Não te estou a impor nada,
Mas sabes como gosto de vestir-me,
Aqui não há equívocos,
Quando abre um pouco o sol,
E a força é só a suficiente para que um pé chame o outro,
Só aí eu consigo descer à rua,
E passar por todos aqueles sítios que outrora importaram,...
A livraria de Herberto,
A florista em que te ganhei o coração,
A loja dos doces onde te construí um paraíso de bolso,
Todos os locais que desesperadamente escrevo,
Na solidão acompanhada das noites de que te estava sempre a falar,...
E há uma luz decomposta numa roda viva de cheiros,
Agora que já é Primavera e escrevo tão depressa como sonho,
Confortado pelo teu sorriso
Alguém que figurou na nossa vida e marcou os lugares já marcados, que só existem, por esse alguém ter existido em nós. Deste gostei.
ResponderEliminarAinda bem.
EliminarAlguma vez tinha de sair bem
🙂
Ah que reconfortante passar por alguns lugares que ainda existem e persistem ao tempo. Triste é não mais encontrá -los mais.
ResponderEliminarGostei.
Beijos de primavera .
🙂Obrigado pela presença
EliminarUma suadade boa que ficou, senão não escreveria assim este poema.
ResponderEliminarCheio de ternura e sensibilidade.
Um pouco diferente do seu padrão, mas bastante bom.
Gostei!
Desejo uma semana abençoada com saúde e tranquilidade.
Abraço
:)
Talvez seja uma saudade.
EliminarTalvez não
🙂
Fica a interrogação
Obrigado pela presença
Há sempre lugares onde fomos felizes, que revisitamos e teimamos em escrever.
ResponderEliminarSe eles nos fazem felizes, acho q sim
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