Apenas uma última vez,

Eu de coração aberto,

Expondo-me à dor e ao desenrolar inopinado das ondas,

Enquanto caminho sem destino pela praia do fim do mundo,...


E dói-me,

Como a outros já doeu a vontade de se sobreporem ao tempo,

Confirmando-o como a arte mais bonita tirando todas as outras,...


Dói-me sem que me importe muito,

Sinto o corpo,

A cair para o amanhã,

Decomposto e frágil 

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