2022/12/30

Tic Tac, Inatingíveis 2022

não é crescendo
ao desbarato,
como o miúdo
que é mau para si próprio,
e depois adormece
no regaço da mãe,
que se percebe o contínuo
do desaparecimento,...

há folhas,
frutos do acaso,
escondidos na árvore de
todos os dias,
que se desfazem aos
pés das manhãs de estanho,...

tudo ajuda a perceber
a razão do silêncio,
e a consequente nova maneira de
estar vivo



2022/12/29

Reza de um

 Amava tudo,

A volta da esperança,

Os restos de uma noite de silêncio,

Até a roupa que ficava pelo chão quando mudava o dia,...


E por isso achava-se na obrigação de cantar,

Reviver a tradição das velhotas,

Que com afagos no cabelo,

E olhares enternecedores,

Faziam com que ele próprio continuasse,...


Até que uma cativação velhaca de olhar preso no tempo,

Com lábios de carmim e cabelo de salgueiro ao vento,

O fizesse tudo questionar


                                                                            Tirado daqui

2022/12/28

O som

 


Sabia do som,

O velhote que queria encher a barriga até à morte,

A mulher que criava para não matar,

Os homens que se amavam na volta do tempo clandestino,...


Sabia de tudo e tudo gravava com mesura,

Para que no futuro soubessem do homem que foi volátil,

Antes de perceber a dor de existir

2022/12/27

Vestes de invenção

só que não,
as dúvidas no rosto,
os traços que sulcam 
o contínuo do caminho,
não adianta perceber o contraditório,...

haverá sempre uma mesa,
onde isto não será o debate,
apenas mais um fator de recessão,
para que o tempo assuma
as vestes de invenção




2022/12/26

Um bom livro



Tudo era diferente com um bom livro, 
Até ao abrir-se a pesada janela para o frontispício do velho prédio, 
A luz entrava de forma reconfortante, 
Pululavam sinais de amor nas paredes, 
E o ódio passava ao longe,... 

Escolhi o amor trocado pelo escuro, 
E parecia estar a dar resultado, 
Afastei a chuva da tristeza por muito tempo 


2022/12/25

2022/12/24

era pela festa

era onde uma festa nunca tinha fim,
em mãos sujas,
em sorrisos dignos mas escondidos,
em casas que se escondiam dentro de casas,
pelo meio de bairros anónimos
e escritos a transparente,...

era por aqui,
que o tempo passava apertado,
e a chuva caía fria,
por cima de outra chuva já morta,
por cima de um chão reconstruído
pelos pés do anonimato,...

era pela festa,
que se esperava o dealbar
de um novo dia,
que perdera o nome e a idade



2022/12/23

Há 15 anos nascia assim esta casa de imaginação...


...e ainda sinto vontade que continue!!!

Obrigado a quem me dá a honra de vir aqui. Fazem-me feliz🙂

 

Autoconformidade estratégica



Sabes,
Começo a aperceber-me de que repetindo anotacoes,
Pequenos restolhos de vícios perdidos nos cantos dos olhos, 
O que revelo torna-se sombrio,
Escrevo com tremuras e não é a mesma coisa,... 

Talvez com letras distintas em cada ideia, 
A poesia funciona mal assim, 
Mas a autoconformidade estratégica impõe-se por si própria às pessoas

2022/12/22

Poema desalinhado com a vida


as minhas indecisões presas 
como decorações,
            tenho um corpo replicado na noite,
e são os maneirismos,
                                    a virtude perdida como o ventre,
de onde saí,
                                                                                    para onde fujo,
um coração,....

e como se come?,
e se abandona
o momento,
                                            para que tudo volte,

ao início

2022/12/21

Sopro breve de tempo

 


Ela tinha as suas coisas,

Ele também,

Assumiam que as pausas,

As hesitações,

O nome do amor dito aos solavancos,

Mas como um sopro breve de tempo,

Funcionava como a luz guardada num beijo breve de fogo preso,...


E por vezes a prisão de uma rotina que doía,

Quebrava-se só pelo tempo suficiente,

Para que ali sobrasse um livro escrito na contracapa,

Como um manuscrito improvável do passado 

2022/12/20

Desejo de loucura


 Se gostar é ouvir quem se perdeu dentro deste silêncio, 

Sinto-me assustado com o que dança no topo deste teto,
Uma mulher inocente, 
Aquela criança perdida que nunca é possível ajudar, 
Não distingo mas o que for, 
Faz-me recuar,... 

E é assim que jogo com o tempo, 
De melhor forma que o deixo pousar, 
Para me sentir confortável e ajudar o meu desejo de loucura,
Que assim se manifesta

Casulo tosco

 


Não sei onde a deixei,

A fatalidade,

Adormeci com ela ao lado,

E agora soa-me mal este ruido inocente,

Como se a manhã não tivesse nome,

E as vozes de cada dia que se cruzam na rua,

Insistissem em voltar-se agora contra mim,...


Talvez estar quieto neste casulo tosco,

Consiga alterar as coisas 

2022/12/19

Inatingiveis on tour



 

 O inatingiveis está em Sevilha por uns dias.

Este é o Kevin. Um alemão que pede nas ruas desta linda cidade para fins tão diversos como ir a Las Vegas, comprar Pizza, um Ferrari, ou erva para fumar. 

A honestidade dele desarma qualquer um...

Boa sorte, amigo Kevin!!!

78 anos teus, pai

 Agora não,

Recusem-se a pensar mais em mim,

No desvio de rota que sempre fui,

Nas minhas constantes trocas de pele,

E devaneios como se a avenida dos sonhos não desabasse ao primeiro desânimo,...


Prossigam com o que quer que seja que já se habituaram, 

Porque eu acomodo-me assim,

E ficarei bem



2022/12/18

O ar a ir embora



Uma palavra ou outra,

Recortes de jornais espalhados sem significado,
A maior parte da luz ensaca-se toscamente,
E fica à porta dependente de qualquer coisa,...

Não há grito independente de um sonho,
Nem a força,
O ar a ir embora,
E estarmos presos porque só há essa saída,
Mais nenhuma

2022/12/17

Escrito no dia dos meus 46 anos

 


Não entendia os olhos esforçados,

A boca risonha que transmitia falsidade,
Já não tinha cabeça para ser ágil,
E até um cigarro sabia a água cheia de cinzas de mortos,...

A finalidade de uma conversa pode ser disforme,
E era um homem envelhecido,
De carro mal travado e racionalidade mal medida,
O que tinha perante mim,
E por isso havia um animal silencioso naquela sala,
Que impunha o silêncio,
E me mandava regressar à chuva para onde me entendessem

2022/12/16

Um dia gostava de saber escrever assim

 FIVE O'CLOCK TEAR


Coisa tão triste aqui esta mulher
com seus dedos pousados no deserto dos joelhos
com seus olhos voando devagar sobre a mesa
para pousar no talher
Coisa mais triste o seu vaivém macio
p'ra não amachucar uma invisível flora
que cresce na penumbra
dos velhos corredores desta casa onde mora

Que triste o seu entrar de novo nesta sala
que triste a sua chávena
e o gesto de pegá-la

E que triste e que triste a cadeira amarela
de onde se ergue um sossego um sossego infinito
que é apenas de vê-la
e por isso esquisito

E que tristes de súbito os seus pés nos sapatos
seus seios seus cabelos o seu corpo inclinado
o álbum a mesinha as manchas dos retratos

E que infinitamente triste triste
o selo do silêncio
do silêncio colado ao papel das paredes
da sala digo cela
em que comigo a vedes

Mas que infinitamente ainda mais triste triste
a chávena pousada
e o olhar confortando uma flor já esquecida
do sol
do ar
lá de fora
(da vida)
numa jarra parada

A Palavra O Açoite (1977)
Emanuel Félix

Adulações

 


Deves ter-te apercebido do que não há a fazer,

As adulacoes,

Tentativas incolores de mudar alguém,

Nada resulta se não for sincero,

De mão no coração,... 


Síndromes diversos a registar anotados num caderno insignificante,

Sobramos pela sombra da tranquilidade,...


Para que no fim, 

O espaço entre as palavras aumente um pouco, 

E nos salvemos pelas pausas nada sinceras, 

Perdidas no discurso 

2022/12/15

Tempo cru



Tudo se limitava à noção de tempo,

A perna que enfraquece,

Uma região adormecida por alienação das pessoas,

A política que morre e dá lugar a um egoísmo balofo,

Desnecessário,

Que nos observa ao viajar sobranceiro por onde moramos,...


É tempo cru, 

Por cozinhar, 

Tempo que não nos empresta nada, 

Só dá o nada em troca de mais qualquer coisa sem cor

2022/12/14

A bengala

 


Agarrava-se ao que tinha,

Só havia aquilo,

Uma.estreita,
carcomida e já desnecessária bengala,

Ajudara-a nos últimos tempos de cidade,

A aguentar os anos a passarem,

A memória a dissolver-se como água em azeite,

A solidão a bater com cada vez mais frequência à porta,...


Para tudo estava lá,

Com a força provável de um placebo,

Mas não se importava,

Era o que sobrava para dar alguma luta a um mundo centipede,

E incontrolável 

2022/12/13

Supusera-o amor

 


Supusera-o amor,

Repleto de fossas,

Sitios onde o ódio não se pudesse esconder,

Mas que albergassem esperança,

Com a luz intermitente o suficiente para evitar o breu,...


E por isso há um texto que reanalisa as regras, 

E talvez passe a desconsiderar o amor, 

Ainda está por definir 

2022/12/12

Permissões

 


Não to permito,

O meu corpo traduz medo,
Medo de si próprio,
Das linhas toscas com que se cose nos limites,
E não serás tu,
A alma negra do desejo,
Que me dirás como posso traçar limites ao breu,...

O tempo é o que nos permite tudo,
Sem que do outro lado do mundo,
Deixe de haver quem pára de respirar,...

E assim faço a luz como alimento que me escorre pela boca,
Na noção perfeita do medo que segura os meus pés ao caminho

2022/12/11

Especial e docemente



 Abre os olhos ao vento,

A ideia é que te sintas ferido,

Dorido com a lição especial de humildade que isso representa,...


E voa,

Especial e docemente,

Como se todos os medos casassem com uma dor,

E tu fosses incapaz de regressar de um mundo sem chão,

E com um céu que se desprende em sabores

2022/12/10

Experiência inofensiva

 


A poesia interessa-me como palavra,

Não como ato e a fuga de gemer mais alto que uma experiência frustrada de sexo,

Os rebordos irregulares desta circunferência,

Fazem uma lua de desprezo,

Que ilumina só metade de cada noite,

E deixa o resto aos solavancos do mal,...


E como ato de contrição,

Reconhece esta experiência de poesia como inofensiva,

Porque assim o será sempre

2022/12/09

O que se deixa para trás

 Últimos momentos nesta cidade desconstruida,

Suspeitos de roupa luzidia como que despedem a nossa presença,

E arrastamos figuras e sentimentos,

Impressões digitais e momentos dessincrones,

E o que sobra,

O que se deixa para trás,...


Sabe e cheira a memórias sem luz,

Não se faz mais que o que já foi feito



2022/12/08

Merecimentos

 


Não mereço roupas rasgadas,

Caixas de mentiras enviesadas,

Sequer a luz como remédio para uma mentira,...


Não mereço a forma antes do conteúdo,

Nem a palavra como panaceia,

Mereço sim um refresco de nada,

num dia quente de horas que se seguem aos silêncios,...


Como só permaneço em todos estes lugares comuns,

Não mereço sequer a dúvida,

A força da ilusão ainda vai vestir-me por mais um dia

2022/12/07

Passear por entre a relva

 a cobardia anula-se,

 o medo restabelece, 

a vontade de influenciar os dois,

 eu tive-a ao passear à beira-rio no dia em que renasci de uma letargia, 

colorida,... 


sinto-me como o rato 

Que pode morrer ao passear 

por entre a relva,

 e por não ser capaz de 

olhar em frente, 

é pisado pela desordem do mundo,... 

e depois há a poeira, 

insubstituível e anulada

2022/12/06

migalhas

 


a minha lei são
migalhas,
pedaços a solo de
um pão inconstante,
letra solitária de
uma hora passada a seco,...

havia o perdão,
deformado em fome,
tanto generoso
homem que conheci,
e hoje miro
a pena dura,...

e contigo
falo de narizes,
verso aqui,
verso acolá,
e a minha lei continua
a ser migalhas,
de nada

2022/12/05

Quase rombo


 Um lado impreciso,

Quase rombo,

A parecer o convés de um navio abandonado,

Num extenso lago seco no canto do mundo,...


Vértices indefinidos,

Uma forma estranha,

Que se perde no trautear numa música de álcool a soar como anoitecer,

E a luz que se intromete nos pedaços foscos deste quadro

2022/12/04

Laudos

 


é assim que se
escrevem os laudos,
o desespero de uns
 e a vaidade inconstante de outros,
um papel atabalhoado,
rasgado irregularmente,
onde se redigiu a
desculpa,
enquanto a voz pende
das rosáceas de um querubim,
personificado na parede
fantasmagórica,....

há protocolo,
quando um passo
se torna o som possível,
antes que o silêncio
desabe na inocência

2022/12/03

Maldade vem à noite

 Lábios de crosta,

Desejo de todas as cores enverrugado num sexo velho,

Em forma de selha,

Sem préstimo e incapaz de dizer uma história,...


Se tivesse o teu nome barafustado num ouvido, 

Chamava-me só por ser tarde,

E querer-te mesmo assim numa noite que era de formigas,

E ia acabar mal,

Como se o tempo nos quisesse seviciar

2022/12/02

Capulanas

a loucura,
pedia-a em pequenas
porções,
quase de prato
de arroz,
era para me deixarem
chegar ao limite,
sem hipótese de regresso,....

e nem como uma sombra
de teatro,
voltar à mera resolução
de dúvidas,
às cores tingidas
das capulanas,
de um sol que
ensandece as pradarias,
que já conheci



2022/12/01

Dezembrando a 12 de julho

 


Lembrar é perder,

Poder malabarear uma moeda onde se queira,

Sem que a culpa nos rate a paixão,

E se sinta desprezo,

Desleixo pelo espaço diminuto que vamos ocupando no trajeto para a redenção,...


E agora que me confessei culpado,

Posso fazer amor com a música como sempre quis 

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