quando o Verão nasceu
amarelo,
as palavras sem cor,
os alimentos decresciam
entre as mãos dos desesperados,
e o ar ardia,...
tanto mas tant,
que a realidade pintou-se
de morte,
o esconderijo descobriu-se em vida,...
e as pessoas,
o que restou da humanidade,
esperaram que o outono normal
eventualmente ressurgisse,
ferido,
amputado,
mas normal,
trazendo a preparação
para que as almas arrefecessem,
e o Verão deixasse,
para sempre de ser amarelo
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....