2020/11/27

Giz

 Não sei porque as memórias crescem,

Enquanto me esforço por encolher mãos,

E pés,

E passadas já dadas mas nunca registadas,...


Tudo se desfaz se não for concretizado,

Nem satisfeito com o apagador de giz da nossa escola de emoções,...


Podia continuar por tanto tempo,

Neste jogo ridículo de puxa metaforas incisivas,

Mas não vale a pena,

O meu passo será sempre inferior a todas as pernas que já tive




4 comentários:

  1. Há memórias reais e há memórias do que nem sequer foi vivido, sendo estas alimentadas pelo mundo do sonhar. Creio que o tamanho do passo não é aferido pela distância que ele cobre. Belo!

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    1. O tamanho do passo é aferido pelas nossas expetativas.
      Pelo que guardamos connosco
      😊
      Obrigado pela presença

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  2. Só a imaginação não conhece barreiras nem limitações.
    Abraço.
    Juvenal Nunes

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pela presença e comentário, Juvenal.
      Volte sempre que quiser
      :-) Abraço.

      Eliminar

Acha disto que....

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