olhos cravados no chão,
dia que nasce,
abraçado à noite em comcubinato,
a mesma rotina de sempre,
só que naquele dia,
naquele momento,
algo era diferente,...
uma mulher de ar triste,
pele suja,
de olhos cravados no chão,
envolve o corpo num abraço
ao divino,...
sobe-se a rua,
um saco intacto,
balouça ao vento,
com os despojos da noite aconchegados
em desvario,
nada é o que parece,
para tudo permanecer igual
a sempre,
e há tanto por contar no topo da rua,
mas tem de se seguir
As vidas apelidadas de fáceis mas... tão difíceis.
ResponderEliminarBoa Noite.
Nada na vida é fácil.
EliminarAs aparências iludem
Obrigado pela presença
Ah se a rua falasse...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Bom resto de semana, caro Miguel.
Abraço.
Se a rua falasse todo o mundo seria mais justo
EliminarObrigado pela presença Jaime. Abraço
Julgamentos não são pertinentes quando vemos alguém assim, pelas ruas. É certo que mencionou o nascer do dia, mas vejo a tristeza da mulher com outros olhos, olhos de necessidades não satisfeitas, de um seguir que a lugar algum parece levá-la. Belo! Abraço.
ResponderEliminarFico sempee maravilhado com suas analises reflexivas e corretas
Eliminar😃
Obrigado de novo pela presença