terror,
um sem
número de versos decepados,
sem membros
que nos assustem,
e mesmo assim a fervença
de tanto tempo
deitado fora,...
e de lado escreve-se,
desinforma-se,
contribui-se para
a ruína do mundo,
e em tons de
carmim
o desejo desdobra-se
em medo,
e o medo inicia
a fotossintese da ruína,
e na ruína nos deitamos,...
sem que o lugar comum
de não haver amanhã,
seja fortuito,
efetivamente consolidado,...
mais um anoitecer,
é esta a minha,
a nossa memória de
fruição do fim dos dias,
assim se queira desenhá-la
a firme negro
Ai, meu Deus...tanto negrume, tanta ruína, tanto verso decepado.
ResponderEliminarIsto está negro demais para mim...
Ainda assim, poema por poema, gostei mais do alfaiate.
:-)
Também concordo.
EliminarOs autores vulgares têm muito mais momentos de vulgaridade do que de outra coisa
Esta é da minha lavra, e só a mim vincula
😊
Obrigado pela presenca
Gostei muito do poema. Trouxe-me questionamentos existenciais. A memória que nos chega da escrita nem sempre é verdadeira, assim como é imprevisível o fim. Nos versos pode haver quebras e desmembramento, pois os poetas conseguem, mesmo assim, harmonizá-los.
ResponderEliminarObrigado pela leitura sempre aprofundada e presente
Eliminar😊
Ai!
ResponderEliminarQuantos versos decepados
quanto papel rasgado
e o cesto dos papeis inocente
para ali atulhado e descrente
ai quantos poemas guardados
quanta mágoa aferrolhada
e no fim somos assim
assim
felizes e loucos na nossa sã loucoura
;)
Que rasgo de sinceridade
Eliminar:-)
Gostei.