2023/03/31

Imobilismo

 


Sabia que o mal se tinha encarregado de

Depositar aquilo,

Que nem descrição nem forma nem peso nem sequer remendo tinha,...


E por isso julgou-se incapaz de entronizar fosse quem fosse,

Era má de mais,

Anulada perante o sentir,

E até com dores no corpo de tanto esperar o que nunca viria,

Por isso o imobilismo tornou-se a solução procurada 

2023/03/30

Para cá do espelho

 


Esperava-se do outro lado do espelho,
que aguarde,
há palavras menos prolongadas do
que a sombra onde tomava o salmo,
da solidão,....

e havia uma religião,
porções soltas de um salmo insuficiente,
que o acalmava,
a ponto de descender em loucura,
e deixar-se estar com os pobres
de espírito,
os infinitivos verbais incompletos,
em suma a perceção rota da maldade,...

tudo estava para cá do espelho

2023/03/29

Legitima parte de uma mesa Partida

 


Acordei mais tarde do que o sono,

Passei por cima da luz,

Do medo,

Dos desejos esmagados,

Dos meus ossos retraidos,

De tudo que fizesse dor,..


E mesmo assim não entendo o que

Queres dizer,

Com a legitima parte de uma mesa

Partida,

Não entendo

2023/03/28

Secura de plenitude

 


Não irás querer ter,
Mais do que sorrir,.
Desprezar por cima de fazer,...

Não irás querer o vento a doer,
No mundo que se despede,
Por cima do sol que te lambe o sexo,
E te frustra o amor,...

Não irás querer que chova,
Quando à secura de plenitude,
Sempre te devotaste,...

Não irás querer por menos,
Que já há mais na letra de cima,
Do teu adormecer 

2023/03/27

Por já não me sorrires

 


Fosse eu inventado,
Por ter as letras,
Ter a graça própria de uma árvore que finta a morte,
Fingindo-se alegre numa dança de sexo,
Com o vento,....

Quisesse eu corpos em que mandasse,
E que reagissem com pobreza,
Aos números fechados da ausência,...

Fossem felizes todos os dias que celebro assim,
E não parava o tempo,
Quando se recusa a prosseguir,
Por já não me sorrires

2023/03/26

Força de lei

 


Era uma norma,

Que definia limites 

Estabelecia o perto mais longe que o aqui,

Mas não tinha força de lei,

Não havia registo no mundo civilizado de nenhuma situação de transposição da mesma,

Apenas se sabia que o som iria acabar,

Se a mesma continuasse,...


E por isso a monstruosidade do desespero instalou-se,

Com o mundo a escurecer 

2023/03/25

Rebentamento exangue

 


fazes-me sombra
ao coração,
ofego com a dor,
tiro-te do mundo
da noite,
e a prova sucinta
do que se explica,
surgirá no refego do rosto,
na perna trôpega,
no sorriso que esbatido,
desapareceu
na subserviência do desespero,...

e há o outro lado
do tempo, 
o estrondo de todos
os silêncios que te matam,
mesmo que não toda,...

e por fim,
do outro lado do espaço,
um rebentamento exangue

2023/03/24

Ver

 Ver nem sempre sabia bem, nem sempre significava andar com dois pés,Ou ouvir os fins das frases,...

Ver tinha cores ilusórias, tão pouco palpáveis, ver significava pouco ao mesmo tempo que pesava ainda menos,....

Estamos todos perto do mesmo perigo, se o verbo ver faltar, e as riquezas que ele traz se forem, para nunca mais voltar,...

estava ali deitado, despido, sem conseguir olhar ou sequer sentir, via-me incapaz de fazer perguntas, porque ao menos não tendo a desilusão de ver, nem sequer a pensar que saberia ouvir, me traria de volta, a percepção doce de um entardecer, que tinha deixado de saber, ver

2023/03/23

Estrela d'alva

 A criança chora a plenos pulmões,

Dizem-lhe embevecidos que será um doutor,

Um engenheiro,

Se calhar um astronauta,

Quando só quer esbracejar,

Com socos e pontapés no ar dizer que não conhece o mundo,

E desconfia dele,

Mas quem o vê sorri,

Afaga uma pele suave e a cheirar a amanhecer,...


E assiste a uma revolta mais velha que o tempo,

Há-de acabar e produzir outra igual daqui a uns anos



2023/03/22

E por mero acaso, se encontra a verdade sobre nós próprios....

in: Gustav Janouch, Conversations with Kafka

 

Um dia gostava de saber escrever assim

 Depois das obrigações e do trabalho

a noite consente a ilusão. Agora
queria sair, ser destemido como Marlowe,
entrar num bar, desfrutar da beleza
das mulheres fatais,
gozar o prazer do fumo de múltiplos cigarros,
quem sabe arriscar e, por uma noite
– bem podia ser esta noite –, ter a sorte do meu lado
no póquer incerto das horas tardias. Só depois
regressaria a casa, exausto
mas feliz por me saber perfumado
pelo assombro profundo, maravilhoso, decadente
da madrugada. Decido
porém ficar à secretária, acender
a luz baixa do abat-jour, ler algumas páginas
de Chandler e escrever nas margens
estas palavras – pedras lançadas à água,
círculos que se expandem – cujo mérito principal
é o de mostrar, uma vez mais,
como eu não soube, ou não quis, escolher
viver a minha vida.

Luís Filipe Parrado
Roma não perdoa a traidores
Língua morta
2021

Com a brevidade das pedras


 Um enfado dificil de explicar,

Com a poesia dita  em tom baixo,

A fácil demora do amor insuportável de se alcançar,

Tudo sem explicação para que se consiga esperar debaixo de um simples toldo,

Em dia de chuva ritmada,...


E lá longe,

Onde o barulho das esporas se aproxima lentamente,

Um simples abraço faz tudo recomeçar,

Com a brevidade das pedras

2023/03/21

O meu Dia Mundial da Poesia é este videoclip


 Além da música não me sair da cabeça, 
está tão bem feito que me parece quase um bilhete de entrada no Paraíso

Porta imóvel

tantos anos depois,
e a porta mantinha-se
imóvel,
acreditei estar entranhada
 no chão
 desnivelado daquele sítio,
mas era como se fruíssem
espíritos conformados,
e tornassem impossível o passar do tempo,...

naquele sítio perdido,
havia luzes,
fendas desordenadas
pelas paredes,
que irrigavam
desconfortáveis
um espaço sem controlo,
com aquilo que a possibilidade
permitia,
e a escuridão deixava escapar



2023/03/20

...a flor esquecida do amor

 


Ele falava de viagens,

De deixar marcas de som no cimento,

Aventuras cimeiras em ruas de água,

que escorressem pelos nossos medos abaixo,...


E sentávamo-nos quietos,

A ouvi-lo com a aflição dos modestos,

Embutir o nome nos espaços apenas com o

ar de um discurso solto,...


E quando se calava,

 na voz rouca do silêncio,

Ele era enfezado,

Pequeno e quase invisível,...


Na frugal tentativa de fazer,

 com que os tempos que viessem,

Enlutassem a alegria,

e deixassem algures

a flor esquecida do amor

2023/03/19

Sentido descredibilizante do tempo

perdia tanto por
não fazer filhos,
ao som de poemas ilusivos,...

abriam e fechavam
assim livros,
escoavam-se músicas
pelo ralo figurado do dia,
e tudo o que eu sabia
representar,
as impressões fixas de anonimato
 pelas quais lutava,
não me defendiam, ...

continuava desiludido,...

e à espera de,
uma vez reproduzido,
fazer mudar
o sentido
descredibilizante do tempo





2023/03/18

Novo paradigma do adeus

faço fé,
aliás escrevo
com os dedos mesmo,
duas vezes,
as que forem necessárias,
que não me resigno ao vento Sul,
nem ao calor exagerado
das dúvidas inconsequentes,....

por baixo do desânimo,
da luz tosca dos
dias de sombra,
eu estarei assumido
e transfigurado como poeira,
com a presença de espírito
de um esteta,
o futuro de um desesperado, e
 o presente,
 que retirar do novo
paradigma do adeus



2023/03/17

nova rotina de vida solene

 a revolta,
um conjunto de vozes
a saírem do reboliço
do rio, 
que vai morrendo,
 em vírgulas nos passeios
 da cidade,...

prometer uma ideia,
um desabono de conceitos
perdidos.
 e de novo achados,
prometer o que for possível,
enquanto o vento
varre as dúvidas
para onde tiver que ser,....

e são três e qualquer
coisa,
 da tarde chuvosa,
onde os livros terão
o poder aquisitivo,
de uma nova rotina de vida solene



2023/03/16

Insolubilidade

à noite a razão para
escrever,
ruas deixadas a morrer,
chuva sem conta
que conta traço certo,
com desnível em olhos
que envelhecem,...

a razão para que um
som,
encartuchado e
inocente,
caiba no bolso
rasgado,...

há tantas formas de
doentes modelarem os céus,
mas poucas para acertarem,...

e a escrever,
se desmata a dor
pintada de sangue



2023/03/15

Empapados em sangue

 

com os pés trocados 


e empapados em sangue,...



não nos importávamos, 


se houvesse frio, 


e uma música aludida 


a Mozart no ar, ...



já é tão tarde, 


dói-me a sombra


de amor que achas que tenho, 


e eu nunca senti 


entranhada na pele,... 



uma referência a 


putrefação talvez, 


viesse a calhar



2023/03/14

Criadora de momentos


 Era uma obra marcada pelas referências à sua terra,

Onde o sol nunca se punha,

E parecia haver um codigo linguístico próprio,

Quase baseado na lactancia das mulheres,

E na fertilidade inconstante que cada uma demonstrava,...


Foi uma obra de obras que correram mundo,

E no final da vida,

As pessoas reverenciaram-na como criadora de momentos

2023/03/13

Mãe


 

Mãe,
Esconde o teu desânimo nos meus,
Encontra refúgio nas guerras de existência que,
A cada segundo,
Escorrem da minha pele,...

Eu faço meus os teus sorrisos distantes,
Sabendo que o ar de incenso que por vezes me envolve,
És tu a afastar a loucura de mim,
E a cravar passos de resistência,
Nas fraquezas que me tomam em cada dia

2023/03/12

À deriva

 Por vezes um facto,

A verdade e duas mentiras,

Faz de conta que há luz,

Por cima do que se diz,...


E quando não se sente,

Não faz mal ter medo,

Não andamos aqui para falhar,

À espera que nos levem,

Para lugares inocentes,

Sem chuva e sem gente 



2023/03/11

A companhia


apesar da companhia,
a respiração faltava,
havia um torpor,
de cores distintas,
que inundava o corpo
 sôfrego por emoção,....

e o ruído sem fim do
vento Sul,
cortava ruas,
abria caminhos,
fazia janelas na indecisão dos
gritos mudos,...

a companhia inofensiva,
trazia números
à dúvida metódica,
roupa à escuridão da
prova,
e passos,
para rasgar e
queimar com sexo



2023/03/10

Procurar noutros sitios

 


não imagino o tempo,
o que se passa por tempo,
no café que se bebe
arrastado,
na lágrima que sucumbe
no riso falso,
não imagino a perceção
do erro de uma existência,
que desilude,
antes até de regressar
à luz,...

não me imagino
a imaginar a vontade,
sem saber do regresso,
de voltar a todas
as noites de intermitência,...

não imagino o escuro,
que dói mais que a luz

2023/03/09

Poesia brote

 Este sabor a que nunca saíste,

A que há qualquer coisa única no que todos os dias se explica,

Apenas pela presença,

É único, 

irrepetível,

Faz com que a poesia brote,

onde os sentimentos não conseguem chegar,...


E há sempre solução para,

                 o que não se consegue alcançar,

Basta a luz não,

 se multiplicar da forma excluída,

                          com que sempre nos brindou



2023/03/08

O garante da calma (Dia Internacional da Mulher)

Ela seria o garante da calma,

Um longo vestido carmesim,

Palavras curtas e em meio tom,

Que ecoavam esvoaçantes,

 pelo átrio de uma casa templo sem dono,...


E dela seria a fonte,

A voz da água corrente,

Tudo o que destoasse da secura com que o mundo se envolvia,

Havia uma história obscura por contar

2023/03/07

...a mesma glória

 Quero a tua mão,

Renego o teu corpo,

De tudo o que luz escolho apenas a frase,...


O som certo para continuar nos intervalos do sol,

E com a mesma glória,

A mesma finalidade de amor da desilusão,

Aqui me terás,....


Com os restos de uma roupa de retalhos,

Pronto para repetir tudo o quanto a necessidade quiser



2023/03/06

Mal escondido no vento

 


Se me soletro nesta tarde de silêncios,

A palavra que surge é do tamanho das pedras que me vergam os pés,

Anda por aí ódio no vento escrito de tardes como esta,...

Tardes desalinhadas,

Sem cor nem contornos,

E que absorvem pela loucura desnorteada;

 da noite que sempre vem,...


E por mais do que uma vez,

 esta é a realidade absorta com que conto,

Ao acordar e perceber que,

só com as mãos me protejo,

 do mal escondido no vento

2023/03/05

Poema de porta aberta

 Um poema que não está quando é preciso,

Um poema de porta aberta e casa poeirenta,

Um poema de ofensas,

De linhas tortas e papel irremediavelmente perdido,...


Um poema assim atirado a autores anónimos,

Para que assinem,

 e no futuro não se desconheça o que a poesia pesa,

E a luz ajuda a perceber



2023/03/04

Adulação

 


Consideravam-me, e com razão, um tipo maçador. Ilusório até.  Fumava sempre da mesma forma.  Com o cigarro a pender da boca em permanência.  O filtro esgotava-se ao milimetro, até outro voltar ao seu lugar. Brusco sim. Talvez fizesse questão de o parecer, mais até do que o ser...

Não me interessava que isso se perpetuasse mais do que o necessário.  Até porque o tempo me custava caro. Comecava logo ao levantar. Quando me olhava no espelho, com a adulação habitual que trazia desde criança.  Depois tudo se desenrolava com a naturalidade que já achava até digna de me dar segurança. Não esperava mais que o que a vida já me tinha dado

2023/03/03

não sei de ruas onde o amor não quer morar

 


eu não sei nada de telhados
esfuziantes,
casas anuladas pela cor,
 cidades que se embriagam
com pores do sol desenquadrados,
que emagrecem sombras e
alteram perspetivas de visão,...

não sei de lamentos,
de rezas inócuas,
 da frase certa para o
inútil errado,
 não sei se há porções efetivas
para um bolo de desmentidos,...

e assim como não sei de telhados,
não sei de ruas
onde o amor não quer morar,
a propósito,
há uma carta escrita
por Rimbaud,
antes de morrer,
semelhante a este testamento,...

não sei dela,
e este desígnio acaba aqui

2023/03/02

`U's'

 


Nunca nos falamos muito. Aliás, acho que um reforço de 'U's', a minha letra preferida, é suficiente sempre que nos encontramos. Normalmente vestimos de forma parecida. E temos sempre as barbas ralas, como os ofensivos e os desrespeitadores das regras gostam de fazer.  E estamos ali à espera que o assunto surja. Passam--nos diversos autores pela cabeça, que agora não surgem ao caso. E há sofismas nesta relação:

Portas pelas quais é preferível  não entrar porque tresandam a profano.

E os 'U's' são o único refúgio.  Por exemplo quando passa um violão em corpo de mulher, quase zurramos em uníssono.  O empregado do café do meio de tarde já sabe, e traz para a mesa duas cervejas nem muito frias, mas de forma nenhuma mornas.  Na temperatura certa.

É aí que olhamos um para o outro pelas últimas vezes, sentimos o malte a deslizar pelos esófagos até chegar ao mesmo sitio escuro de sempre, e depois despedimo-nos com um aperto de mão húmido.  

Sempre húmido,...

A amizade muda deixa as pessoas nervosas

2023/03/01

Marçando a 3 de outubro

 E o que posso dizer-te como palavras de conforto?,

Não muito respondi-te,

Ainda tenho os meus braços,

A pele está baça e esta cidade deixou de ser minha,

Exemplifiquei-te com gestos amplos,

E a certeza de que este sitio não seria nosso por muito mais tempo,...


Mas ainda tinhamos dylan no ar para mais uma dança 



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