2021/08/11

Olhos de poeta fuzilado


 Foi um privilégio dizerem-me ter pele de guerra,

Olhos de poeta fuzilado,

Nomearem-me os defeitos,

E rirem do que construí sem esforço,...


Insisto que não faça sentido esta reflexão,

Puxado pelo magnetismo quase sismológico destes cabelos,

Cor de metal comprometido com o sol de entardecer de Verão,...


E tudo porque um dia,

Conheci o amor enlevado pelas rosas do desespero,

E senti-me como a nota de rodapé de que nos esquecemos 

6 comentários:

  1. Olhos de poeta fuzilado, Federico Garcia Lorca.

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  2. Luz e sombra, fazem parte integrante dos poetas.
    Parece que vou, também eu, no bom caminho... :)

    Um bom dia, Miguel.

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    Respostas
    1. Cada caminho de um poeta, é o seu.
      Gosto de pensar que nao ha dois iguais
      🙂
      Bom dia tb, e obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....

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