2020/11/13

Temor cego

 Muitos anos depois,

Tirado da gaveta onde ficou esquecido,

Ainda cheirava a arrependimento,

No meio de papéis amarrotados,

Anotacoes de cálculos feitos sem alojar o propósito,...


Dizia-te que ceifar tanto resto de planos sem braços,

Iria correr mal,

Acabariamos por baixo daquelas árvores sem dono,

Que temiamos






6 comentários:

  1. Talvez seja um risco revelar projectos que guardamos.
    Boa Noite.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim. Projetos são das coisas mais pessoais que podemos ter
      🙄
      Obrigado pela presença

      Eliminar
  2. Quantas já me perguntei qual será a formula exacta, para se conseguir a poção milagrosa da segurança, da certeza de tudo se fazer certinho, sem que um dia se venham descobrir restos de arrependimento, esquecidos nas gavetas do tempo.
    Depois, penso melhor e concluo que gosto de ser como sou, com as minhas fraquezas e algumas forças: Sou humana!
    Faça como eu... :)

    Gostei das palavras que escreveu, e me fizeram escrever. :)

    Um abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. As coisas certas e erradas são sempre tão subjectivas. Tão difíceis de definir.
      Cada um explica as o melhor que pode sem realmente conseguir dizer o que elas são
      😊
      Obrigado pela presença

      Eliminar
  3. De vez em quando devemos revisar o que foi guardado sem propósito definido. Com o passar de algum tempo, podemos encontrar o caminho que antes não se mostrou visível.
    Há retalhos que, bem costurados, nos levam a uma linda colcha. Abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Viver de recordações é quase uma condenação que temos.
      Pode ser mau, mas é sempre um apelo criativo enorme
      😊
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....