é o suficiente dizeres que me travisto de amor,
que não reconheço as precisas medidas do medo,
só porque me mandas afastar dele,....
e há tanta mentira nisto que arredondo com letras falsas,
se me disseres que entendes,
também cheirará a falso,
com o mesmo cheiro que encontramos nos negócios de flores,
junto aos cemitérios,
quando as pessoas se recordam dos mortos a fugir,....
e há o relógio da hesitação,
e uma pequena caixa com anotações de todos aqueles anos que passaram na asa de um pássaro,
e há a água apodrecida que sobrou do sexo que fizemos em sonhos,....
e um manuscrito,
uma coisa tosca,
feia,
aparada nas pontas,
a primeira manifestação de liberdade que caguei em décadas,
e estava perdida não sei onde,
nos cantos por onde não sei onde fecho os olhos só o tempo suficiente,....
há tudo quanto não queiras,
porque o que quero não tem cor,
nem dor,
só lousa para esboçar a giz o chiar desta dor que me acabrunha
Um poema que dá a entender que alguém não valoriza aquilo que temos para dar.
ResponderEliminarBoa Tarde.
Talvez. É uma interpretação possível
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Obrigado pela presença
Palavras... na maioria das vezes, necessárias para mostrar sentimentos, gravados na lousa da vida.
ResponderEliminarSim. Penso que é isso.
EliminarFoi uma coisa sem sentido que me saiu de uma penada obrigado pela presença
😊
Hum...
ResponderEliminarEm dia de negação...
Passagens profundas, mas algumas com alguma mágoa ou mesmo raiva.
Forte!
;(
Ainda bem que gostou amiga fotografa
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