o ar pesava mais
que um sorriso desnecessário,...
havia inocência
que pairava,
aninhada em pétalas
de dentes de leão,
pelo menos a suficiente
para que o enternecimento
das pessoas fosse palpável,...
não me doía a idade
que já tinha,
nem a que esperava vir a ter,
só me sentia mal por não
saber antecipar a carga política
de momentos semelhantes,
pus-me acocorado
debaixo de uma árvore,
de copa frondosa,
até porque chovia,
e já conhecia a envolvência
do devir do tempo para me proteger,....
adivinhei,
deitei-me a adivinhar,
e fiz mais qualquer coisa
do que o teórico,
quiçá teológico,....
e o fim veio desenhado,
pintado com o ocre
da solidão
O encontro consigo próprio... e sozinho.
ResponderEliminarBoa Noite
Carregamos a nossa sombra connosco para sempre
EliminarGostei
Um poemas tão belo acabar em solidão, não agrada a quem como eu gosta de finais felizes.
ResponderEliminarNoite Feliz, então! :-)
😊
EliminarObrigado pela presença e pelo reparo tb claro
😊
Vilões e heróis estarão sempre nos caminhos, independente de estar longe a época da inocência. Embrenham-se na vida, no mundo, onde, de certa forma, sempre estaremos sós. Abraço.
ResponderEliminarAbraço
EliminarObrigado de novo por sua presença querida 😊
Atrás do tempo, tempo vem, e um homem solitário por opção é um eremita.
ResponderEliminarAbraço.
Juvenal Nunes
Concordo perfeitamente juvenal.
EliminarUn homem solitário não tem pouso.
Não se sente bem em lado nenhum
Obrigado pela presença
Lindo de verdade!
ResponderEliminarObrigado Alice.
EliminarFico feliz
😊
A solidão nem sempre é má companhia. Por vezes sabe bem ouvir os sons do silêncio. Poema que acaba nesse silêncio. Muito bonito de ler.
ResponderEliminar.
Bom fim de semana
Obrigado Ricardo.
EliminarAgradeço a sua leitura dedicada
😊