Andam a descobrir corpos,
A terra parece ter nódoas depois de uma refeição de sopa de lentilhas,
Sem ter uma mãe que saiba limpa-las,
E um pai capaz de trabalhar para ganhar mais lentilhas,
E assim garantir que a sopa não falha,...
Temente ao silêncio,
À esperança de que assim se louve a diferença,
Pensava o pior,
A guerra inexplorada de sons abafados,
Talvez como a defesa possível das linhas
vazias de um ressurgimento da morte,...
E anotava - se como ser possível negar este tiro que furava um maxilar,
Permitindo que fosse o outro a fazer ressurgir a fala,
E adiar pouco mais que se descobrissem ainda mais corpos
A morte sempre se impõe como tema dos escritos. Para que não nos esqueçamos dela.
ResponderEliminarBoa Noite
Por vezes é o recurso mais fácil, pela sua omnipresença
EliminarEstá faltando sopa de lentilhas, pois a fome assola e mata. Pareceu-me que se insurge contra ocorrências que levam a ela, principalmente no hoje. Abraço.
ResponderEliminarEste é dos tais poemas, é já são muitos 😊, que têm interpretação aberta
Eliminar😊
Mas sim. Confirmo ter tudo essa ideia
Obrigado pela presença