2022/06/14

Saddhu

 


Por vezes as árvores crescem ao contrário,

Os ramos fecundam a terra,
Fazendo-lhe filhos de braços de chuva e olhos de noite,...

E as copas crescem frondosas até tocarem o céu,
Com homens santos a descenderem por sobre as casas pobres das familias,
Que só se escrevem em sânscrito,...

Há uma origem para esta lenda,
O saddhu sabe-a enquanto pinta o corpo com o pó cor de tijolo,
Da terra santa de Varanasi

17 comentários:

  1. Lindo poema me gusto mucho. Te mando un beso.

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  2. Hoje, os sentimentos do poeta tornaram-se, de certo modo, confusos.

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  3. Miguel,
    Seu texto criou vida
    na minha imaginação.
    Foi uma experiência
    Incrível?
    Bjins de gratidão
    CatiahoAlc.

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  4. boa tarde MC

    gostei muito desta passagem do poema
    #Fazendo-lhe filhos de braços de chuva e olhos de noite,#
    e depois acho que ficou em sintonia o Saddhu com a terra santa de Varanas, eles sabem o que nós não sabemos nem ousamos.
    boa semana com saúde.

    :)

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  5. Maravilha de texto meu querido amigo. Não conhecia. Obrigado pela visita e carinho.

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  6. Que linda imagem poética a dos ramos fecundando a terra! Achei emocionante, abraços ;) https://botecodasletras2.blogspot.com/

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  7. Muito interessante. Fez-me lembrar as árvores genealógicas...

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Acha disto que....