então construirás a tua casa ao sol,
debaixo do som evangélico que a chuva
deixou,
antes do inverno se espraiar para morrer
em cima da rebentação muda,...
e na tua casa,
as paredes vão derreter com a tristeza,
e de entre elas sobreviverá a ameaça
do desânimo,
onde relíquias impuras de outros
tempos,
serão postas à prova,
com livros ensaguentados,
e leitores que resgatam o amor,
por entre páginas rasgadas de raiva,...
e por fim,
a porta fechada ao adeus
A casa reduto de segredos.
ResponderEliminarCom portas fechadas para sempre
EliminarObrigado pela presença
Há casas assim, onde a tristeza faz parte da mobília...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro Miguel.
Abraço.
Obrigado jaime pela presença
EliminarAbraço
"Nossa casa, nossa brasa; nossa casinha, nossa brasinha".
ResponderEliminar:)
O povo sabe sempre mais que qualwuer ideia ou teoria
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