2022/07/31

Transvestir

 


Aqui é o princípio das coisas sem nome,

Não é no teu corpo,

Nem no que já foi nosso,

Nem naquele que agora te povoa a cama,

É aqui,

Nas chagas da minha desilusão,

No som opaco do choro que me suga a vida e as horas desnecessárias,...


É aqui,

Repito a forma e o conteúdo,

Enquanto o céu se transveste de mulher

2022/07/30

Haver

 


Agora,
que não há bafo de limão,
olhos mascarrados com a lama da chuva
onde se escorrega,
pela rua do Alecrim abaixo,
não há mulheres de dúvida desigual,
não há a luz que emana da solidão 
das janelas de sacada,...

não há a força com que os meus
braços igualam as minhas pernas,
e o verbo haver esvai-se em sangue,
com um outono de Lisboa impávido a assistir,
não há,
simplesmente a voz fica

2022/07/29

Frontalidade

 


não queiram saber de mim,
nem o vento já se chama da mesma forma,
acabou a lamúria de quando chove,
e as pessoas respondem com injunções
profundas,
à vontade de silêncio que a própria
vida desenha na calçada portuguesa,...

eu não deslindo mistérios,
nunca me fez espécie o fogo a devorar
a luz,
por isso não conto,
sigam caminho que debaixo de uma
pedra vem a forte,
desunião da ignorância

2022/07/28

Praxis política

 


Esta é a história do político inocente que se recusava falar de amor,

E dos milhões de indefesos sofredores por carinho,

Que à noite trocavam sinais de luzes,

Apenas e só para fazerem notar as respetivas presenças,...


Será pintada com as cores deste Inverno,

E a crença pura em regeneração,

O final fica em aberto,

Saberia encontrá-lo em mais uma releitura socrática 

2022/07/27

A gerência do Inatingíveis 2022 hoje parabeniza-se a si própria por ocasião de aniversário

 


O ser humano é um espaço correspondente à luz,

Precoce,

Incorporeo,

De essência difícil de definir,

E que se perde na escuridão,...


Pedir a fonte do amor com este cenário,

É irreal,

Só o refúgio das ideias poderá compensar 

2022/07/26

Rebentar da onda

 


Não há mar que sempre dure,
nem secura que aguente,
a justeza,...

a lição de vida no rebentar da onda
que morre antes de nascer,
resume-se às veias a pulsar sangue
sem cor de profissão,
nem lamento amorfo e mesquinho,...

e do lado de cá da escrita,
os que aguentam prosseguem com um
rosto sem história,
e tremuras ocasionais de medo,
que conseguem fechar a noite

2022/07/25

Fel multicolor

 


lamber-te a ferida,
magoar com espigões
de maldade,
até o sangue fervilhar
de acidez no chão velho,
de um mundo que de perdido já se inverte,....

lamber a propósito
do mal,
e como desprezo
pintar o quadro que
nos apetecer,
para ser rasgado
em fel multicolor

2022/07/24

Saulo

 


Saulo também mente,

Aos olhos de outros é relutante em discutir o sexo,

E com os outros percebia melhor a sua própria limitação intelectual,... 


Um dia depois do desânimo,

Saulo percebeu que não tinha de ser assim,

A verdade era um estado de espírito,

Azulado e renitente em explorar o desconhecido da vontade intrépida,

E por isso Saulo escolhia mentir,...


Até levava o livro de jovens preferido para o passeio ao jardim,

E punha-se a recitar coisas inofensivas,

Desprovidas de sentido,

Para fazer da contenção uma virtude 


2022/07/23

Parabéns mano😊

 


Ao dormir,

A estação dos tempos passava,

Fundindo-se em desordem na base do relógio,

Com tanto amor baço,

Os olhos eram os maiores sofredores,

Perdiam as referências,

E por mais qualquer coisa havia solitários,

Incapazes de explicar as respetivas condições,...


Eu caro leitor,

Limito-me a apontar o que está na parede da existência,

O resto é consigo

2022/07/22

Poema mais feio de sempre

Ao desafio de escrever o poema mais feio de sempre,
Respondo de braços cruzados,
Meio copo de vinho servido numa mesa isolada,
Numa sala iluminada por uma esguelha de sémen solar,
E a olhar para  o infinito,...

Só isto,
Sentir o tempo a desmoronar como
uma avalanche que só se pressente,
Torna tudo irremediável e inconstante 



2022/07/21

ROCHA

 


por isso é que o caminho não é sempre
em frente,
há um buraco onde cabe um pé deformado,
já gritei aos céus e perdi um sapato rasgado
em desníveis desses,...

a forma de um desejo,
a forma de um sapato,
o desejo de flagelação inconstante
com a vontade de dormir,...

o caminho pode ser para os lados,
para cima nunca,
porque ainda bem que somos sistémicos
o suficiente,
para viver colados a esta ROCHA

2022/07/20

Dia de festa

 


O plano é descendente,  e apresenta-nos um rio de pessoas que parece desaguar para uma foz. À frente o lider, vestido de forma comprometida, ladeado por quem lhe oferece vitória. Uma música marcial, apresenta os atores de segundo plano. Homens de roupa formal, rostos envelhecidos e um andar inconstante. Atrás, como parece ainda regra, as mulheres de olhos no chão, com a despreocupação das crianças pela mão.  Parece ser radioso o futuro deste sitio, se é que este sitio teve passado.  Entre risos, confissoes de vicios privados, a entrada num salao amplo, com o palanque preparado para os discursos do dia de festa.

E ai assim pensamos que poderá ser através do tempo que a razão deste sitio se imponha. Que se deixem para trás ficções desnecessárias, e se procure dispor toda esta gente de uma forma eficaz, que faça sentido. Mas de alguma forma, o caos parece aproximar-se deste retrato surreal. Depois de um olho ansioso, de uma orelha que escuta tudo menos o desnecessário daqueles minutos que passam rápido, vem a constatação da hora. Meio do dia, já falta tanto para todos ficarem mais velhos, como passou de tempo de um passado que vai ficar lá atras, sepultado. Aqui no meio há meninas que ja se fizeram mulheres, há homens que deixam em casa a redação dos vícios privados que não confessam,... e a voz e os olhos que regem todo este cenário, vão afastando o plano até tudo se tornar num ponto imperceptível. Quase como a guerra se tenha tornado naquela casa improvisada, onde a câmara não pára de rolar. Cena dois, com um carro que se aproxima por entre uma voz projetada que insta as mulheres daquela terra à revolta.

2022/07/19

Valsa da cor

 


Todas as noites há qualquer coisa
incolor a que me agarro,
E é manhã,
E de novo anoitece,
Sem que o âmago das palavras sirva para descrever,
O que de facto se pensa neste pequeno mundo,
Em que abdico de linhas,
De contornos,
Do senso de profundidade
que o real sempre teve,...

Mas ali,
Só não há cor,
De resto a ausência é abstrata

2022/07/18

Dos nossos pés

Primeiro deve aprender-se a deixar de rir,

Cabelos desalinhados,
Palavras de circunstância misturadas com
a falta de esperança,

E só depois,
Talvez exista a possibilidade de os nossos olhos,
Começarem a mirrar,
A nossa boca se encurve como um
quarto minguante de calor de verão,

E os sentimentos brotem como aquela
fonte que quase já secou,..


Mas até lá,
Alguma água passará por baixo dos nossos pés,
É preciso ir a sítios e levar a vida


2022/07/17

Pontos fulcrais

 


eu vou reconhecê-lo,
a arder,
com uma veia de relâmpago
inesperado,...

sei que ele andará
passos de barro,
mas vai aparecer,
com um jornal
rasgado num braço,
e a perene explicação
de um erro na boca,...

saberei quem ele representa

2022/07/16

Os livros

 


os livros estão sempre antes de nós;
nas costas do desanimado que 
acentua a primazia do medo,
no sorriso,
o mesmo sorriso falso de qualquer dia,...

estão antes de nós porque,
tal como o sexo inocente,
não nos pertencem,
e transformam-se em líquido assim que
os desejamos


2022/07/15

Sorriso

esforçava-se por entender aquele
sorriso,
um ligeiro ascender do lábio superior,
não parecia felicidade,
mas tristeza oculta não seria provavelmente,...


um cabelo anónimo,
a pele marcada pelo sol indefeso
daquela região de nenhures,
e uma presença inócua por
entre os intervalos das manhãs,...

um nome seria insuficiente para
aquele cenário,
a idade não interessava,
e realmente,
compensava o esforço de entendimento
daquele sorriso,
ao menos que se escrevesse
uma história com tudo isto



2022/07/14

A cor do povo

 


A verdade é que havia um soldado em cada esquina,

E já não sobravam ruas para que a cor do povo desbotasse,...

Sentados ao sol, 

Os desanimados batiam palmas, 

Havia uma lenda sórdida sobre as mulheres que iriam desaparecer, 

Caso houvesse guerra,... 


Um esteta do real recordava os pormenores possíveis, 

Para levar este sonho ao mundo dos cheiros lá fora 


2022/07/13

A coisa mais desejada

e depois a coisa mais 
desejada tinha soluções,
a proposta certa para a
dor que tira o sono,...

e vinha de sexo destapado,
com a nudez possível,
abstrusa como o tempo
que lhe fez da pele,
uma porção de deserto,
em dia de tempestade,...

recomendava o amor paulatino,
lento,
como se saborear um
desejo fosse possível da
mesma forma,
que destruir uma emoção,...

e era a coisa mais
desejada,
porque depois da noite
em que chegava,
pesava sempre muito
cada dia,
mas era um peso fácil,
de letras bem sublinhadas



2022/07/12

Tenho de esperar

 Por todos os favores que me fizeste. Aquela luz ligada ao final da noite quando voltava tarde do trabalho. Os cinco tostões,  que na nossa meninice quase tiveram vida, e cresceram connosco. Os tais que tu me emprestaste vezes sem conta, para acertar o tabaco lá na mercearia do bairro. O seres o mais bem falante dos que conheci, e tantas vezes teres completado as minhas ideias, quase sem quereres. Até me lembro da gravata que me emprestaste, e eu fui sacana de nunca mais ta devolver, para o dia do primeiro de muitos casamentos com que desperdicei a vida. Há tanto para te agradecer, e tu, acho eu, do outro lado do mundo sem mandares noticias. Sem dizeres que estás bem. Sem sequer dizeres se voltaste a ficar de bem com a vida. Tenho de esperar, mas não está a ser fácil 

2022/07/11

haverá som

 Não há nada,

Não há nadas melhor dizendo,

Fazer de uma conversa de admissão,

da juventude hipnotizada pelo trabalho,

E estrangulada pela sedição de um futuro,

Fazia falta,

Mas não ha autores que o consigam onde me encontro,...


Aqui faz falta a menor porção de um sonho 

E a maior cama para uns momentos de sexo retemperador,

Talvez depois se entenda a velhice pacata,

De um verso mal parido



2022/07/10

Só amanhã

 


Só amanhã,
Antes a minha janela estará fechada,
E é um sufoco amarelo o que me leva a beber menos água do que preciso,
Para que os teus braços alarguem um campo de visão que já se me encurta,...

Tenho uma pequena manta de lã desfeita,
E um livro antigo que falta ler,
Tudo guardado enquanto um velho calhambeque desliza pela minha rua abaixo,...

Só amanhã,
Até lá dormirei aos intervalos

2022/07/09

Anseio

 Preocupa-me o futuro dele,

É uma pessoa tão genuinamente boa,
Que até na pele dá mostras de transparência assertiva,...

E tem um desnível no olhar,
Que aos altos e baixos nos explica uma filosofia racionalista,
Quase sem rede,...

Talvez lhe tenha dado um passe para uma vida nova,
Ao lhe dedicar duas linhas seguidas de ficção,
E de volta tive  um circulo quase concêntrico de realismo,
Mas que ainda não se fechou

2022/07/08

O Inatingíveis deve apenas cingir-se à língua mãe....


feel a monster,
one bird,
the place we stood
so alone,
just to be tore apart,
feel everything
as loud as you can,
for the sake of
existence,
is the space between
the thrills,
the lack of air
after the pinnacles,...

nothing more,
not even a loud
scream,
matters more,
maybe poetry,
dressed up as the angel
you will never find

Despretensioso

 


a bruma,
os dedos afundados
 no mosto da manhã,
e tanta razão para pensar
que o fim nunca aconteceu,
que ainda respira o que foi o pulsar
desta casa,
a luz enviesada de tanto
ridiculo que se promoveu,
de todas as vozes
infindas que,
de pernas e braços
em riste,
se sentaram no que
era o centro de um mundo
em plena mocidade,...

agora,
com a manhã presa,
sobra o silêncio,
nada mais se escreve
com a clareza de um poema,
despretensioso

2022/07/07

Dinheiro

 


Dinheiro não lhe devo,

O rosto esconde o que me resolve fazer,

Sempre que me ausento,

Ideias de uma amolecida constituição de verso,

Possibilitam que com ele saiba falar,

E há restolho no chão,

E abraços por dar mas sentidos como finais,...


Dinheiro já lhe devo,

Mas tudo fica pela intenção,

Faz-me bem pensar que pode ser a última recolecao de vida,

O tempo que aqui gasto,

A plantar o que me restará de existência 

2022/07/06

Maria de Fátima

 


Maria de Fátima,
A desolada,
Fruto de mim,
Parece requentada,
Em tudo num dia,
E agora a viver com nada,...

E há tanto por onde contar,
O seu cabelo,
A voz feita para ressoar,
E nada se faz assim,
Gritando sonhar, sonhar,
Parece facil,
Mas maria de fatima sem pele para descolar,...

Há um novo dia em cada olhar,
E se o minimo do amor,
For um sorriso para rimar,
Maria de Fátima parece feliz,
Porque a escrever não sei descrever,
O chorar

2022/07/05

Ensino condicionado


 Fiquei com o quadro de cartão,

As pequenas fissuras,

A tradução dos lugares por onde ele me levou,...


A mesa de pinho,

E as cadeiras periclitantes,

Tirei-as do repouso,

E hoje ensino a mesma desordem,...

A vontade indómita de solucionar a razão,

E faço-o sabendo que só aprenderei sozinho,

O caminho para casa 

2022/07/04

Dia da Independência

 há um anátema,
uma espécie de lábios
sem boca,
que gritam o
opróbrio possível,
para mulheres iludidas,
e de trato impossível,
como as que a razão
passeia afanosamente,... 

sabia-te inofensiva,
uma prisão sem dias fixos,
por quem passam os minutos
sem esperança de ofensa,....

não que a religião
nos dê de comer,
mas ficam as esperanças
fartas,
de que possa haver um
engano para menos na análise



2022/07/03

vida despreocupada

tal como
as próprias podem,
ou não ter reparado,
há uma pintura de cães raivosos
na parede,
é escola medieval,
com técnicas grosseiras,
e um aparente sangue a
escorrer pelos vértices,...

tudo porque
se chora alimentos por
digerir,
quando se observa
este tipo de arte,
como podem,
ou não,
ter reparado,
não se fazem coisas fáceis
sem esforço do hipotálamo,
e um cérebro moribundo,
complica o retorno à consciência
de espírito,
fácil para prosseguir uma
vida despreocupada como esta



2022/07/02

Saturday like any other

 




Obrigação da Vida

Há rasgos de carne,
fases menos próprias da
evolução humana,
calor que estronca o coração,
e sede,
sede a rodos que retalha o peito,
como nunca no tempo se conseguiu
formalizar tal dor,...

Será o sol a planear uma fuga,
e o planeta que assim se esconde,
recordando como deu à luz,
e quer manter a obrigação da vida,...

por outras palavras, 
é Verão,
e não há menor solução para
o silêncio



2022/07/01

Ares coloridos

 Tenho de me mentalizar que do peito saem ares coloridos,

Os dedos nao desenham só corações,
E há fogo,
A parte anterior de um rosto dorido di-lo com clareza,...

Até que de uma retracção tudo se desmente,
E o novo normal surge,
Sob a forma de um transporte de vida,
Repleto de flores


Julhando a 19 de Fevereiro

 


Não sei porque me tratam assim,
Em cima de um palco o mundo costuma ser meu,
E aí reposiciono o ser nebuloso,
O cabelo acompanha esta mudança a despropósito,
E danço,
Desconstruidas as hesitações,
Gosto de mim,
E dos eus falhados que já consegui ir desfiando por este caminho,...

Por isso,
É sempre sábado à noite,
E as luzes estão a meio termo,...

Estas desconsideraçoes pesam,
Não entendo porque me tratam assim

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