Não foi por acaso ter escolhido estas palavras,
Como um paliativo,
Vestida com um vestido tradicional,
De mãos enroladas a todas as crianças possíveis que a teu lado cabiam,
Falavas com os olhos,
Eu via-te chorar vendo-te sorrir aprumada,
Para que quem por ti passasse se sentisse feliz consigo próprio,
Saindo e reentrando na própria vida,
Com o ofegar de uma pausa numa sentença de morte,...
Mas porque não falavas,
Me dizias a plenos pulmões o quanto estavas infeliz,
E que esta era a história de quanto uma flor pode pesar mais que um horror,
E em cima de um horror podemos dormir até para sempre,
Por sobre milhões de mantos de flores senhoriais,....
Se não me respondes,
Numa carta enviada ao sol,
Diz-me como influenciar a rigidez da ausência,
Inconstante e inconsequente é este afastar para o abominável
Poema/dedicatória a todas as crianças que nem têm o legítimo direito a ter infância.
ResponderEliminarÀ sua maneira, o poeta exprime a sua dor.
Emocionante. Achei lindo.
:)
Muito obrigado pela presença
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Bom receber incentivo tão saboroso
😊
O poema denota a tristeza originada por algo que não consegui desvendar. Mas é um poema triste.
ResponderEliminarBoa Noite.
Sim, triste e pronunciado.
EliminarObrigado pelo comentário
Há pessoas que, com sorriso cativante, escondem sua dor para alegrar os demais. Olhos astutos podem ler a tristeza , acompanhando o que está sendo visto por aqueles que sorriem assim, na dor. Muito belo!
ResponderEliminarApreciação certeira, mais uma vez.
EliminarObrigado por seus incentivos.
São muito queridos, acredite
Obrigado
Me ha gustado tanto el texto, como ese vídeo.
ResponderEliminarMuchas gracias por su presencia
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Caro Poeta e dono dos gatos
ResponderEliminarhá silêncios transbordando palavras
há palavras presas nos silêncios
entalados na faringe
poema nostálgico, mas um belo poema
beijinhos
:)
Nostalgia é uma área onde por vezes sabe bem ir
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Obrigado pela presença