2022/08/31

Normal idade

isso não é normal,
as mãos são para estarem ao 
longo do corpo,
com uma tensão média,
e que me lembre nunca apoiadas
em troncos desregrados de árvores,
eunucos pelo tempo e rachados
pela solidão,...

também não é corriqueiro respirar para
dentro,
o que dos pulmões se solta,
é para nunca mais regressar,
como se a nossa alma se desfizesse 
aos bocadinhos,
para que outra vá sempre nascendo em seu 
lugar,...

no fim de contas há muita coisa;
que não é normal,
e se calhar ainda bem



2022/08/30

Forma como me visto

 Como se as trevas fossem coisas que nós comessemos,

 e depois permitissem uma nova aproximação ao desejo de vegetar,...

Na proeminência das escolhas certas,...

Mas nao são, 
as trevas estão lá e não respondem,
 são inertes,...

Talvez assim explicado entendas a forma como me visto


2022/08/29

Círculo fechado do amor

E quando o meu amor por ti pesar tanto como mãos que se despedem,
Sabendo que voltar irá doer mais que todo o arrependimento junto,...

E quando isso forem cores desfeitas em pequenas parcelas de síntese,
Usadas para que tudo o que alguma vez vimos se transforme em luz,
Rarefeita e com volume adequado a subir à eternidade,...

Pensar assim dói,
Mas dói a forma como as paredes da solidão me dizem que podes um dia não estar,
E só isso são os números certos para a vontade concêntrica de um abraço 

2022/08/28

Ossos luzissem

 


Para ti foram as palavras,

Os jeitos acintosos de ser depois dos erros de convivência,

Até à roupa inofensiva,

Tudo chegava para que se confirmasse o que julgavas,...


Eu devia ser invisível,

Um dia teria de começar e acabar,

E anotar-se em qualquer parede que tu querias,

Que eu não contasse,

Que os meus ossos luzissem ao sol,

E ficasse assim provado que me sustentei, 

Anos a fio,

Numa estrutura de vidro,...


E lá fora há bichos que não têm pele,

Para assegurar o que desejas

2022/08/27

Realidade poética

 Se agarrarem de esguelha a realidade poética,

Os ses e as conjugações indefinidas dos verbos desatentos,
O que se obtem é inclassificavel,..

Sob qualquer classificação
Debaixo de mantas velhas que nos aquecem,
Quando mais nada temos,
O que resta é uma definição sem espirito e sem idade do amor,
Do amor de verso,
Encorpado como o vinho que recusamos beber,
E a mulher de que sentimos saudades sem nunca a ter conhecido,...

A realidade poética pode ser detestável,
Mas eu mesmo assim prefiro-a a um dia frio

2022/08/26

Ma Luco

 

Ma

Luco,
Que se apro
Pria do Sol,
Passa tanto mas
Tanto,
Tempo,...

Que não há
Círculos,
Histórias de estórias,
Roupa encardida que
Custe a secar,
A ajudá-lo neste
Evento,
Em que de Ma
Luco,
Jamais passará 

2022/08/25

Uma menina presa

 



A questão do seu nome revelou-se de somenos importância,

A frase,
Sequer a entoação condescendente com que era dita,...

Havia outras prioridades como desenvolver aptidões de sobrevivência 
Aguentar um frio que desfazia a carne da forma mais agressiva que a ficção podia imaginar,..

Era isso,
Uma menina presa entre a acidez do papel,
Que escalava parágrafos em busca de fuga,
E que falhava com a naturalidade de ser despida com olhos inquisitivos,...

Havia de sofrer o que fosse necessário até haver lustro,
E separação de poderes para que o amor viesse libertá-la

2022/08/24

Vento que só nós vemos

 


Certo é que de quando em vez,
Não se resiste à força incólume de um vento que só nós vemos,...

A precisão exata dessa luz de estanho,
Toma-nos por sonho,
Desfaz-nos em violência contra a praia de todos os entardeceres,...

E deixa de ser nosso o que a espuma das ondas deixa,
O que traz de volta o medo,
E a distância,
E a solidão mal medida

2022/08/23

Vestigios de meninice

 Ocasionalmente sinto-me a apalpar os bolsos à procura de vestigios de meninice,

Um projeto de fisga com elástico de sapateiro,
Papéis amarrotados de pastilha que ainda se colam ao tecido,
E até pequenas pedrinhas,
Um hábito recoletor que ainda mantenho,
De levar um pouco de todo o lado por onde passo comigo,...

E sabe-me bem,
Tal como naquela altura em que os modelos de conduta estavam nas páginas dos almanaques,
Caminhar sobre os rebordos dos passeios,
Até entortar os ossos dos pés na tentativa de não me desviar dos caminhos

2022/08/22

Último beijo sofrido

 


Achar que me iria espantar. Talvez fosse. Mas não desistia de entender aquelas gaivotas mal desenhadas, que atrás de mim se afastavam, lamentando a rotina de morte de cada dia que me viam. E havia tanto relevo neste caminho para o desvario. Aquela loucura, lembras-te? Descrevia-ta sempre que voltava a este lugar, por entre abraços inocentes e lamentos aprofundados.

Mudança de parágrafo, porque tudo o que te deixo é em forma de rendilhado de letras, para falar de onde vim parar. Há muita escuridão. Só um fio de luz ilumina estes dedos o suficiente para continuar a imprimir o desconsolo de sentir que quero voltar. Não sei se contigo, mas quero. Diz-me o que resta de um último beijo sofrido... 

2022/08/21

Hara-kiri

 Ao trabalhador era-lhe dito que balbuciasse,

Anotava as ordens consecutivamente,

E o trabalho amontoava-se,

Pensava em como lhe tinham explicado a morte lenta das ideias,

E tudo se resumia a isto,

Ter de anotar ordens,

Regressar à rotina de inteligência,

E emergir,...


Lá em baixo estava frio,

E se calhar não haveria saída



2022/08/20

Papel desnivelado

 Tanto deste como desse lado,

Ficou tempo por comer,

Ideias por rasurar em papel desnivelado e sem reconhecimento táctil,

Tudo será incerto se esta indecisão não se resolver,

E como antes só restarem as casas sem paredes,...


Que nos resgatemos a tempo de o sol ainda incidir sobre as arestas,

De um triângulo assustadoramente inofensivo



2022/08/19

Lei fraca da despedida

 Aproxima-te e o vento terá um novo nome,

A pluma das palavras,

O peso do calor,

Tudo perderá o sentido com os passos para a redenção,...


E há a lei fraca da despedida,

Depois disto,

Depois do rosto fraco de um anjo que observa,

Espraiar-se no prado verde que já senhoriámos

2022/08/18

Resta-nos beber


Perceber que se consegue beber em vez de sonhar,
Uma mesa que o mostra,
Com um crepitar irritante de dedos,
Que surge em trote em crescendo,...

A conversa escassa propicia a sede,
E há uma escória total na falta de leis que precipitam o silêncio,...

Só de te esperar com este cenario desenhado,
Resta-nos beber,
Nenhum sonho poderá resistir

2022/08/17

A viuvez

 A viuvez,

Humedecer os lábios com as águas da primeira chuva,

Ajeitar a roupa por instinto,

E sair de casa,

As ruas parecem estranhamente mais pequenas,

Se calhar porque as mãos vão indefesas,

Asfixiadas,...


A viuvez,

Um conceito de inteligência alterado,

E preciosa a nova forma de sentir o tempo 

2022/08/16

Chuva de Lisboa

 


Pegavam sempre em contornos de lisboa,
Porque pareciam ser uma pintura dificil de descrever,
Feita com cuidados para não acordar as pessoas de quem mais se gostava,.. 


A chuva que havia semanas percorria os limites obscuros da cidade,
Iludia as pessoas que a viam no que parecia ser uma obra de arte sem autor,
Perdida,
À espera que alguém a recupere,...

Todos achávamos que um dia teria de acabar aquela fugidia forma de loucura,
Mas lisboa seria para sempre volátil,
Com reais contornos, 
mas sem interior definido 

2022/08/15

Espelhos de alma

 


Às vezes a dor era um,

Dois,

Três dedos e mais que a alma aguentasse,...


Teria um restolho de passividade a arder,

e lá longe,

onde a memória persistisse,

haveria um corpo disforme mas capaz de assimilar o amor,

à espera do regresso do romantismo envolto em seda de outros tempos 

2022/08/14

Lábio de verso

 As palavras,

Realçavam a beleza que não conseguia alcançar,

Um lábio de verso,

Um nariz semelhante ao móvel dos romances que guardava,

Por entre as sinapses esquecidas pelo passar do tempo,...


E como se somavam assim tempos sem fins de poemas,

Os mesmos que azulavam até o dia mais triste encomendado pela noite,

Era às palavras,

Despidas ou nuas,

Que pagava uma dívida inconsolável de amor pelo vazio 

2022/08/13

Cedo de mais

cedo de mais,
próximo da desordem
que aligeirava a vontade
de fugir,
tudo se encaixava
sem desejo de perfeição,
com uma chama crepitante
que arrefecia a vontade de mudança,....

não sobravam letras
deslizantes,
de livros enlameados,
e muito menos se pareciam
as mulheres,
com as velhas que tinham
sido mulheres,
e com as mães das velhas
que já se descolavam da memória,...

e era cedo de mais,
para que uma origem
parecesse um destino,
e o destino não pesasse
menos que o ar





2022/08/12

Locupletar (poema com outro entre parênteses)

(e agora alguém chega,
e dá por si a chorar,
o trânsito engrossa,
a tarde cai com a vestimenta tosca
de sempre,
e tamancos periclitantes em pés que
mordem nos olhos,
servem para atenuar sintomas de
distanciamento
)

 Locupletar,

Sozinho nesta casa enorme foi o verbo que me acordou,

Observava o chão,

E pareciam ser teus aqueles pequenos contornos fugidios,

Que irregulares se espalhavam em várias direções,

Até desaparecerem para a saída,...


Senti-me locupletado,

Sem entender o que significava,

E havia um novo conceito de espaço naquele lugar 


2022/08/11

Organização livresca

 


Todas as tentativas de estabilizar a situação,

Esbarravam na forma improvável como o livro estava organizado,...

Uma aproximação à retórica shakesperiana,

Começando com um encosto ao desespero,

Sem a liberdade habitual do desenrascanço britânico,...


Iria tentar corrigir com uma brisa de vento do Norte,

A surgir inesperada,

Sem razão 

2022/08/10

Mosto inodoro

agora,
vamos à guerra
com pisões e insultos baratos, 
não há um meio termo,
a verdade posta à venda,
e depois regateada por
dá cá aquela palha,....

não toleraremos a inocência
assim estirpada,
porque pôr travões à vida
como ela é,
transforma-se sempre
em fogo sem travão,
que nos consome
e locupleteia avidamente



2022/08/09

Dia sem préstimo

O que fazer com este dia,
Sinceramente vi cabelos louros,
ofensas sem nome dispostas em pirâmide,
à porta de uma casa abandonada e numa rua
sem cor,
o tempo desanimava-me,
da mesma forma que não sabia descrever
um verbo,
acentuar uma entoação,...

era um dia sem préstimo,
e que estava pronto a que ficasse
definitivamente apagado,
até que as pétalas certas de rosa
pudessem surgir




2022/08/08

Amiga da sua própria sombra

 


Era divertido olhar para a forma como não sabia colocar as mãos,

Projetar um sorriso,

Sequer ser amiga da sua própria sombra,

A desmotivação era patente em cada socalco do  rosto,

Em todas as posturas desconfiadas perante o interesse,...


Chamava ufano ao pecado normal da vaidade,

E isso somava a todas as vezes que o elogio a rodeava,

Quase como uma capa blindada de remorso a envolvia,

E era sempre noite onde estivesse,...


Assim foi até o suspiro certo a atingir 

2022/08/07

Unhas que rasgam

 


alguma coisa,
unhas que rasgam
carne,
e um cheiro
adocicado a sexo
que força e entra,
do outro lado,
vozes desmultiplicam
o mal-estar da exposição pública,
e não me responsabilizo por lados
rombos, ,....

aplausos
quando límpidas palavras,
destroem o que de inocente
deixei,
à bolina neste mar

2022/08/06

não me tires o dormir

 


não me tires o dormir,
os olhos fecham-se-me,
com o escuro a entrar
por onde pode,
e a retirar-me ao corpo
as defesas que me restam,...

ao entrares ,
percebe que da voz
com que me diriges,
sobram resquícios de loucura,
que não me acordarão,...

e eu peço ao que
demora,
às peças soltas de uma
engrenagem que talvez
seja o que já vivi,
a tarefa precisa de regressar,...

por isso não fales,
entra,
o meu corpo é a barreira
que te impedirá,
e o abandono sensitivo
a leitura possível de um mundo,
onde também pertences

2022/08/05

Dedos falsos

 


custa-me tanto haver
dedos falsos,
rostos que me passam,
com olhos encimados no topo
das casas,...

 deixo-me estar
na base acústica deste silêncio,
e brinco anulado,
com vento a desenhar letras
de música na rua,
e os dedos falsos
de aventura,
com os rostos de idade infrutífera,
e imoral

2022/08/04

Lado de lá da tempestade

 A frase,

Não sei se a ouvirão do lado de lá da tempestade,

Fala de um dia apanhado ao final de uma noite inocente,

Sem que o mesmo alguma vez sequer tivesse lido o amor,...


E cá onde a razão sempre tem estado,

As pessoas seguem a ignorar o perigo da desfaçatez,

De não ter nada para dizer, 

e assim desprezam os cabelos que vão crescendo sem controlo,

Enquanto o vento aumenta de intensidade 

2022/08/03

Não anoto ideias

da mesma forma que
não anoto ideias,
recuso perder conceitos,
há um limite para o som,
e outro para a produção
de ressentimentos,...

a expressão de um romance,
da proteção aos pobres e
ausentes de preceito,
estará aqui,
algures,
nesta confissão



2022/08/02

Anáforas

entende a força de
nada esperares,
sentares-te após um dia
ilusório,
e só haver uma nota de rodapé
para terminar,
um copo meio cheio ao lado
de outro vazio,
tanta música no ar e tão
pouca vontade para a perceber,...

um ovo esvaziado,
será a metáfora melhor compreendida,
e por fim uma cama desmanchada,
e o livro possível por entender,
um cenário anafórico




2022/08/01

Agostando a 17 de Março


 Neste dia com céus de barro,

Guardo a forma e o sabor,

A deslocação do ar no que sobra da minha razão,... 


Faz-me acreditar que ainda não é o fim do mundo,

Só parámos o percurso para o golgota,

E estamos a queimar o que resta das ideias válidas da existência 

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