2021/08/30

Carreiro pequenino das formigas

 


Ouvi dizer que se perdesse a noite,

E a deixasse seguir pelo carreiro pequenino das formigas sem nome,

Iam perguntar-me se andava a saber de ti,.. 


Teria de reconstruir o evento do meu desânimo,

E abdicar da idade,

Das mãos em cruz com que reinicio o meu racionalismo,...


Há-de tudo quando nos perdemos de propósito,

Em 'ismos' que nos tornam mais novos,

Assim explico este momento em que talvez esteja desprotegido,

Haverá uma música qualquer que enalteça a noite desta forma 

12 comentários:

  1. Verdade, verdade, é que decerto se procura alguém.

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  2. Os caminhos são infinitos... segui-los pode ser incerto. Mas entre a dúvida da incerteza só existe uma opção, caminhar!
    AbraÇo!

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  3. Que nas nossas buscas o caminho seja largo e que não falte nunca uma música para suavizar as passadas.
    Abraço.

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  4. Linda poesia, meus parabéns.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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    Respostas
    1. Obrigado Arthur.
      Feliz por sua primeira presença no meu blog
      :-)
      Volte sempre.

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  5. Perder ou perder-se na noite, para encontrar alguém, até pode resultar, agora saber se é a pessoa que se foi procurar é que é uma incógnita. É voltar a fazer o carreirinho de volta ao ponto de partida.

    :-)

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  6. Há assim uma música:

    "A formiga no carreiro
    Andava à roda da vida
    Caiu em cima
    De uma espinhela caída

    Furou furou à brava
    Numa cova que ali estava
    E de cima duma delas
    Virou se pró formigueiro
    Mudem de rumo mudem de rumo
    Já lá vem outro carreiro"

    Somos formigas que, por vezes, andam aos tropeções na noite que nos impingem. Há mesmo que mudar o rumo.

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