2021/08/19

Mestre de cerimónias



 já sei que não é por

ali que quero ir,

a minha roupa está rasgada,

cheiro a assunto indefinido por discutir,

e só ouço os limites do recorte

do meu cheiro,....


há novidades sobre esta aprovação de 

solidão,

terá dois intervenientes,

mudos por conveniência,

vestidos só com a pele,

e muito tristes,

a ponto de conseguirem retirar os

contornos do pouco que os rodeia,....


é feita esta introdução,

que me apresento como o 

mestre de cerimónias,

que nunca imaginaste haver

8 comentários:

  1. A falta de capacidade de dialogar pode matar tudo.

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  2. Sabemos quase sempre por onde não queremos ir, mas temos muitas dúvidas qual o caminho a escolher...
    Excelente poema, de mestre...
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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  3. "(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
    E cruzo os braços,
    E nunca vou por ali…"

    Esqueça-se a solidão, a tristeza; seja-se mestre de cerimónias, imprima-se um rumo!

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  4. Já somos dois a pensar do mesmo jeito.
    Sei, sempre soube, os caminhos que não queria trilhar, mas nunca tive a certeza sobre o caminho certo que me levaria ao que ambicionava alcançar. Talvez por isso, nunca tenha ido longe... :(
    Um belo poema.

    Boa noite, Miguel.

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    Respostas
    1. Obrigado
      🙂
      Fico sempre feliz que venha e sinta o que escrevo

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Acha disto que....