as pessoas são ilegais,
merecem um grito num
grande descampado,
a insultar a res pública e
o conluio daquilo que
elas nos oferecem,...
há tanta raiva,
momentos inadaptados quando
estas pessoas se afirmam numa
lonjura,
difícil de entender,...
e tu também,
com poros excitados de ditador,
e as narinas a dizerem flores,
a ti também te considero ilegal,
no sentido de que não há
tempo a perder,
quando se volta atrás em espaços
que não cabem na ânsia de chorar,...
acho o fado,
tanto choro que verti para
entender isto,
que no fundo,
escapa a qualquer perceção,...
se reduzido
fiquei ao poema insuficiente,
a culpa será do que de ilegal este momento
teve,
enquanto a embarcação em
mar alto,
se afasta desta praia
A legalidade depende do poder dos que determinam o que é legal.
ResponderEliminarBoa Noite
Sem dúvida.
EliminarDos agentes da justiça
Obrigado pela presença
Excelente poema.
ResponderEliminarQue precisa de mais do que uma leitura.
Abraço.
Obrigado Jaime.
EliminarGrato pela sua presença e comentário.
:-)
Você me levou aos imigrantes e a sua triste caminhada. Às legislações, aos impropérios. Talvez, por ser muito sensível a essa questão, a encontrei em minha leitura. Infelizmente, há um longo espaço entre leis e justiça. Abraço.
ResponderEliminarSim. Acertou a análise.
EliminarNão sei se consegui, mas a ideia foi tocar nos limites de uma polémica que mexe com o mundo há muitos anos.
Ainda bem que a sinto sensível para isso.
Obrigado pela presença
Um poema forte, desencantado. Por entre os meandros das palavras explícitas e as que se subentende on querem chegar, há todo um universo de seres humanos acorrentados a uma lei que os aniquila.
ResponderEliminarGostei da forma (muito sua) de abordar o conceito da legalidade.
:-)
Ainda bem.
EliminarFico feliz de já ter algum tipo de marca para deixar no que escrevo
😊