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2023/12/30

Violenciar

Podes magoar-me com isso,

Os olhos não sentirão,...


Os braços são cor de nuvem,

E perderam a luta,

Estão desmaiados ao longo do corpo,...


Podes magoar-me porque sou um animal submisso,

Não desafiador,...


O esgar que lanço é de ofensa,

Mas contido pelo medo,

E apesar de tudo resignado,...


A hora não é mais de movimento para mim,

É de negação,...


Ofende-me assim

que sentires que a luz vai dirimir a palavra,

E trazer o silêncio que depois ficará

2022/11/25

Auto-amor

 


Estraçalhava,

À falta de melhor verbo,

Os dedos à dentada,...


Uma ideia simples para, 

Um auto-amor difícil de definir

2020/03/05

Vísceras

as vísceras como
letras,
as letras
como tráfico,
a fraca e indefinida perfeição,
como pensas,
como ages,
e tudo,
mas mesmo tudo,
dizendo que
a escrever,
 a folha é cor de sangue,
com todas as mortes
precoces estridentes
nas letras sem sentido,
nas frases sem fim,...

isto sou eu,
a querer escrever
mais para dentro,
da Terra,
dos nossos e inconstantes
pensamentos
de amor anulado


2018/04/30

Poema em prosa de não querer

não me sentes mais que uma crosta purulenta, vírus de morte nas pernas sem destino, e sem sorte, isto cheira à fuga amarelenta ao resquício dos dias, odeio a massa destes minutos que me ensinaste a comer como pão sem sabor, destino dos que morrem de fome quando têm o que comer, e sentem livros de vidro de não saber ler o que as entrelinhas matam ainda antes de nascer, levado ao extremo de um solo estéril, serei a secura do vento pútrido que nos beijou quando ainda éramos um só, deixando a infeção do querer fugir, dos subreptícios desmentidos em verso,...

findos o que os barcos embatem na doca do dealbar dos dias, amontoam-se as desilusões que mesmo assim pintam sem cor este continuar

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