Foi um primeiro passo que não existiu. Lembrou assombração em casa de discórdias. De tão leve, obrigou a outro. Mais forte. Que deixou marca na terra molhada. Menina queria renascer. Recordar ao mundo que a fez, notas sobre a personalidade fraca que trazia no peito. O terceiro passo foi o embalo que precisava. Ao quarto, seguiu-se o acelerar. A madrugada raiava no horizonte de chumbo. Menos de chumbo, agora talvez de alumínio gasto. Daqueles materiais que anunciam a alegria.
Menina sol lembrou-se do amor. O menino pó morreu, mas restava um coração depurado. Estava cheio de pequenos buraquinhos, que deixavam passar o vento atrevido. Sentia-se violada por factores naturais que a queriam possuir. Mas o habituar a um mundo que não nasceu amigo, é talvez a melhor forma de saber lidar com ele.
Coração que ainda existia. Estava lá. E insistia com ela para abraçar as expectativas. Sol aprendeu a distingui-las no campo de girassóis, que crescia à beira da casa de repouso onde procurava por si própria. Ensinou-se a conhecê-las pela cor de vida. Distinguiam-se, quase como se falassem. À procura de um conforto.
#I, #II, #III, #IV, #V, #VI
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