do novo silêncio nada se entendeu,
um sentimento de posse que acabava,
outro que tentava começar,
e tanto pesava um equívoco,
como se dissimulava uma certeza,....
dizíamos a quem quisesse ouvir,
que a dor de estar vivo,
é diferente do relógio que marca o atraso
que devemos à morte,....
o tal silêncio,
o que se refugiava nas cores hediondas
da insubmissão,
parecia ter ficado para trás,....
só nos restávamos como presença fixa,
no sumir afrontado da herança escrita,
que já não é nossa
Tudo está na balança. Se pendeu para um lado, de nada adianta afrontar o resultado. O que recebemos já escrito não traduz a nossa história, mas podemos fazê-la, sem ser submissos. Abraço.
ResponderEliminarSim, as realidades incontornáveis não existem.
EliminarTudo tem um retorno. Menos a morte.
:-)
Obrigado pela presença