2023/12/31

Última falta de sentido de 2023

 Ainda assim quis-me,

Quis-te,

Na deceção sem cor destes dedos,...


Num rosto sem dor,

Com um cão que ladra contra si próprio,

E insiste em haver uns minutos de mais qualquer coisa,...


Do que loucura,

Pura e simples à beira de água,

Loucura 

                                                                      Tirado daqui

Inatingiveis 2023 despede-se lentamente

 

Encontrava-me a caminhar sem destino,
Passei pelas mesmas ruas apertadas de todos os dias,
Que notavelmente me pareceram mais largas e cheias de garatujas indecifráveis,
Até chegar a um local amplo e iluminado,...

Estavam muitas crianças sem tutela,
Arriscavam-se pelo simples motivo de não terem motivo,
E senti-me invisivel a caminhar entre elas,
Ouvir risos,
Despreocupacões que pareciam próprias de sítios como aqueles,...

Pareceu-me um local pleno de aromas,
Em que se olhasse para cima via pequenos pés,
A caminharem sem sentido e quase de forma etérea,
Até ser altura de fazer tudo de novo,...

Entardecia quando senti ser altura de partir,
Curiosamente fi-lo com vontade de parar,
Deixar a minha pessoa por ali,
E sentir-me orientado por uma mão invisível,
Que por uma vez me fizesse sentir pertença de algum lugar ou de alguém,.. 

Mas mesmo assim segui,
À espera que me recebessem em silêncio noutro local sem nome

Década vivida platonicamente

 


Assombrava-o a ideia de que um largo periodo de tempo,

Uma década vivida platonicamente,

Com dias robustos e segundos explicados em si próprios,

Podia desabar sem motivo aparente,...


Sentia-se próximo dessa,

Que era uma realidade que nunca experimentara,

E os períodos que devotava à loucura ainda assim controlada,

Às especificas noites sem dormir,

Eram cada vez maiores,...


E aprendeu a tornar prático um sentimento,

Ou uma ausência de sentimentos a que há muito fechara os olhos,....


Chamava-lhes o ódio deixado em cama de fogo,

Não gostava mas o corpo puxava-o para esse lado



2023/12/30

Violenciar

Podes magoar-me com isso,

Os olhos não sentirão,...


Os braços são cor de nuvem,

E perderam a luta,

Estão desmaiados ao longo do corpo,...


Podes magoar-me porque sou um animal submisso,

Não desafiador,...


O esgar que lanço é de ofensa,

Mas contido pelo medo,

E apesar de tudo resignado,...


A hora não é mais de movimento para mim,

É de negação,...


Ofende-me assim

que sentires que a luz vai dirimir a palavra,

E trazer o silêncio que depois ficará

2023/12/29

Contei-vos

 


Contei-vos,

A praia,
O desejo,
Um dois passos de fuga para a poeira,...

Disse-vos o melhor de mim,
A razão recortada como o sol de uma criança,
Disse-vos tanto e fiquei o tempo certo,
Pelo desejo errado, ..

E sou agora a porta fechada,
Como o vento,
O mar a esverdear-se,
A Terra da morte sem cor,
E o fogo,...

Que vos deixo,
Em pratos vazios

2023/12/28

Voto de renúncia

 


Um desenho é tão curto,

O risco intermitente da desonra,

Que segue desordenado com falhas,

Contorna os limites do papel,

Estende-se muito além do que conseguimos suportar,....


E há o voto de renúncia,

Querer que o mundo deixe de contar para nós,

E encaixar isso num rabisco simples,

Feito por entre as lágrimas que descendem,

Insolentes,....


Há tudo isso,

E vão duas marcas de sangue no que se entende por loucura 



2023/12/27

Pó literário



 A ordem foi explicita,

Havia restos,

Detritos minimos de pó literário,

O que se chamava às opinioes inconsequentes sobre um livro,

Um poema,

Que sobravam apos discussões acesas na res publica,....


E eram pessoas escolhidas,

Normalmente ansiosos patológicos,

Quem varria as ruas até à exaustão,

Iniciando-se depois a verdade suprema do silêncio,

Potenciadora de mais e melhor criação 

2023/12/26

....eterno retorno da mente

 


Se pudesse morrer agora,
limpo,
indecifrável como a água,
escolheria o eterno retorno da mente,…

há um caminho certo para a loucura,
as árvores parece que perdem a cor,
quando penso assim,
e sinto por isso que a realidade,
já não precisa de mim,…

um copo de vinho entornado,
a fome que nos tira a perceção,
e já lá vamos ao conformismo,…

por enquanto pensarei,
como a leveza de uma tragédia


2023/12/23

Barco perdido

 


Encontrei o lugar onde não precisar do aqui,

Das mais das vezes do adeus,

Encontrei a frase certa do arrependimento,

A medida certa para desafiar o imprevisto,

E sair a andar com o fogo a queimar-me impoluto,...


Sei agora onde pousar os olhos,

Sentir a verdade inocente,

De corpo resistente ao amor,

À vontade,

E parecer dia de novo,...


Agora sim aquele barco perdido,

Encontrou o seu rumo

2023/12/22

No escuro breu do meu sono

.

 Ia e vinha,

Desiludida,
Roupa de ferro e cara neutra,...

Era a mulher de todos e só de um,
Lustro nos passos,
Braços transparentes,...

E muito vilipêndio,
Tanto que sozinho,
No escuro breu do meu sono,
A ouço gritar,...

Uivos soltos,
Profundos,
E que esqueçamos rápido,
A lógica dos seus desejos

2023/12/21

Boa noite

 

                           Tirado daqui

...desnecessariamente pertencer

 


Esquecera-se de andar a pé,
o que para si significava perder-se,
literalmente,
entre o ir e o vir,
à porta das necessidades de amor
por confessar,…

e por isso,
achando-se sentada num lugar perdido,
com a noção de tempo enlameada
na de lugar,
era a abrir um livro,
a reclamar um prémio de solidão,
e a perder para sempre a vontade
de regressar ao santuário da felicidade,
que ia seguindo,…

não havia momento,
frase certa nem presunção errada,
havia só o pertencer,
desnecessariamente pertencer


2023/12/20

Pequenos recipientes

 

Dubrovnik,2023

A menina desiludia-se com a vida. Havia pequenos recipientes em todo o lado, cuja utilidade nunca entendeu. As pessoas deixavam-nos onde calhasse, eram feitos de loiça pintada, porque assim se tinham habituado. E ela costumava fazer o trajeto por entre as mesas onde estes recipientes estavam colocados, e sentia-se conformada. Ainda aproveitava para ir ouvindo algumas histórias de pessoas que não conhecia. O tempo insistia em estar bom, a chuva andava afastada daqueles sítios, e isso parecia atrair quem tentava analisar a sua aparente desilusão, que a menina partilhava. Parecia ser uma coisa endémica aquele sitio, e isso levava-a a pensar noutros lugares, onde fosse mais fácil esculpir a vida em algo mais do que desilusões. Recipientes de loiça sem utilidade conhecida, e que se calhar existiam como epitáfio para o medo de aceitar coisaa novas...

Voltaria a casa a pensar nisso 

2023/12/19

De poemas partidos

 


De vez em quando trago-te,

Peço te que venhas para

       Junto do que resta de mim,

Gostas desta ide

Ia,

De poemas parti

Dos,

         Desconjuntados e feridos

No âmago,

Erros de sintaxe propositados,...


Quase como se respirasse e

Rradamente,

De propósito,

Para nos mantermos aqui,

Infelizmente aqui,...


Porq

Ue,

Não há mais corrente de ar,

Onde nos re

Viremos,

Convenientemente 

2023/12/18

Compras desnecessárias

 


Mas e depois do mar,

E ao fim de uma conversa pegajosa,

Derretida,

Que deixe mãos e consciência atados de embaraço,

E depois de sulcos deixados na pele dos incautos,

De onde escorre a mentira, 

 e sexo simulado com um odor fétido,.. 


Depois disso se chover,

E apesar de tudo for um dia calmo,

 de compras desnecessárias,

Com pernas por cima de mãos,

E vontade esmagada contra a parede em urros animalescos,

E depois de terminar de falar em vazio contigo,....


Se esta dor continuar?,

O que faremos

2023/12/17

...03h42,a qualidade já foi bem melhor por aqui


 

Fendas de aviso

 


Uma noite,

As pessoas abeiraram-se do final do mundo,

E espreitaram para uma doença que pairava,

Abstrusa e sem recortes fisicos,

No ar do entardecer,...


Uma música sem dor e de compreensão dificil ouvia-se,

E havia quem lesse,

Desdobrasse histórias ao sabor do vento,

Pedindo mais lonjura da desilusão,

Só mais uns minutos em terra firme,...


E a terra abriu fendas de aviso,

Pequenos desníveis que fizeram tremer a multidão,

Mas não ditou o fim,

Fez com que tudo continuasse

2023/12/16

Lua timida de inverno

Havia de ser para sempre. Ia apertar-lhe a mão com tanta força, que com certeza conseguiria demonstrar que não iria a lado nenhum. Ia ficar ali, desencontrado da realidade como sempre. Com uma visão desfocada, mãos trémulas e incapazes para tudo. Roupas ataviadas, e de cores desencontradas com a época e o contexto em que se vivia. De jornal na mão, e capaz de habilidades com o mesmo que não vinham nos livros. A fixação na água fria dos canos, que a vantagem de viver na encosta de uma serra dava. Tudo o que fosse imaginário. Ele iria continuar na presença dela, pelo tempo que fosse preciso .

Até porque não tinha mais para onde ir. O mundo escanhoava-se para ele, como uma barba mal feita. Era feito de socalcos, elevações denunciadas, e sons estranhos, dificeis de definir. Com ela é que estava bem. Com o sorriso semi pronunciado, como uma lua tímida de inverno,...

Que só ela sabia fazer.

2023/12/15

Café a escaldar

 Deveria ser diferente,

As histórias,

O café a escaldar,

As mãos em súplica não declarada,.. 


Várias coisas de memória de escritor,

Que tornassem a situação oposta ao que tradicionalmente era uma vitória,

Dos intervenientes,

Das ideias resolutas,...


Para que quando reentrasses neste mundo,

Não notasses assim tanta diferença,

Após tempo indeterminado 

de ausência 

                                                                         Tirado daqui

Clément-Chapillon
Les rochers fauves

Verão amarelo

 


quando o Verão nasceu
amarelo,
as palavras sem cor,
os alimentos decresciam
entre as mãos dos desesperados,
e o ar ardia,...

tanto mas tant,
 que a realidade pintou-se
de morte,
o esconderijo descobriu-se em vida,...

e as pessoas,
o que restou da humanidade,
esperaram que o outono normal
eventualmente ressurgisse,
ferido,
amputado,
mas normal,
trazendo a preparação
para que as almas arrefecessem,
e o Verão deixasse,
para sempre de ser amarelo

2023/12/14

eu em ti




eu em ti,
a novidade,
o passo certo,
no terreno errado,...

eu em ti,
fruta proibida,
na boca ilegal,
e sorrisos,
tudo o que de bom
uma virtude traz,
e o escuro retira,...

eu em ti,
conta,
contar a luz,
os reflexos que pintam o
vácuo,...

eu em ti,
e acabou,
podendo retomar

2023/12/13

...fundo numa gaveta

 


A guardar-me,

A preservar o que já fui,

O que nunca quis ser,

As dúvidas dos passos que falhei,

A luz fosca dos meus olhos que falham,...


A guardar-me fundo numa gaveta,

Onde o incómodo seja minimo,

E lá longe quem possa ser acordado,

Não o seja com a chiadeira da minha voz,

A ilusão tosca do que sempre prometi,

Deixem-me longe da vista

2023/12/12

...ser andrajoso e sem nome

 


E mesmo por aí. A largueza. Os desafios que um assobio do topo da rua representava. Eram duas e picos,
e como eu gostava de dizer as horas assim!! O dia tinha-se espreguiçado para mim. Ultimamente, punha os pés na rua sempre da mesma forma. À larga. Independente de pressões. Com roupa velha, rasgada. Um par de ténis de Xadrez, que foram de alguém que já não cabe na minha memória. A passada larga, tremida, levava-me a sítios diferentes em cada dia que passava. Era o desnorteado, desorientado, pessoa sem destino, que assustava pelo cheiro, cativava pelas ideias. Um dia inocentei um assassino. Expliquei-lhe que a culpa que sentia, ao chorar desalmadamente junto de um homem a quem o sangue brotava, em golfadas, do peito, era sempre relativa. Se havia uma faca, teria havido uma provocação. Se havia arrependimento, o mesmo cabe sempre no bolso de trás de quaisquer calças. E seguia caminho, inocente para mim mesmo. Culpado aos olhos dos que me viam escapar, impunemente. Sem me querer apresentar, sou fruto das minhas próprias circunstâncias. Fui filho da aventura e do queixume. Nasci presente, e cresci passado. O meu tempo cabe agora nas ruas onde me esconde. Nos becos da náusea, do vómito. E quando regresso ao meu espaço, onde me escondo talvez, de mim próprio, não há nada que caiba na inexistência do meu sorriso. E mais não escrevo. O sol já se põe, esquadrinhado pelos intervalos da prisão de casas que me tem, por enquanto, alma desorientada e sem idade….


2023/12/11

Além das banalidades

 


Uma encruzilhada,

Era necessário explicar o que se tratava,

E ir alem das banalidades,...


Seria uma decisão violenta,

Que implicava a modelação e o melhoramento do tempo,

Deixar pessoas para trás,

Vir à praça Pública creditar o medo,

A privação de sonhos e de ilusões,

Como causadora disto,

Uma encruzilhada,...


Havia muita gente receosa do futuro,

E das ilusões do presente

2023/12/10

latitude do amor e do medo

 


porque o sorriso te traz ondas,
um desassossego pintado
e escrutinado,…

há uma razão porventura
inútil,
o bater das ondas no
teu sorriso à distancia,…

largas dadas à loucura,
a uma mesa farta de sangue esboroado,…

é como se a latitude do amor,
fosse a mesma do medo
 

2023/12/09

são desvantagens apenas

 


agora está tão longe,
o café arrefeceu,
sobram migalhas da
torrada de todos os dias,
a porta da rua encravou,
e sinto com os olhos
a vantagem de um erro inaudito,....

se chove,
é porque o sol o
permite,
se me lês,
não o sinto,...

uma receita de Valium
era agora,
aqui,
precisa como o ar
que me escalda os cílios,...

são desvantagens apenas,
e um dente de leão conforta-me

2023/12/08

....a ponto de a dor me pedir sexo

 


Depois da derrota,
de quando em vez a verdade,
vermute e água como garantes do frio,
de uma qualquer manhã,….

Repouso de mão estendida na escuridão,
enquanto a parede se recolhe em parcelas,
deitada aos meus pés como um cão dócil,…

Deixo que a transformação do real,
seja díspar de um sonho assim traduzido,…

E eu reclino o corpo,
a ponto de a dor me pedir sexo


2023/12/07

...próximo pesadelo

Escrito ontem,
no que ontem traduziu em branco,
era ao contrário,
uma toalha de estendal a crepitar ao vento,
a volúpia,
bolsos cheios do que quer que seja que isso era,….

Um carro que arranca desesperado,
e ela,
perdida na bruma da madrugada,
num sítio onde o som não chega,
porque se calhar não existe,….

Reparado e reescrito,
o ato de fechar um livro,
para que o próximo pesadelo surja outra vez


2023/12/06

....()....*_*....().......

 

No crepúsculo, olhei pela janela do quarto de hotel. A cidade parecia arrastar-se, dolosa, a pedir desculpa a cada centímetro de ruína… Ao longe, um carro tosse golfadas de escape preto, que sorrateiramente acasalavam com a cacimba própria do início de inverno. Penso em oportunidades perdidas. Na resistência que tive, e deixei nos acasos do meu contentamento. Nas virtudes de um bom livro que se deixa por ler, em desfavor de um beijo. Somadas ilusões. Percebidas sonolências que aquela hora ainda envolviam o mundo que a visão abraçava, recolho as cortinas do que o real me oferecia. Sentia azedume. Vontade de voltar a um sono de comiseração. Optei por me vestir, abrir a porta, descer as escadas, e sair…. Chovia o suficiente para limpar o caminho que se me oferecia

2023/12/05

Ele desejado

 


Todas na verdade estavam despojadas de vontade defronte dele,

Queriam-no num misto carnal,

De sexo aos saltos e lábio inferior em sangue cedido ao desejo,

E de inconsciência sentimental,...


Aqueles momentos vitorianos que não se explicam,

E nos levam à penumbra que vem depois de um nascer do sol radioso,...


Ele desenhava as suas próprias presenças,

Inspirava saber estar,

E expirava tempo porque só de tempo viviam criaturas de limites indefinidos,

Como ele era,...


As coisas mudaram um dia,

O verbo ficou reflexivo,

A imprecisão da espera fê-lo decidir mudar,

E mais ninguém viu o sonho que ele até aí tinha sido,

Sucederam-se golpes e golpes sem sentido de violência,

Em olhos que até aí o tinham admirado

2023/12/04

Era o poeta a querer ser Deus

 

Chegou,
Cerrou os punhos,
Os olhos enevoados feridos pelo sol da manhã,...

E foi um sonho espraiado em qualquer sítio que não o seu,....

Deixou-se voar,
E pareceu estender um tapete de relva sem fim,
Cobria sorrisos,
Choros,
Histórias de amor e ruas,
De luz e escuridão,...

Sentia-se o dono da criação,
Para que quando reabrisse os olhos marejados de lágrimas,
Tudo azulasse de novidade,....

Era o poeta a querer ser Deus

2023/12/03

Arroz empacotado

 


O desejo,

Como um quilo de arroz empacotado,

A forma de o dizer explicita o devaneio,

Mas deixa por explicar os contornos do corpo,

A imposição de linguas,

A voz ou os gemidos universais que cravam sangue na alma,...


O desejo,

O desmando de sexo projetado que ele traz,

Consegue escrever-se,

Fazer poesia mediocre com ele,

Mas não se entende,

Por todas as sombras de uma sexualidade mal resolvida,

Nunca se entende

2023/12/02

Olhares

 


Os teus olhares estavam dispostos sobre a mesa,

O frio,

A noção arbitrária de calor,

A falar vencia-se o silêncio,

E perpetuava-se a finalidade de refeição,

Que este momento surreal queria dizer,...


Achava mais que a dor deste tempo engolido,

Envelhecido,

Virado para dentro como gostavas,...


Mas era de olhares que falávamos,

E eles sobreviviam,

Espalhados pela mesa

2023/12/01

Dezembrando a 11 de julho

 


Forma um pequeno barco com a base das mãos,

Os olhos têm de estar fechados,
Não se navega com a percepção, sim com a ilusão,...

Há princípios morais em causa ao fazer a vida,
Correr desta forma,
A responsabilidade esvazia como um balão que perde a forma,
Deixamos a vontade e passamos a depender do sonho,...

Mas vai,
Espero-te do outro lado,
Com os braços abertos

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