2022/06/15

Segunda-feira, 7-2-2022, 08h18 (reescrito a 13-6-2022)

Andava impecalmente limpo de vincos na rua. Chamava-se,...
qualquer coisa servia.
Zé, Manel, Pedra da Calçada, a virtude de um amor iludido. Por isso gostava dele.
E nem idade tinha. Explicou-me, um dia, com pulso assente na mesa da taberna,
e os dedos a envolverem o copo como se da cintura de uma mulher se tratasse,
que tinha nascido aos solavancos. Já o dia ia submerso, e a noite a pedir secura, gostava de dizer.
Perdia-me em conversas, olhando-o nas suas barbas desgrenhadas e sebosas,
a mesma gola de político, e uns sapatos que perdiam solas quase a cada passo.
E havia, mesmo assim, tanta coisa que me faltava saber sobre ele.
Se tinha alguém a quem respeitar no mundo,
um travesseiro onde deitar a cabeça todas as noites,...
e principalmente qual a sua noção de vida em comum.
Intrigava-me isso





12 comentários:

  1. Me gusto esta nueva versión. Te mando un beso.

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  2. Gostei da reflexão! Bom restante de semana!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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    1. Muito obrigado Emerson. Gentileza sua. Não consigo produzir nada de jeito em prosa. mas tento.

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  3. Há vidas que podem intrigar-nos...
    Relevemos, relevemos, que a nossa já nos dá pelas barbas!

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  4. Boa tarde meu querido amigo. Curiosidade faz parte da vida de todo ser humano, vide os inventores.

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    1. Claro que sim,meu amigo.a curiosidade é das nossas melhores qualidades

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Acha disto que....