Desamparadamente,
caem-me os impossíveis,
as frases sem cês de cedilha,
e os ditongos emudecidos,
os que melhor exprimem a volúpia,..
não recupero a forma,
nem o conteúdo das imperfeições,
só me fazem esperar tanto,
e tanto tempo pelo que me dás em troca,
e nada surge,
nem o restolho do desprezo a que
me habituaste,...
e já lá vem o crucifixo do olhar,
já que depois de renegar o
impossível,
comprometi-me com o desprezo aos
lados inúteis da criação
O lamento de alguém cuja relação com outro alguém não funciona num plano elevado. Uma interpretação que decerto não é o desígnio do autor do texto.
ResponderEliminarBoa Noite
Correto.
EliminarO autor do texto procura quase sempre colocar se noutros planos alternativos de criação
Nem sempre consegue
😊
Obrigado pela presença
Dê a volta a isso
ResponderEliminare vá â luta, quando desamparadamente caem os impossiveis
é que o possível ganhou
e se não ganhou, invente
novos vocabulos
verbos dificeis
com um pouco de drama
e humor
e a "coisa" vai...
oh se vai!
Poeta, quando se escreve e não nos apetece o tema
ele só nos dá uma solução, mudar o dito.
Ai! e ainda nem ouvi a música.
beijinhos
;)
Quando se usam sentidos figurados, são sempre recursos estilisticos
Eliminar:-)
Obrigado pela presença. E desejo que aprecie a musica.
As imperfeições também têm conteúdo, embora seja estranho dizer isso. Mas esperas têm tempo determinado e logo são apagadas e substituídas por novos caminhos, caminhos esses que podemos desenhar sem as imperfeições. Abraço.
ResponderEliminarAs imperfeições são a marca do nosso crescimento.
EliminarMuoot mais que asperfeicoes
Obrigado pela presença 😊