2020/10/08

Homem a ver a última tentação de Cristo

 Imploro-te que me vejas como sou,

Eles não merecem a formação lateral de um desespero,

Nem tão pouco que se grite aos  ventos, 

pela mudança que nunca vai chegar,... 


Que me sacrifiques pelo que eles nunca serão,

E onde quiseres subirei,

Resvalado no que só eu vejo para eles,...


Não mais a afonia da distância que fica por explicar,

Nem toda esta criação literária sem cheiro,

Leva-me,

Eu sou só a reconsideracao de todos estes defeitos 

10 comentários:

  1. Um apelo que me tocou.
    Profundamente. A poesia também serve para unir, aproximar.
    Não ideias, mas sentimentos, bem-quereres...
    Há poemas seus que pouco me dizem. Talvez os não entenda, admito. Outros há, que me ficam colados à pele.

    Fique bem e em paz.

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    1. Adorei e sensibilizou me o elogio. Tocar pessoas positivamente é, no fundo, o fundamento da nossa existência
      Obrigado pela presença 😊

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  2. A consciência do que somos e o desejo que nos vejam como somos. Gostei.
    Boa Noite.

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    1. A consciência como pele do poeta, do criador literário em geral.
      Obrigado pela presença 😊

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  3. E o poeta pede que se veja com clareza o seu sentir, sem que, para isso, tenha que perder a voz ao gritá-lo a quatro ventos. Sensível e belo!

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  4. Caro Poeta

    isto é a prova da sensibilidade de quem escreve.
    geralmente o apelo, é feito em surdina para que a inspiracão nos falte.
    este foi feito em forma de grito.
    gostei deveras!
    bom domingo!
    :)
    PS:Afago no pelo dos bichanos

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  5. Ressalvo:
    geralmente o geralmente o apelo, é feito em surdina para que a inspiracão não nos falte.
    Desculpe
    :(

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    1. Não tem de pedir desculpa, fotografa poeta.
      A presença aqui é sinal de admiração e gosto, como é óbvio:-)

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