2023/01/31

Erros lexicais

 E riu-se,

Disse querem ilusão?,
Enquanto o diabo esfrega um olho,
Ele próprio retorceu os olhos,
Fez das coisas simples novidades,
E começou o caminho para a redenção,...

Consistia em propositadamente deturpar a escrita,
Dizer amor com erros lexicais e de dicção,
E propor o mar,
Quando os ouvintes rogavam por terra seca e inconsequente


2023/01/30

Mesas postas de luz

os pássaros de
todas as espécies
abriam o céu,
de par em par,
como que desejassem
a bondade,
felicidades para quem partia,
e demonstrava nos olhos
que já não voltaria,....

ao longe sucessões
de sons metálicos
rasgavam as nuvens,
antevendo uma madrugada de desarranjo,...

mas isso não atenuou
os passos,
evitava,
de longe em longe,
o que pudesse rasgar
o caminho,
e queria lá chegar,
onde o som abrisse
as pernas,
e se tornasse a mulher de
todos os amores




2023/01/29

é uma lembrança

é uma lembrança,
tudo representa tanta miséria,
como uma manhã de chuva,
que te viola a integridade,...

é para lembrar,
que os dedos percorrem
um sentido definido,
e impedem a luxúria,
o desejo incontido,   
polimerizado,
na pequena partícula do ser,
e da culpa,...

é uma lembrança,
que adormeça assim

2023/01/28

A noite

Era noite,

Tanta noite mais que todas as noites que alguma vez se esconderam,

Nas covas gastas de dois dedos,

Não haver dia fazia da noite a única luz pesada,

Disponivel e oferecida aos solitários que pintam a pele com escuridão,..


Mas em tantas noites de que falo havia uma que se escapava,

Corria por todos os lancis gastos de uma terra profunda,

Desejada mas odiada pelo desespero do passar do tempo,

E essa noite amachuquei-a para não a matar,

Odiava-a em lume brando que se esfoliava ao vento norte

2023/01/27

Novidade amorfa

 


Longe as promessas despem-se onde já não se vê,

A fortuna depende do recontar das riquezas perdidas,

E como a loucura,

Tudo se ensaca para se guardar em sótãos por onde passamos,

Sem que a nossa marca tenha sequer espaço para ser deixada,...


Não consigo mais que fugir da novidade amorfa de tudo isto,

Ruidos espaçados indicam o conformismo de me escudar na imprecisão 


2023/01/26

Cinzas apodrecidas

 Morre-se por divagar neste país,

Sentir é ilusão,

Persistir ilude,

Viver realiza,...


Ao longe ardem restos de feridas por entregar,

De decisões por tomar,

E há tanto que falta para que os corpos se desfaçam em estrelas,

E menos em cinzas apodrecidas



2023/01/25

Francês desiludido

 


O tipo que mora algumas portas ao lado,

Esforça-se por parecer normal,

Muda as pequenas cortinas amarelecidas da janela da sala com regularidade,

Não se compadecem com o voyeurismo acentuado da poluição,

Sobe e desce a rua com frequência aparentemente para fins de saúde,

E acima de tudo esconde-se de olhares procrastinadores com vontade férrea,...


Parece-me interessante a forma como o mesmo se dissolve na inocência do passar do tempo,

Sei que se chama alain e é francês desiludido

2023/01/24

ferida purulenta

Acabou-se a prosápia,
quem desejava fazia-o sem cor,
e com tanta água a cair do céu,
num dia que não tinha hora para acabar,…

 

e andava uma ferida purulenta,
um assobio de morte nos lábios
inocentes e sequiosos da,
eterna jovem,…


mas o silêncio teimava em ser
mais encorpado que a palavra,
e havia a razão,
com tanta forma de desdizer
o amor,
mas estava lá,
e haveria de estar até,
a noite cair



2023/01/23

as noites(...)desossadas

as noites,
como seriam desossadas,
prato de luz para esfomeados,
as noites de preço nulo,
garganta seca e sem voz,
que geme sexo,...

as noites de escritos
enegrecidos,
envelhecidos,
que andam de polainas
gastas,
e que embebidas em
fidelidade,
não serão dias secos,
e de um passado enlutado

2023/01/22

Vento

 


Sabes o vento,

O que escreves e transborda a ponto da loucura,

O vento das coisas,

Dos números,

E dos sorrisos que a vida perde pelos rebordos da lua que envelhece,...


Um vento que amo como a luz porosa da madrugada,

E se se sublinhar o desejo,

Um vento que se veste por medo e afina a música da felicidade 

2023/01/21

dedos encrostados

 


dedos encrostados,
com cê de cansaço,
um pé que treme,
incapaz do amor,
dois corpos embelezam
a loucura,
e a música,
a música de todos os dias,
perdida de letras,
e inocente de desejos perdidos,.....

dedos encrostados,
mas sem que a velhice
 seja,
quem do lado morto
da porta,
nos espera para uma
dança,
crosta de poesia,
crua

2023/01/20

Igual a amanhã

 


Será só um cão,

Uma vez, por todas as vezes que o penses,

Podes experimentar,

Desviar-te do sol e da frieza do calor que guardas nos bolsos,...


Quereres encontrar a loucura na ponta do sapato rasgado de velho,

Podes ter tudo isto e serem nove da manhã de um dia diferente de ontem,

Mas igual a amanhã,

E mesmo assim experimentares o amor só pela goela seca de um velho egoísta,...


E depois quereres voltar para contar o mesmo opróbrio vezes sem conta,

E serem apenas dois sorrisos de uma mulher que te é indiferente,

Mas a quem amanhã morderás o sexo com desdém,

Podes tudo se a ninguém nada deveres 

2023/01/19

Sumiço de um equívoco

 


não quero,
não me sinto bem
a tomar uma coisa,
como verdade
até aos ossos,
o farol de algo que não existe,
a força da denúncia,
da contraposição,
do choro como raiva
pela injustiça,
existe,
nunca vai morrer,...

nem quando o tempo
deixar de o ser,
e o espaço por consequência,
morrer,
nem aí a verdade suprema
vai existir,...

e eu talvez andarei lá,
como sumiço de
um equívoco

2023/01/18

Acabadinho de sair do forno

 

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Rebordos estranhos dos teus olhos


 Pesa tanto o som abafado da loucura,

Procurei-te por todo o lado,

Querendo dizer-te isto e o inverso,

Do lado de dentro da noite,...


Com casas vazias e luzes negras que não entendia,

Disseram nada ao mesmo tempo que descontavam frutos,

Nos rebordos estranhos dos teus olhos,...


E se me impressiona agora dizer-to,

Poderá não haver amanhãs felizes para que volte a fazê-lo 

2023/01/17

Pés que se afundam

 


eu quero partir,
ir para algum sítio,
e os dedos continuam
sem cor,
o rosto deformado,
a voz soa a luz inútil,
de quarto enlutado
e onde a vida,
se esgueirou para
onde já não se escreve,...

há barcos onde
me escondo,
e se for verdade,
a causa perdida da
verdade,
parto sem regresso
marcado,
por não haver Sol
onde agora tento,
dormir

2023/01/16

Branco pardacento

 Como podia chumbar aquele par de olhos,

Não entendia como tentava,
Esforçava-se até por a cada dia ser uma pessoa isenta de reprovações,
De atos inconsequentes e gestos sem medida,
Mas de nada parecia servir,
A ausência dela media-se pela intensidade fugidia de órbitas cristalinas,
Sempre a procurar outras paragens,...

Procurava consolo na escrita,
Em se refugiar quieto por entre versos acomodados,
No branco pardacento de folhas já retorcidas,...

Mas não desistiria,
O seu sonho era aprisionar aquele par de olhos,
E levá-lo para um tempo que haveria ainda de se materializar

2023/01/15

Sorriso de desprendimento

 Tornara-me a pior das pessoas pela melhor das razões,

Já não aceitava o tempo que me era oferecido num beijo de circunstância,
Num sorvo desnecessário de zurrapa,
A tudo fazia questão de desviar com a palma da mão,...

E ela observava,
Sem nada poder ou se calhar querer fazer,
E eu afastava-me fisicamente e desvirtuava-me como ideia,
Como projeto de ser humano que tenta ser o melhor em tantos planos materiais,...

A tudo ela respondia com um sorriso de desprendimento,
Que eu não sabia avaliar


2023/01/14

Assoberbamento

 Neste país tudo já valia a pena em nome da nudez,

Era uma palavra de ordem assustadora,
Um principio dogmatico ensinado nas escolas,...

As mulheres emancipavam-se de formas inconsequentes em nome dele,
E os homens assistiam,
Assoberbados,
Em nome de um susto que lhes valia a razão de viver,...

Mas em consequência a noção de tempo vergava,
Como metal sujeito à pressão dos elementos,
E envelhecer deixava gradualmente de ser uma imposição,
Para se anular entre o ruído intenso mas quase inofensivo,
Dos rios que corriam para os oceanos


2023/01/13

...disparo de chaves

a provação,
o negro sem nome
que esfaimado,
sente ossos a furar
a pele,
escaldada,
e grita ao sol,
à lua,
uiva como se o juízo
fosse coisa pouca de gastar,...

a fome,
ter ânsia de qualquer coisa,
e a perna não chegar lá,
ser uma nuvem sem
cor em dia que chove,
só por tristeza,...

se tudo falta,
para quê um disparo de
chaves a trancar,
a porta que não se tem,
do mundo que não se quer?




2023/01/12

Um dia gostava de saber escrever assim


De. Mia Couto
Idades, Cidades, Divindades

 

Jardim do Éden

 


Não faz mal,
abraçarem-me a falta que faço,
em dia morno de revolta,...

é de olhos,
de boca,
de corpo anuído e repleto
de frutos,
que asseguro passos assim,
certos,
para uma ruína cheia de som,...

há um jardim do éden,
em volta do meu desespero

2023/01/11

Orar

 


por mim,
a frase certa
seria a oração,
joelhos em chaga,
mãos anuladas perante
o amor,
e a incerteza de
cada passo sem cor,....

a oração,
o mesmo que a luz
dissecada por necessidade,
e o fruto de todos
os ventres sem destino

2023/01/10

Pronunciação da dor

 


dói,
dói-me tanto,
a ponto de não ter unhas,
os olhos esmiuçarem,
a pele aculturar-se à dor,
haver rodeios
para um desejo de morte,....

dói mais que o ar de
fogo a correr,
a um segundo do Armagedão,
dói porque sobrevivi
ao rosto do mal,
às desonras da funesta
pronunciação da ausência,...

dói porque,
se calhar,
não tem de parecer bem,
nem saber melhor,
tem de doer,
num correr de dedos

2023/01/09

Nós não

 


Nós não,
e uma caução de luz,
uma rua na cidade
do esquecimento,
alumiada pela voz da
presença,
connosco não será,
mas com os outros,
os do corpo ignóbil,
olhos de profugo,
e uma caução de espírito racional,...

mais ou menos,
e um choro anónimo
no pingar da chuva gelada,
nós não,
sempre com eles

2023/01/08

Amor e outras coisas normais

se isto é sobre
o amor,
a presunção desossada
de um dia sem pecado,
é natural estares aqui,...

sem roupa,
ou pelo menos trajada
de diáfano,
com um silêncio barulhento
e enegrecido,
abraças a melhor forma
de uma noite,
as luzes sem fruto
dos dias entrecortados,...

como dizes que te chamas?,
parece que só me lembro
que respiras como morte,
e foges ensombrada
pelos repentes da vida



2023/01/07

Verbo gostar

 E gosto 

Sempre das mesmas coisas,

De ser chato,

Inconveniente ao bem estar comum,

Mergulhar em barulhos sórdidos em público,

E se repreendido,

Estoirar com letra grande,

Sem me preocupar com os despojos,...


Gosto porque sim,

E sem necessidades perversas de dar explicações,

Apenas porque sou compelido a isso



2023/01/06

Amor, infinito, muros instransponíveis,...a vida

Luxúria


O meu nome é luxúria,

De braços curtos,

Olhos de fogo,

Trespasso o amor ao preço irrisorio de chuva interminável,...


Lê-se nas paredes a falta nula que faço ao tempo,

E se escrever a entoação certa,

Isto será a prosa para o que resta da existência,

Curta mas isenta de preconceito 

2023/01/05

Divagação

 Estão a chegar as contas.  A forma certa de pôr a desordem. Refundar perspetivas sobre a solidão.  Ler livros de forma diferente, até.  O vento muda gradualmente de direção, e tudo parece ser arrancado estoicamente da Terra, mas com a nossa ilusão a manter as coisas no sítio. 

Reorganizo perspetivas, enquanto um som de lonjura me afronta os sentidos, dentro de uma casa vazia e de paredes escuras e sem dimensão olfativa. Parecem resguardos de uma desilusão, todas as coisas inocentes que agora me rodeiam...


2023/01/04

Enrugado das telhas

Muito para lá do enrugado das telhas,

Observo sempre a mesma mulher,

Depreciada,

Ensimesmada,

Quase com pena das palavras e,

Por isso,

Num amor constante com o silêncio,....


Cativava-me o soslaio com que olhava para a rotina,

As engrenagens do dia a dia de sabores diferentes,

E depois,

Debruçada sobre tudo e qualquer coisa,

Preferia ignorar o desalinho e a forma abstrusa,

Dos pensamentos que lhe devotava

2023/01/03

Sexo anónimo e kafkiano


Debaixo do peso,

Dos ossos esmagados por um sexo,

Que,

De anónimo e kafkiano que é,

Deixa uma voz podre à porta do ouvido a pedir que procures outro abismo,...


O quadro que resta pende da parede numa noite sem olhos,

Mas não cedas,

O corpo humano foi desenhado para prosseguir sem plano b,

De defesa

2023/01/02

Primeiro post de 2023 a 6 de agosto de 2022

 


Lisboa era uma cidade inventada,

Tudo não existia,

Pareciam rasgos sem luz que desenhavam números no céu,...


Havia outras cidades reais,

Mas lisboa não contava,

As pessoas habituavam-se a desdizer o que tinha acontecido,

Sem provas de futuro 

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