2020/11/20

Analfabetos de reclusão

 



Ainda há pouco, 
enquanto estivemos abraçados, 
dissemos tanta coisa em surdina, 
que só a linguagem fazia 
a cama, 
ao que só nós entendiamos,...

e havia reflexões, 
momentos de números findos 
em que, 
analfabetos de reclusão, 
nos achávamos prontos 
para tanta coisa, 
e ao mesmo tempo para nada,... 

agora renova a morbidez,
para que embalemos
as coisas,
com o adeus em mente

13 comentários:

  1. Durante um tempo parece estar tudo bem, mas... com o adeus em mente.
    Boa Noite

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    1. A importância do momento em tudo na nossa vida.
      Obrigado pela presença

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  2. É sempre triste quando se vê tanto entendimento e amor cúmplice, chegar ao fim... Mas nada retirou beleza às palavras e aos dias vividos.
    Gostei!

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  3. OLá!

    Não conhecia o blog.

    É variado e interessante.

    Bom fim-de-semana!

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    Respostas
    1. Feliz pela presença e espero que se repita sempre que assim o entender
      😊Obrigado

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  4. É triste um adeus tão de repente. Tudo se torna irrelevante, mesmo que marcante. Belo! Abraço.

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    1. Afinal estava aqui o comentário
      Desculpe de novo
      Não reparei
      Obrigado

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  5. Bom dia:- Fazer certas coisas com o Adeus em mente não me parece muito salutar. Pois...lá está a morbidez...
    .
    Cumprimentos poéticos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo.
      Mas lá está o velho argumento. A criatividade perdoa tudo
      😊
      Obrigado pela presença

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  6. Oi, poeta, cadê meu comentário???? rssssss

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Acha disto que....

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