2020/10/03

Pedra de sexo

 Mas se tivesse a tua fé,

O que se quisesse e mais uma pedra de sexo,

Tudo que ardesse e a lonjura de um par de coxas,

As tuas,

Como se um farol fossem na tempestade efémera do que choro,

Sem confessar,...


Ali nunca mais seria a noite que me propões,

Sendo que a repousar no que por aqui te exponho,

Está o claudicar possível do que já não sei criar 



8 comentários:

  1. Esse é um assunto que nos torna vulneráveis.
    Boa Noite.

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    1. Concordo
      😊
      É um assunto do domínio do privado mas que tem cada vez mais influência no público.
      Obrigado pela presença
      😊

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  2. Será que a ausência de fé nos faz claudicar?
    Em qualquer caso, a criatividade está bem presente neste poema, que achei excelente.
    Também gostei de outros poemas que li. E passei a segui-lo, para não perder as próximas pedras (não de sexo, mas poéticas...).
    Bom fim de semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    1. Obrigado pela presença
      😊
      A ausência de fé é um problema da sociedade dos conformismos. Cabe a nós tentar contorna la
      Ohrigado pelo gosto

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  3. "Sem confessar..." Gostei dos caminhos que sua imaginação criou para o leitor.

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    1. É esse mesmo o meu maior exercício. Pelo menos tento
      😊
      Obrigado pela presença

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  4. Pois!
    Sem confessar, claro!
    Há coisas que são só nossas!
    ;)

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    1. Claro.
      O nosso mundo é a nossa marca. E só tem habitantes se nós quisermos
      :-)

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Acha disto que....

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