Rua do ouro,
Setenta e dois,
Junto à árvore morta,
À entrada do talho,
Um livro perdido aberto na página rasgada,
Com um homem desorientado a fixar as letras,
Está muito vento,
Ninguém se apercebe do tempo envolvido em jornais,
Rebolando pelas ruas como um cavalo sem freio,
E sem dono,...
A possibilidade de redenção é um cenário aparente,
Mas perde força,...
Rua do ouro,
Cem,
Morreu uma mulher sozinha,
Chorou em seco anos a fio,
Até o ar se esvaziar,
Como um balão que perde o contorno,
E desmaia gradualmente
Lisboa, rua do ouro, um lugar familiar com os seus acontecimentos e os seus dramas.
ResponderEliminarBom Dia.
Lisboa, musa de tantos criadores.
EliminarObrigado pela visita
"Um livro perdido aberto na página rasgada,
ResponderEliminarCom um homem desorientado a fixar as letras,
Está muito vento,
Ninguém se apercebe do tempo envolvido em jornais,
Rebolando pelas ruas como um cavalo sem freio,
E sem dono..."
Fosse o poema, apenas estes versos e já me contentaria.
O resto seria completado pela presença da malograda Alice Cruz, que reconheci de imediato, e as palavras do Prof. que venero. Aqui, já a ficar com poucos dentes e alguma surdez. :(
Um abraço. :-)
Janita
Lamento mas não consigo comentar de outro modo.
Agradecido por ter melhorado e muito o meu pobre devaneio poético
Eliminar😉
As ruas mostram de tudo e esse tudo pesa mais para o lado das ocorrências que nos tocam. Seus versos o mostram, lindamente. Abraço.
ResponderEliminarObrigado pelo elogio e presença
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